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      Lilian Schiavo: A força da união

      Lilian SchiavoLilian Schiavo
      novembro 10, 2017
      Empreendedorismo Feminino, Variedades
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      Lilian Schiavo: A força da união

      Como presidente de uma organização não governamental participo de muitas palestras e eventos para mulheres, nós somos a OBME- Organização Brasileira de Mulheres Empresárias  e representamos o Brasil na FCEM- Femme Chefs D’Enterprises Mondiales, uma associação fundada em 1945 na França pela Madame Yvonne Foinant, fabricante de ferro que precisou assumir a gestão da empresa numa época em que as mulheres precisavam de autorização para movimentar contas bancárias e ela precisava pagar os funcionários e fornecedores, era o período da guerra e muitos pais, maridos e filhos não voltaram para casa, então ela se uniu a outras mulheres empresárias. Atualmente a FCEM está presente em 120 países e conta com mais de 5 milhões de associadas nos 5 continentes.

      Nossos objetivos são desenvolver a iniciativa empresarial feminina, aumentar a visibilidade das mulheres , promover solidariedade , sororidade, intercâmbio de experiências, facilitar o desenvolvimento de negócios, a cooperação e o comércio, incentivar a criação de empresas por mulheres empreendedoras, o crescimento e fortalecimento de atividades culturais, comerciais e profissionais das mulheres.

      Esta semana participei de um evento e percebi uma movimentação atípica das mulheres em associações, é impressionante ver a necessidade da união num momento tão difícil como este onde as mulheres estão perdendo postos de trabalho, são  vítimas de crimes e abusos, são discriminadas e violentadas nos seus direitos e à medida que isto acontece há um fortalecimento das organizações femininas.

      Estamos nos unindo para sermos porta voz dos nossos anseios e necessidades!

      Numa palestra sobre a mídia e as várias formas de corrupção contra a mulher fui surpreendida com fatos que passam desapercebidos por nós. A jornalista salienta que a decisão do que vai ser noticiado nos veículos da imprensa falada ou escrita é determinada por grupos específicos. Segundo monitoramento do “Repórteres sem Fronteiras” os proprietários das emissoras de rádio, televisão e imprensa pertencem a grupos políticos, religiosos e do mercado financeiro.

      Ela iniciou sua vida profissional nos anos 70 quando a mulher abria as portas na profissão de jornalista com um empurrão, um chute para abrir seu espaço, falando para o patrão que ninguém iria perceber que ela tinha filhos, pois não iria faltar se ele tivesse febre, que não se importava se ganhasse menos, desde que pudesse exercer sua profissão. Tempos difíceis mas que não impediram que ela conquistasse seu lugar e hoje ela ocupa o cargo de editora de uma grande revista feminina.

      Como se dá a corrupção contra a mulher na imprensa?

      Quando uma mulher é estuprada e procura uma delegacia de polícia e a notícia de um “suposto” estupro fortalece a cumplicidade masculina , como se fosse necessário uma longa investigação antes da afirmação do crime cometido. Primeiro vamos ver como ela estava vestida, que horas aconteceu o crime, vai que ela saiu de uma balada bêbada e usando roupas diminutas ou porque ela deu ou aceitou carona? É inadmissível que exista esta falta de respeito com a vítima.

      Durante a greve das esposas dos policiais em Vitória, no Espírito Santo, as mulheres foram tachadas pela imprensa como “marionetes dos maridos” e “histéricas”, quando na verdade elas foram um exemplo de organização e força. Estas mulheres passavam fome e algumas delas foram presas durante o período de greve. A imprensa e o governo não conheciam a realidade destas mulheres que viam seus maridos saindo para trabalhar em condições precárias e com nenhuma perspectiva de melhora. Pela primeira vez, elas se sentaram numa mesa de negociação e durante longas 12 horas permaneceram lá, algumas com bebês no colo, incansáveis e determinadas.

      Quando Michelle Bachelet tomou posse na ONU Mulheres, fez um levantamento dos tratados de paz e constatou que em apenas 16 deles havia uma mulher na mesa de negociação. É preciso ressaltar que as mulheres são propagadoras da paz, pois são as maiores vítimas das guerras, elas perdem os pais, maridos, filhos e são vítimas de abusos sexuais pelos soldados.  Como é possível não ter mulheres nas mesas para a discussão da paz?

      Por que as mulheres da Rocinha não são chamadas para discutir qual a necessidade local? Elas são responsáveis pela educação dos filhos, muitas são chefes de família e poderiam sugerir medidas para combater a violência. Elas são mães e certamente almejam um futuro melhor para seus filhos.

      As mulheres precisam ser ouvidas, a corrupção contra elas existe quando elaboram a política pública para elas sem a sua participação efetiva.

      No empreendedorismo feminino tenho visto o crescimento e a criação de inúmeras associações voltadas para as mulheres e isto me deixa muito esperançosa.  As mudanças econômicas e as iniciativas do governo para facilitar a abertura de novas empresas criaram um verdadeiro exército de mulheres que estavam fora do mercado de trabalho, eram autônomas ou queriam iniciar um negócio próprio. Segundo o Sebrae e o Dieese existem 7,5 milhões de mulheres empreendedoras. Dá para imaginar a força desta união?

      Se você é ou quer ser uma empreendedora aproveite a força destes grupos, é possível divulgar o seu produto, participar de cursos e palestras, aumentar sua rede de contatos, externar suas dúvidas e principalmente enfrentar os desafios com o apoio de várias pessoas.

      Ser parte de um todo é aprender a dividir para somar, você cresce mais rápido e alcança seus objetivos com a torcida do grupo.

      Uma vez ouvi que mulheres não são unidas, isto é uma inverdade!  Dizer que mulheres são invejosas e competitivas é uma visão deturpada construída para nos enfraquecer. Convivo com mulheres que dividem seus sonhos, preocupações, conquistas e segredos e sinto como se fôssemos uma grande família. Sororidade nos define!

      Sororidade é a união e aliança entre mulheres, baseado na empatia e companheirismo, é olhar com solidariedade e sentimento de amizade, é a prática do feminismo baseado em relações positivas e alianças.

      É reconhecer na outra mulher as suas dores, fraquezas, dificuldades, qualidades, força e compreender que não devemos ter um olhar com pré-julgamento.

      Lembro sempre de uma história que diz que ao calçar os sapatos do outro você pratica respeito e empatia.  Você se coloca no lugar dele e sente como é sua vida e sua visão do mundo.  

      Somos diferentes umas das outras e aí está a nossa riqueza! Minhas amigas tem qualidades incríveis e conto com elas para me ajudarem, somos complementares e obtemos sucesso na nossa união.

      O nosso lema é: “Sozinhas invisíveis, juntas invencíveis!”

      Tags : companheirismo, conquistas, cooperação, corrupção, crime, direitos, empatia, empreendedorismo feminino, empresária, experiências, feminismo, força, fortalecimento, iniciativa, intercâmbio, mercado de trabalho, mulher, negócios, OBME, ONU Mulheres, organização, organizações femininas, paz, pré-julgamento, preocupações, profissão, solidariedade, sonho, sororidade, trabalho, união, violência, visibilidade
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      Lilian Schiavo

      Lilian Schiavo

      Arquiteta formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, bacharel em administração hospitalar pelo IPH - Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento Hospitalares e pós graduada em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Grande experiência em administração na área da saúde, diretora do Sindicato dos Hospitais, juíza classista na Justiça do Trabalho e voluntária em ONGs. Atual presidente da OBME- Organização Brasileira de Mulheres Empresária.

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