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      Ro Andrioli: Cultura Veneziana em risco. Fim das gôndolas?

      Rosangela AndrioliRosangela Andrioli
      novembro 5, 2017
      Itália Mia!, Variedades
      2 Comentários
      2
      Ro Andrioli: Cultura Veneziana em risco. Fim das gôndolas?

      Quem nunca teve vontade de passear pelos belos canais de Venezia em uma gôndola? 

      Vocês sabiam que estas belas e românticas embarcações correm o risco de desaparecer?

      Venezia chegou a ter sete mil gôndolas, mas hoje as gôndolas que circulam pelos canais da cidade não ultrapassam 433.

      Parece que as embarcações mais modernas e menos custosas estão ameaçando a fabricação artesanal destes barcos.

      As elegantes gôndolas são produzidas por um orgulhoso grupo de artesãos que lutam para perpetuar os métodos de construção das lendárias embarcações desta bela cidade.

      Leva -se pelo menos dois meses para construir uma gôndola com as 280 peças de vários tipos de madeira, como carvalho, mogno, nogueira, cerejeira e olmo, que atingem um preço por volta de 38 mil euros. A madeira é tratada por quase um ano, até que se torne flexível para tomar a forma assimétrica de uma banana que permite ao gondoleiro guiá-la em linha reta. Os construtores de gôndolas praticam por anos até começar a fabricar os barcos, feitos de acordo com o peso de cada gondoleiro.

      Hoje, a fabricação da maioria das gôndolas venezianas, são feitas pelo estaleiro Tramontin – chamado de “squero” no dialeto veneziano. O construtor de barcos Roberto Tramontin explica por que a empresa da família, fundada por seu bisavô em 1884, ainda fabrica a gôndola clássica.

      Ele diz que a gôndola é “como uma mulher, sem excesso de maquiagem, usando um belo vestido Armani preto, mas com um diamante no peito.”

      O veneziano explica que ainda constrói gôndolas pelo método antigo. Tudo é feito à mão.

      Camadas de verniz são aplicadas em toda estrutura do barco. A ornamentação, porém, foi limitada desde que o duque de Veneza condenou a decoração excessiva por volta de 1700. As luxuosas “felze”, pequenas cabines no convés, que protegiam passageiros da chuva, foram removidas.

      A peça de metal curvada na proa do barco e a cavilha do remo de madeira trabalhada, conhecida como “forcola”, são alguns dos sinais distintos dos poucos artesãos que continuam no trabalho.

      E quanto aos gondoleiros? Os gondoleiros estão por todas as partes em Venezia. Eles comunicam uns com os outros em dialeto e todos se conhecem. Por muitos anos, a licença para praticar a profissão era passada de pai para filho. O gondoleiro que não tinha filhos homens podia passar para um aprendiz em que confiava. Para ter a licença porém, o aprendiz ou o gondoleiro herdeiro tinha que passar por um teste de remo. Hoje, para tornar-se gondoleiro é necessário muito mais do que isso.

      Os aspirantes a gondoleiro devem fazer um curso onde aprendem história e a arte de Venezia, além de pelo menos uma língua estrangeira. Depois é necessário fazer um concurso público. Com a aprovação, o gondoleiro deve realizar um estágio com um profissional e depois deste período passa por uma prova prática com uma banca formada por outros gondoleiros. Passada esta etapa, ele finalmente obtém a licença e pode trabalhar oficialmente como gondoleiro.

      O valor para um passeio de gôndola pode custar de 80 a 100 euros. Sempre achei o preço um pouco salgado, mas depois de conhecer o processo de construção e as etapas para se tornar gondoleiro, compreendo melhor o custo.

      As gôndolas causam um efeito tão mágico nas pessoas, que muitos casais começam a namorar ou ficam noivos depois de um passeio. Tomara que o símbolo da cultura e romantismo veneziano sobreviva aos tempos modernos e à crise.

       

      *Fonte:

      http://italiaperamore.com/a-historia-da-gondola-de-veneza/

      https://oglobo.globo.com/boa-viagem/fabricantes-de-gondolas-de-veneza-lutam-para-manter-tecnicas-tradicionais-10487427

      http://evenice.it/venezia/storie-tradizioni/storia-della-gondola

      Tags : aprendiz, arte, artesão, carvalho, casamento, cerejeira, crise, cultura, embarcação, fabricação artesanal, gôndola, gondoleiro, história, Itália, italiano, língua estrangeira, madeira, mogno, mulher, namorar, nogueira, noivado, olmo, ornamentação, Remo, romantismo, tempos modernos, Tramontin, Veneza, Venezia, verniz
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      Rosangela Andrioli

      Formada em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Escolar pela Universidade São Marcos (UNIMARCO). Possui vasta experiência em sala de aula no ensino em Língua Estrangeira para adolescentes. Foi professora por 16 anos no Colégio Dante Alighieri. Também foi consultora do Instituto Eldorado e do Portal do Professor (Ministério da Educação). Possui especialização em didática na língua estrangeira pela UNIVERSITÀ DI SIENA, na Itália. Cursou especialização em Fundamentos da Psicanálise no Instituto Sedes Sapientiae. É diretora na Clínica de Acolhimento Psicopedagógico atuando na área de diagnóstico e intervenção de problemas de aprendizagem. É palestrante e formadora de docentes na área de psicopedagogia e estratégias de ensino-aprendizagem.

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      Comentários ( 2 )

      1. ResponderElizabeth Catta Preta
        6 de novembro de 2017 at 23:17

        Que maravilha é passear em uma gôndola!!! Agora, sabendo de todo trabalho e carinho com que elas são feitas, fiquei mais encantada. Espero que nunca acabem. Ro,obrigada pela nova aula. Bjs

      2. ResponderSergio Aquila
        12 de novembro de 2017 at 13:02

        Realmente são um símbolo (ou o maior deles) em Veneza, mas o custo do passeio é realmente alto, talvez um custo menor pudesse aumentar a quantidade de gondoleiros e estimular mais turistas a utilizarem as gôndolas.

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