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      Lilian Schiavo: Como se tornar um voluntário

      Lilian SchiavoLilian Schiavo
      dezembro 23, 2018
      Empreendedorismo Feminino, Variedades
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      Lilian Schiavo: Como se tornar um voluntário

      Alguém me perguntou como se tornar um voluntário… levantei a cabeça e olhei firme nos olhos da pessoa.

      Isso lá é pergunta que se faça?

      Acredito que você não se torna voluntário, você nasce!!

      Sabe aquele comichão que você tinha quando  era criança e encontrava uma caixa cheia de gatinhos e levava para casa? Provavelmente você continua fazendo isso até  hoje, anda na rua e presta atenção se alguma caixa tem ruído ou movimento. A esta altura, você já salvou centenas de animais.

      Ou quando você se revolta e resolve pegar um barco para limpar o oceano? Cuidado, pode ser que volte para a praia com mais de uma tonelada de lixo… é sério, tenho uma amiga que cuida das águas no mundo e de vez em quando organiza um mutirão de limpeza do mar. É impressionante a quantidade de resíduos sólidos que ela recolhe, são toneladas!

      Pode ser que você resolveu angariar livros e incentivar a criação de bibliotecas em lugares remotos, ir para a África e trabalhar como voluntário numa missão,  ou será que você resolveu entrar numa comunidade indígena e lutar pelos seus direitos?

      Tenho amigos que se dedicam a causas voltadas para a inclusão e diversidade,  fazem trabalhos fantásticos, difíceis de acreditar! Outro dia estive numa exposição de arte onde todos os participantes apresentavam algum tipo de deficiência.  Vi fotos incríveis tiradas por um cego, pinturas lindas feitas com a boca, esculturas e desenhos produzidos por deficientes neurológicos ou com síndrome de down.

      Uma outra amiga estilista se dedica aos que ela chama de invisíveis: presidiários, mães com filhos com síndromes raras, moradores de comunidades em situação de alta vulnerabilidade, viciados em drogas, moradores de rua, pessoas com dificuldades de locomoção e  pacientes psiquiátricos. Ela pesquisa fios sustentáveis, faz botões ecológicos com sementes, borra de café e outros materiais e também ensina e capacita pessoas para alta costura. Olhar o avesso de suas roupas é entender o cuidado nos detalhes, a busca pela perfeição.

      Uma produção de altíssimo nível,  difícil de se encontrar, uma beleza que transcende a estética e atinge a alma, amolece o coração.

      Há tanto para se fazer!

      São tantas as causas que podemos abraçar, tantos motivos que nos deixam indignados e prontos para a ação.

      Outro dia, um amigo me apresentou como ativista e preciso confessar que foi a primeira vez que ouvi alguém me definindo assim, fiquei com um orgulho imenso,  percebi que ele falava a verdade, luto por várias causas que me incomodam, que não me deixam calada, que me movem.

      Conheço e circulo por diversas ONGs e associações do terceiro setor, minha missão é conectar pessoas para que atinjam seus objetivos.

      Fazer parte deste grupo de malucos que trabalham sem receber remuneração, mas que ganham algo muito mais prazeroso.

      Sabe aquele dia que você acorda deprimido, sem querer sair da cama? Pode acontecer de eu passar na sua casa e te buscar para entregar brinquedos para crianças com câncer.  Duvido que você não acorde para a vida, para ver um sorriso de verdade, ingênuo e esperançoso.

      Segundo a Organização das Nações Unidas, voluntário é o jovem ou adulto que, devido ao seu interesse pessoal  e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar social ou outros campos.

      No início,  o voluntariado se resumia em ações de benemerência onde as famílias mais privilegiadas ajudavam os mais necessitados, também era comum encontrar voluntários da área da saúde formando forças tarefas para cuidar de feridos de guerra.

      Este enfoque assistencial  foi sendo substituído e hoje falamos em responsabilidade social, movimentos de agentes transformadores, educadores ambientais, impacto social e troca de saberes.

      Atualmente podemos cursar pós-graduação,  mestrados e doutorados específicos para o Terceiro Setor, podemos nos tornar especialistas em captação de recursos, sustentabilidade e meio ambiente.

      Você pode se tornar uma militante, uma defensora das mulheres, das minorias, dos que não são ouvidos. Pode se tornar uma porta voz de seus anseios.

      Focar em um de vários segmentos existentes,  como proteção dos animais, da Floresta Amazônica,  do bioma…

      O importante é que você descubra qual a causa que vai abraçar, e quando isso acontecer, leve muito a sério.

      Já fui voluntária num abrigo para menores e a única coisa que eles não suportavam era ouvir promessas não cumpridas. Se você prometer que na semana que vem você retornará com um pacote de biscoito por favor cumpra o prometido, são crianças e adolescentes cansados de ouvir mentiras, que precisam começar a confiar em pessoas e acreditar que promessas são cumpridas.

      Ao se tornar voluntário, existem regras a seguir, cumprimento de horários e tarefas, é como trabalhar numa empresa, a diferença é que o pagamento não é em dinheiro,  é em amor, aprendizado e amadurecimento.

      Tudo isso vale muito a pena!

      ” A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana. “
      Franz Kafka
      Tags : Ação, agentes transformadores, amadurecimento, amor, anseios, aprendizado, ativista, benemerência, captação, causas, dedicação, defensor, dignidade, diversidade, empreendedorismo feminino, esperança, espírito cívico, impacto social, inclusão, indignação, meio ambiente, militante, minorias, missão, necessitados, objetivos, ong, Organização das Nações Unidas, porta voz, recursos, remuneração, responsabilidade social, solidariedade, sustentabilidade, tempo, terceiro setor, voluntário
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      Arquiteta formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, bacharel em administração hospitalar pelo IPH - Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento Hospitalares e pós graduada em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Grande experiência em administração na área da saúde, diretora do Sindicato dos Hospitais, juíza classista na Justiça do Trabalho e voluntária em ONGs. Atual presidente da OBME- Organização Brasileira de Mulheres Empresária.

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