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      Lordello:A teimosia do idoso que não quer usar bengala

      Jorge LordelloJorge Lordello
      janeiro 21, 2019
      Segurança
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      Lordello:A teimosia do idoso que não quer usar bengala

      Quantos casos o leitor já soube de idosos que levaram tombos, normalmente em casa, ocasionando quebra de uma das pernas ou até mesmo problema sério na bacia do fêmur que os levou a ter dificuldades para andar novamente? Eu mesmo, além de conhecer alguns, tive um amigo próximo que passou por essa lamentável situação.  

      Um levantamento divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde revela que quatro idosos morrem por dia no Estado de São Paulo por causa de quedas, muitas vezes dentro de casa.

      Esse tipo de problema acontece, infelizmente, em quase todas as famílias, mas a boa notícia é que podemos fazer a prevenção e assim aumentar a qualidade de vida de nossos entes queridos com idade avançada e que já apresentam os primeiros problemas para se locomover.

      O uso de bengala é primordial para dar mais equilíbrio e sustentação a idosos, principalmente àqueles que estão com peso acima do ideal, sentem tonturas ou apresentam desequilíbrio, fraqueza nas pernas e etc.

      É importante que os idosos entendam que a bengala é o grande aliado para aqueles com alguma dificuldade de locomoção, pois com esse instrumento ortopédico, de baixo custo, é possível prevenir quedas e fraturas.

      Mas a maior dificuldade das famílias é convencer o idoso a usar, pois, para alguns, usar bengala é admitir problemas de locomoção e dependência das pessoas.

      Mas por que muitos idosos ficam tão teimosos?

      Um dos motivos é que o idoso acredita que possui bagagem de vida muito maior do que o familiar que quer impor modificações em sua rotina de vida, ou seja, o pensamento é mais ou menos assim:

       “Eu criei esse meu filho e agora ele quer dar palpite na minha vida, ora bolas”.

      Outro aspecto é não querer dar o braço a torcer ao aceitar conselho de alguém próximo. A pessoa com idade avançada passa a cultivar a “rotina” como estilo de vida, passando a ser refém dela.

      Também colabora com a teimosia o fato de o idoso sentir que está perdendo o controle da sua vida ou perdendo um pouco de sua autonomia. Na tentativa de mostrar aos familiares que continua muito bem de saúde, recusa o uso da bengala.

      Poderia elencar outras razões para a teimosia dos idosos, mas o fato que norteia este artigo é que temos que zelar pela segurança de nossos entes queridos, e um dos fatores principais nesse sentido é criar condições preventivas contra quedas, que, dependendo da gravidade, podem levar a total imobilidade.

        Mas por que é tão importante o uso da bengala?

      Porque melhora o equilíbrio e auxilia a compensar as deficiências de força e agilidade. Aumenta a segurança ao andar e, consequentemente, reduz drasticamente o risco de quedas ao solo e ainda diminui de 20% a 25% o peso descarregado em um membro. As bengalas são usadas, na grande maioria, na mão contralateral ao membro afetado, ou seja, geralmente, deve ser posicionada no lado oposto ao pé, perna ou quadril com limitação de mobilidade.

      Segure a bengala com a mão que estiver no mesmo lado de sua perna boa. Parece absurdo, mas é a maneira correta de usar. Se sua perna esquerda estiver machucada, você deve segurar a bengala na mão direita. Se sua perna direita estiver machucada, segure a bengala em sua mão esquerda.

       Quais os tipos de bengalas existentes à venda no mercado ortopédico?

      As mais comuns são:

      1) Bengala Tradicional: geralmente feita de madeira, é mais leve que as demais e de custo menor. Tem apenas uma base de apoio.

      2) Bengala com 4 Pontas: geralmente feita de alumínio, tem ajuste de altura e apresenta 4 pontos de apoio ao solo, aumentando, assim, a base de suporte. Outro ponto importante a ser observado, é que esse tipo de bengala fica em pé sozinha quando não está sendo utilizada, deixando as mãos do usuário livres para outras funções.

      Independente do material e formato utilizado, as bengalas são fabricadas no tamanho padrão de 90 a 93 cm. As de madeira podem ser cortadas no comprimentos adequado à pessoa que vai utilizar. As de alumínio são mais leves e possuem regulagem de altura, o que pode compensar o fato de serem um pouquinho mais caras. 

       Qual a altura certa para a bengala?

      A altura da bengala não é questão de preferência, mas condição necessária ao melhor suporte e conforto do usuário. É importante consultar um fisioterapeuta para determinar o comprimento correto e as melhores estratégias para usar o instrumento.

      De qualquer forma, o comprimento correto da bengala, geralmente, é cerca de metade da altura do usuário usando calçados. Se sua bengala for muito baixa será preciso curvar-se para alcançá-la. Se for muito alta, será necessário inclinar-se sobre seu lado lesionado para usá-la.

      Como subir escada com bengala?

       Coloque uma mão no corrimão e a bengala na outra. Dê o primeiro passo com a perna forte e traga a perna lesionada até o mesmo degrau. Repita esse movimento até subir totalmente a escadaria.

      Mas como descer a escada usando bengala?

      Ponha uma mão no corrimão e coloque a bengala na outra. Dê o primeiro passo com a perna lesionada e a bengala ao mesmo tempo e desça sua perna forte. Repita essa estratégia até descer toda a escada.

      Lembre-se que a pressa é a inimiga número 1 da segurança pessoal!!

      Tags : agilidade, autonomia, bengala, dependência, desequilíbrio, equilíbrio, estilo de vida, fisioterapeuta, fraqueza, fratura, idade, idoso, idosos, imobilidade, locomoção, prevenção, queda, quedas, saúde, Secretaria Estadual de Saúde, Segurança, SUS, teimosia, tombos, tontura
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      Jorge Lordello

      Jorge Lordello

      Apresentador do programa Operação de Risco na RedeTV, todo sábado ás 22h15 Comentarista de Segurança Pública e Privada do RedeTV News Escritor Internacional Palestrante e Conferencista Pesquisador Criminal Conhecido na mídia como Doutor Segurança

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