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      Mamãe também tem um brinquedinho

      Paty MoraesPaty Moraes
      junho 14, 2017
      Mulher
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      7
      Mamãe também tem um brinquedinho

      Na manhã do Dia dos Namorados, as amigas solteiras estavam lamentando e/ou comemorando, as casadas, comemorando e/ou lamentando, e eu… não sei até agora resumir. Chorando? Sim! Rindo? Também!

      Acordamos cedo em casa, mas era a vez do meu marido levar nossa filha à escola. Beijinho e eu voltei a dormir. Acordei segundos depois ouvindo uma confusão e levantei com meu marido à beira da cama segurando “nosso brinquedinho” na mão.

      – Ela (nossa filha, de 12 anos) pegou isso (ele segurou chacoalhando no alto) e estava lá no quarto dela!, ele disse.

      Eu olhei, esfreguei os olhos, não consegui pensar muito e ri por dentro. Quis soltar um “mamãe também brinca”. kkkkk… Fiquei muda por alguns segundos e tudo bem! Ainda bem que não era nada escondido do meu marido – ao contrário, ele conhece o dito cujo de, digamos, outros carnavais.

      O tempo fechou em casa! Ele falando pra ela sobre pegar as coisas das pessoas e não devolver, pegar as coisas das pessoas e não pedir. Até falou sobre pegar coisas íntimas das pessoas como se alguém pegasse o diário dela e o lesse. Mas não sei exatamente o que ela entendeu, seja do que ele falou ou do que ela achou, pegou e não devolveu.

      Eles saíram e fui mandar uns emails, fazer uns telefonemas, ri alto algumas vezes e não toquei no objeto.

      Algumas horas depois, fui buscá-la na escola. No caminho,  pensei no que diria, em coisas do tipo: tenho que enfatizar que não se pode mexer no que não é nosso, tenho que explicar o que era aquilo, tenho que proibi-la por algum tempo de pegar roupas e sapatos no meu guarda-roupa como castigo… e tenho que esconder melhor as coisas a partir de agora, p***a!

      Parei o carro na frente da escola e ela entrou. Dirigi um pouco, comecei a falar – e a chorar! Não conseguia parar de chorar. Minha voz sumiu, não conseguia pensar! Me veio um misto de vergonha, um lamento misturado com receio de ter perdido minha intimidade e de um certo orgulho com medo de ela ter se tornado uma mocinha de fato, do tipo curiosa e destemida, que encontra algo assim e pega.

      Já havíamos conversado sobre masturbação, mas, desta vez foi diferente porque o foco não era apenas ela e suas experiências: eu também havia sido “descoberta”. Me julguem, ou me ajudem, mas não consegui formular muita coisa nesses dois dias.  Conversei tudo que consegui, mas, definitivamente, não estava preparada para isso. E quem está?

      No fim, pode ser que o mix de emoções tenha explodido por eu ter achado que seria mais fácil pra mim falar sobre sexo e prazer com a minha filha do que foi pra minha mãe na minha adolescência. Fail!

      Cheguei até a trocar umas mensagens no zap com uma amiga (abaixo) e foi hilário. Pensei que poderia ter sido bem pior e a minha filha ter pego e levado o objeto para a escola, confundindo o tal com um “brinquedo de criança”.

       

      Tags : bate papo, brinquedinho, casamento, Dia dos Namorados, diário, escola, família, filha, intimidade, mamãe, marido, mulher, namoro, objeto, risadas
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      Paty Moraes

      Paty Moraes

      Jornalista e agitadora cultural, Paty Moraes foi repórter em rádios como Jovem Pan e Band, videorrepórter na TV Cultura e passou por empresas como Globo.com, Editora Globo, Caras e Portal iG, onde atuou como editora de lifestyle, TV e Cultura. Sócia-fundadora do Baixo Elevado Project, Paty é casada, mãe e se divide entre tudo o que quer fazer e tudo o que precisa... e faz questão de arrumar tempo para cada coisa!

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