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      Lilian Schiavo: Teto de vidro

      Lilian SchiavoLilian Schiavo
      dezembro 15, 2017
      Empreendedorismo Feminino, Variedades
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      1
      Lilian Schiavo: Teto de vidro

      Descobri que nós temos um olhar seletivo, enxergamos o que queremos e não o que é a realidade.

      Como assim? Simples, percebi que numa mesma situação eu tive um olhar e sensações diferentes.

      Sou engenheira de segurança e quando fiz o curso há 30 anos atrás me lembro que éramos 5 mulheres e 32 homens, no início ficávamos retraídas mas com o decorrer do tempo você se acostuma e nem percebe que é minoria.

      O problema é que eu me acostumei tanto com isso que depois passei a achar normal estar num meio predominantemente masculino e durante toda a minha vida profissional nunca me senti diferente ou discriminada por ser mulher.

      Até que ontem algo diferente aconteceu! Fui assistir uma palestra e quando cheguei percebi que só tinha homens!!! Justo agora que estou numa organização que defende os direitos das mulheres e participo de eventos de associações femininas. Comecei a falar sobre igualdade de gêneros e obtive duas respostas antagônicas. Primeiro, um jornalista que falou que talvez eu não tivesse percebido, mas  nesse tipo de evento sempre houve predominância masculina e que a raridade era ter uma mulher presente. Entretanto, outro empresário disse que acredita que, em pouco tempo, as mulheres dominariam o mundo, pois estamos em toda a parte. Argumentei com ele que, segundo um cálculo elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, a igualdade de gêneros será alcançada em 170 anos.

      Todos concordavam que as mulheres são maioria nas universidades e alguns empresários diziam que a maior parte dos seus funcionários era do sexo feminino. Então, lembrei do fenômeno do “teto de vidro” que limita a ascensão das mulheres em postos de alto comando.

      É como se uma barreira invisível as impedisse de ultrapassar um determinado patamar. Ao observamos as empresas, percebemos que até um nível de gerência média não há dificuldade de ascensão mas galgar a presidência exige um esforço muito maior para elas.

      Numa pesquisa realizada pelo Korn/Ferry International, perguntaram para as executivas mulheres qual era o maior obstáculo que elas precisaram ultrapassar para alcançar o sucesso. A resposta mais ouvida foi o fato de ser mulher. Que tristeza!

      Algumas citaram que no mundo corporativo elas são discriminadas, então passam a seguir o modelo masculino tentando ter uma postura agressiva, imitando o modo como eles agem. Imagine se nos pegam chorando? E, pior ainda, se perceberem que somos sensíveis?

      Acredito que este seja um grande erro, nós temos nosso modo de agir e o famoso sexto sentido. Devemos usar nossas qualidades como pontos fortes, somos capazes de realizar muitas tarefas ao mesmo tempo e também somos mais detalhistas.

      Lembrei que quando tinha 34 anos assumi meu primeiro cargo de diretoria e quando chegava para uma reunião era comum perguntarem se eu era a secretária e a que horas o diretor chegaria. Confesso que isso nunca me abalou, pois para mim ser secretária nunca foi demérito, então eu sorria e dizia que estava ali como diretora imaginando que a estranheza era causada pela pouca idade.

      O conceito de “teto de vidro” já tem mais de 20 anos e ainda não conseguimos romper essa barreira invisível, fiquei indignada e também ciente que talvez eu tivesse passado esse tempo com um olhar anestesiado, sem perceber o que acontecia ao redor.

      Espero ter conseguido abrir seus olhos também para que possamos pensar em ações que transformem essa realidade, precisamos transpor este obstáculo invisível que nos impede de crescer.

      Tags : ações, ascensão, crescimento, direitos, diretora, discriminação, empreendedorismo feminino, homem, igualdade de gêneros, indignação, minoria, mulher, mundo corporativo, obstáculo, olhar, olhar seletivo, pontos fortes, postura, profissão, realidade, sensações, sensibilidade, sexto sentido, sucesso
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      Lilian Schiavo

      Lilian Schiavo

      Arquiteta formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, bacharel em administração hospitalar pelo IPH - Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento Hospitalares e pós graduada em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Grande experiência em administração na área da saúde, diretora do Sindicato dos Hospitais, juíza classista na Justiça do Trabalho e voluntária em ONGs. Atual presidente da OBME- Organização Brasileira de Mulheres Empresária.

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