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      Márcia Sakumoto: Templos e Santuários japoneses

      Márcia SakumotoMárcia Sakumoto
      junho 16, 2019
      Japão, Variedades
      0 Comentário
      6
      Márcia Sakumoto: Templos e Santuários japoneses

      No mundo inteiro podemos conhecer muito de um povo através das suas crenças. Visita aos Templos e Santuários japoneses está na maioria dos roteiros dos viajantes, uns imponentes outros mais simples, mas todos carregados de histórias.

      Visitar ou rezar em Templo Budista Otera ou Santuário Xintoísta Jinja chama-se Omairi.

      O xintoísmo não tem escrituras, nem dogmas, se baseia no princípio de que tudo na natureza tem espírito representado por uma divindade. A pureza é o principal princípio, os impuros desrespeitam os deuses. Por esse motivo não devemos visitar um Santuário se estivermos doentes, feridos, ou chorando, são considerados condições impuras.

      Na entrada chamada Sanmon é marcada por um Torii aquele nos curvamos e seguimos pelo portal que separa o mundo dos mortais (finito) ao mundo dos deuses (infinito). Seu coração deve estar harmonioso ao cruzar o Torii, por sinal de respeito devemos andar nas bordas do caminho, o centro é para os deuses. Ao passarmos o Torii, vamos para o ritual do Misogi, a purificação. Passando o portão encontramos uma fonte chamada de chozuya ou temizucha devemos lavar as mãos, depois enxaguar a boca usando uma das várias conchas hishaku com cabos extensos disponíveis para fazermos a purificação. Pegamos a concha de metal ou madeira com a mão direita, enchemos com água e derramamos a água na mão esquerda. Repita o processo trocando as mãos. Novamente passe a concha para a mão direita, mantenha a mão esquerda em formato de concha derrame a água na mão esquerda, leve a mão na boca enxague-a, lave a concha e devolva ao lugar onde encontrou.

      Atenção: nunca beba ou leve a concha hishaku até a boca, isso é considerado uma enorme falta de respeito. Esse processo precisa ser feito com apenas uma concha cheia, não podendo encher mais vezes a concha.

      Siga para o santuário, chegando lá você encontrará saisen hako, nessa enorme caixa deve-se fazer uma oferta normalmente com a moeda de 5 ienes, delicadamente insira na caixa. Se houver, siga para o sino que deve ser balançado através da corda por duas a três vezes, o que sinaliza aos deuses sua chegada. Bata duas palmas com as mãos em frente ao peito, reze e faça seu pedido, mantenha-a unida faça uma pausa de silêncio expressando gratidão, curve-se agradecendo aos deuses.

      No Templo Budista as mesmas regras do Santuário devem ser aplicadas, no entanto a forma de rezar é diferente. Curve-se, adentre pelo caminho lateral, faça a purificação e siga para queimar o incenso no incensário, mas nunca acenda seu incenso com auxílio dos outros incensos já acesos. Curve-se novamente e ofereça uma moeda, bata as palmas balance o sino entre sem os sapatos, ajoelhando em frente ao altar e reverencie e agradeça a BUDA.

      Após suas orações e pedidos podemos comprar amuletos tradicionais, os amamori para fortalecer seus pedidos, pedir proteção na gestação, segurança no trânsito etc. Os EMA são placas de madeiras onde escrevemos os desejos para serem enviados aos deuses, deixamos pendurados nos santuários.

      Os Shuin são carimbos oferecidos nos Templos e nos Santuários, são lembranças oferecidas por ter ido ao templo ou santuário. O Hamaya são flechas sagradas que funcionam um pouco diferente, para os japoneses as flechas são amuletos adquiridos para espantar os maus espíritos. Na virada do ano depois de adquirir a sua devemos levar para casa e garantir a proteção da família. No próximo ano novo queimamos no próprio santuário, assim a proteção deve ser renovada todos os anos. Normalmente esse ritual é feito por residentes no país, cada morador segue uma lista na qual determina o Santuário ou Templo mais próximo da sua casa que ele deve frequentar, inclusive nos rituais de ano novo Oshougatsu, tem um texto sobre isso que escrevi aqui no portal (clique aqui para ler).

      O omikuji na tradução literária é a loteria sagrada, uma grande sensação entre os turistas, pois é uma tirada de sorte, com uma moedinha de 100 ienes, mais ou menos R$3,55 você tira um papel enroladinho de uma urna, onde está escrito sua grande benção, muita benção, meia benção, pouca benção, quase benção ou maldição, pequena maldição, quase maldição, meia maldição ou grande maldição. Os conselhos normalmente são sobre sorte, saúde, vida, relacionamentos, desejos, viagens etc. O omikuji prediz a chance das pessoas ou a esperança delas de se tornar real. Em caso de sorte leve com você o papel, em caso de maldição espete-o em um pinheiro, normalmente no jardim do lugar sempre tem, e amarre em uma corda pendurada nos santuários ou templos facilmente encontradas. Mas se você quiser tirar o conselho no omikuji sem ir ao templo ou santuário é possível pela internet, procure omikuji online.

      Os santuários e templos japoneses são irresistíveis, principalmente para uma boa fotografia com características bem nipônica de recordação e com essas dicas você pode ir além de fotos. Podemos nos permitir passar por novas experiências, quando se trata de visitar um templo ou um santuário japonês, pelo menos conseguimos saber como não desrespeitar uma crença.

      Até domingo que vem com mais Japão!

      Sayonara

      Tags : amuleto, benção, Buda, budismo, conselho, crenças, desejos, deuses, divindade, dogma, escrituras, espírito, finito, fonte, gratidão, harmonia, impuro, incenso, infinito, Japão, japoneses, maus espíritos, mortais, natureza, orações, pedidos, princípio, pureza, purificação, rezar, ritual, santuários, sino, sorte, templos, turistas, viajantes, xintoísmo
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      Márcia Sakumoto

      Brasileira filha de pai japonês e mãe gaúcha. Entre idas e vindas sua história com o Japão já dura 12 anos. Atualmente está há 7 anos seguidos em terras nipônicas, onde vive com sua família e trabalha. Vai trazer toda semana novidades e histórias do seu cotidiano.

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