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      Lilian Schiavo: A arte japonesa de se reinventar e perseverar

      Lilian SchiavoLilian Schiavo
      setembro 22, 2017
      Empreendedorismo Feminino, Variedades
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      Lilian Schiavo: A arte japonesa de se reinventar e perseverar

      Um dos desdobramentos da crise econômica que assolou o nosso país foi o alto índice de desemprego. Pesquisas apontam que no primeiro semestre o número de microempreendedores individuais ultrapassou 900.000.

      Um comercial de uma máquina de cartões mostra uma carteira de trabalho dentro de uma gaveta e diz: “Pode ter sido escolha sua ou pode ter sido a crise. O fato é: você virou empreendedor e esta é a sua carteira de trabalho.”

      Empreender para alguns significa sobreviver! É a única saída!

      Converso com muitas mulheres que se tornaram empreendedoras por diversos motivos.  Uma separação conjugal, a necessidade de mudança causada por demissão do emprego ou queda nas vendas de produtos ou serviços ou a possibilidade de entrar no mercado de trabalho depois de ter criado os filhos e precisar de uma renda extra.

      Destaco as principais dificuldades que as mulheres empreendedoras enfrentam: acesso a linhas de crédito, jornada dupla de trabalho, baixa auto estima, falta de confiança, medo, sentimento de culpa por não conseguir dedicar mais tempo aos filhos.

      Apesar do cenário atual, convivo com empreendedoras que afirmam que nós mulheres somos diferentes! Encontramos água no deserto, força aonde não imaginamos, possuímos uma criatividade inacreditável e somos capazes de nos reinventar diariamente.

      Kintsugi é a arte japonesa de reparar uma cerâmica quebrada usando resina de laca e ouro em pó para preencher as rachaduras. No final do século XV, o xogum Ashikaga Yoshimasa enviou uma de suas cerâmicas favoritas para conserto, mas não ficou satisfeito com o resultado, pois  tinha sido feito com grampos de metais que resultou num desastre estético. Então pediu aos artesãos japoneses que criassem uma técnica para remendar as cerâmicas.

      Os artesãos, praticantes do desapego e aceitação, criaram a técnica que valoriza esteticamente as peças reparadas e remetem a questões como a transitoriedade e a impermanência.

      É uma lição para que deixemos de pensar no passado, pois ao falar em transitoriedade lembramos que não somos, mas estamos num cargo ou função e essa situação pode mudar. Também impede que queiramos voltar ao passado pois a peça quebrada vai voltar obrigatoriamente diferente, ela vai voltar mais valorizada e mais bela do que antes.

      Pode acontecer que neste exato momento você está passando por uma situação muito difícil e até desesperadora, mas assim como a cerâmica quebrada, o conceito de impermanência vai agir sobre a sua vida e a menos que você não faça nada, o que é improvável pois estamos falando de mulheres empreendedoras que tem coragem, sua vida vai mudar!

      Os objetos tinham as peças quebradas preenchidas por ouro que formavam desenhos únicos, transformando estas peças em obras de arte. Na verdade as cerâmicas quebradas ficavam mais bonitas do que a original.  O preenchimento com fios de ouro faziam as peças serem mais valorizadas e raras.

      Assim é conosco também, passamos por adversidades que nos quebram e nos deixam em pedaços, mas diante dessa situação vamos usar a técnica do kintsugi e fazer desta nova etapa da nossa vida uma oportunidade de crescimento. Para ser uma empreendedora é necessário se imbuir de muito conhecimento técnico, disciplina, trabalho e fé.

      A coluna de hoje é para que você entenda que as quedas vão te deixar mais fortes, você vai aprender com seus erros  e vai se orgulhar das cicatrizes que acumulou com o tempo.

      Cada nível da sua vida exigirá uma nova versão de si mesma.

      Não tenha medo,  não se deixe paralisar diante das dificuldades. Siga em frente, mantenha a esperança e acredite sempre!

      Cito algumas frases para te inspirar:

      “A persistência é o caminho do êxito.” Charles Chaplin

      “A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.” Oliver Goldsmith

      “Mesmo desacreditado e ignorado por todos, não posso desistir, pois para mim, vencer é nunca desistir.”

      Escrevi esta coluna após mais uma semana de notícias sobre a corrupção no país. Dói pensar que o dinheiro desviado poderia ter sido usado na educação, saúde, saneamento básico, segurança e outras necessidades da população. Estive numa palestra proferida por uma mulher, Procuradora da República e Coordenadora do Núcleo de Combate à Corrupção -NCC/SP e ouvi que a mudança só será alcançada quando todos nós enquanto sociedade civil nos mobilizarmos para juntos lutarmos para um Brasil mais digno.

      Para entendermos a dimensão da situação atual , hoje a principal preocupação da população é com a corrupção! Depois aparecem a saúde, segurança e educação.

      Como mulheres, ensinamos nossos filhos a caminhar e nesse aprendizado eles caem várias vezes enquanto nós os incentivamos a levantar novamente e andar. A mudança do país começa com a educação e o exemplo que damos aos nossos filhos para que as futuras gerações sejam lembradas como a geração da ética em contraponto ao famoso jeitinho brasileiro.

      “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.” Nelson Mandela

      “Escrita em chinês, a palavra crise é composta de dois caracteres. Um representa o perigo e o outro representa a oportunidade. Em uma crise, esteja consciente do perigo, mas identifique a oportunidade.” John F. Kennedy

      Que sejamos como cerâmicas quebradas e reconstruídas pela técnica do kintsugi, vamos seguir com esperança, renascidos do sofrimento com mais força e mais beleza!

      Tags : adversidades, arte, artesão, carteira de trabalho, cerâmica, cicatrizes, coragem, corrupção, criatividade, crise econômica, desemprego, dificuldades, educação, empreendedorismo, empreender, esperança, impermanência, kintsugi, mercado de trabalho, Mulheres, oportunidade, ouro, passado, reinventar, transitoriedade
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      Lilian Schiavo

      Lilian Schiavo

      Arquiteta formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, bacharel em administração hospitalar pelo IPH - Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento Hospitalares e pós graduada em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Grande experiência em administração na área da saúde, diretora do Sindicato dos Hospitais, juíza classista na Justiça do Trabalho e voluntária em ONGs. Atual presidente da OBME- Organização Brasileira de Mulheres Empresária.

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