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      Lilian Schiavo: Os meses coloridos do ano

      Lilian SchiavoLilian Schiavo
      outubro 6, 2017
      Empreendedorismo Feminino, Variedades
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      Lilian Schiavo: Os meses coloridos do ano

      Acabou o setembro amarelo, entramos no outubro rosa e depois vem o novembro azul.

      Difícil ficar imune a campanhas como essas que vem se solidificando e nos fazem pensar no assunto, nem que seja por um minuto, enquanto passamos pelos edifícios e monumentos iluminados com lâmpadas coloridas.

      Em setembro, participei do Ciclo de Palestras sobre Empoderamento Feminino com o tema “Suicídio e Feminicídio”. Não sei se vocês sabem, mas o Setembro Amarelo é uma campanha mundial para conscientização sobre a prevenção do suicídio que surgiu nos Estados Unidos a partir de um casal que perdeu seu filho, um jovem aparentemente feliz que cometeu suicídio.

      A OMS (Organização Mundial da Saúde), segundo um relatório de 2014, apontou o Brasil como o 8º país com a maior taxa de suicídios, fazendo mais vítimas que a AIDS e o câncer entre os jovens. A campanha visa alertar as pessoas  e quebrar o silêncio.

      Falar de assuntos incômodos é um tabu, a pessoa se isola num casulo e, por vergonha, pode deixar de emitir sinais de socorro. Cabe à família e amigos identificar o problema e buscar auxílio médico e psicológico.

      Agora, imagina uma empresária de sucesso, ex-miss Brasil, cantora, apresentadora, escritora de livros e palestrante falando sobre suicídio e depressão. Lá estava ela, uma mulher linda que levou a coroa e a faixa de Miss diante de uma plateia de um congresso sobre Empoderamento Feminino.

      Pensei, estou no lugar errado! Vou ter uma aula sobre elegância, auto-estima, dicas de beleza… então ela conta que passou seis anos numa cama por causa da depressão. Nesse tempo, aprendeu a ser a comandante do barco da vida, retomou o leme e partiu para novos caminhos. Ela disse que, durante o trajeto, se apoiou no cajado da fé para seguir adiante.

      É inimaginável o número de mulheres empresárias ou empreendedoras que sofre de depressão, síndrome de pânico e outras patologias. Elas enfrentam a doença de forma corajosa e honesta. Percebo que elas expõem mais as dificuldades, os medos e inseguranças do que os homens e isso facilita a procura por atendimento psicológico.

      A palestra proferida por uma advogada foi sobre Feminicídio, um termo de crime de ódio baseado no gênero, amplamente definido como o assassinato de mulheres. É o assassinato de uma mulher motivado por ódio, desprezo ou sentimento de posse.

      Atualmente temos tido notícias sobre crimes ou abusos  diariamente, e o Brasil ostenta segundo pesquisa da ONU, a vergonhosa 5ª posição como país mais violento do mundo contra as mulheres,  antecedido por El Salvador, Colômbia, Guatemala e Rússia. Em março de 2015 a lei do feminicídio foi sancionada no Brasil classificando o crime como hediondo e identificando 3 agravantes (durante a gestação, até 3 meses após o parto da vítima e ou cometido contra a mulher com menos de 14 anos) que podem aumentar a pena até duas vezes superior em relação ao homicídio comum. Confesso que desconhecia o teor desta lei e considero a divulgação dela de suma importância para todas as mulheres.  Esta lei é um grande avanço na defesa dos direitos das mulheres.

      Esta advogada contou que uma colega de profissão, jovem e bem sucedida, tinha acabado de ser homenageada num evento sobre feminicídio, e foi assassinada pelo ex-marido na frente do filho pequeno.  A avó está cuidando da criança que precisa de acompanhamento psicológico. A violência física, verbal ou psicológica está presente em todas as classes sociais e bem mais perto do que imaginamos.

      Relatos de abusos e violência são comuns e precisam ser denunciados para que haja uma mudança na sociedade. Lembrando que agressões verbais podem ser praticadas contra as mulheres no ambiente de trabalho e se manifestam através de atitudes preconceituosas ou sexistas.

      Em outubro temos o Outubro Rosa, um movimento mundial para a prevenção do câncer de mama que teve início nos Estados Unidos na década de 1990, enfeitando as cidades com laços rosas. A campanha foca na necessidade do diagnóstico precoce através de autoexames e mamografias para auxiliar na luta pela cura. O INCA ( Instituto Nacional de Câncer) aponta que quando descoberto inicialmente a chance de recuperação total é de 95%.

      Em novembro, temos a campanha Novembro Azul, direcionada à conscientização da sociedade, e em especial dos homens, a respeito de doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata.

      Em vista de tudo isso, reflito sobre amigas empresárias ou empreendedoras que estão no topo do sucesso, são referências, ícones de elegância, detentoras do saber ou parte da elite do país. Elas também passaram por situações de doenças, humilhação, vergonha ou derrota. Ao olhar para elas percebo que o mundo as vê imaginando uma vida fácil e confortável sem saber o quanto custou para cada uma chegar aonde está, cada uma com uma história de superação e resiliência incrível. A verdade é que não há conquistas sem lutas.

      O que quero dizer é que se você quiser, independente da sua situação atual, tudo é possível. Acredite!

      Levanta e vai buscar o seu sonho…

      Você é capaz!

      Somos mulheres e somos guerreiras!

      Tags : autoexame, auxílio médico, campanha, câncer de mama, câncer de próstata, conscientização, coragem, crime, depressão, empoderamento feminino, empreendedorismo feminino, empresária, feminicídio, gênero, guerreira, INCA, mamografia, mulher, Novembro Azul, OMS, ONU, Organização Mundial de Saúde, Outubro Rosa, prevenção, resiliência, setembro amarelo, sociedade, sonho, sucesso, suicídio, superação, violência
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      Lilian Schiavo

      Lilian Schiavo

      Arquiteta formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, bacharel em administração hospitalar pelo IPH - Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento Hospitalares e pós graduada em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Grande experiência em administração na área da saúde, diretora do Sindicato dos Hospitais, juíza classista na Justiça do Trabalho e voluntária em ONGs. Atual presidente da OBME- Organização Brasileira de Mulheres Empresária.

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