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      Flávia Raucci: Estação de Monta

      Flávia RaucciFlávia Raucci
      setembro 14, 2018
      Cavalos, Variedades
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      Flávia Raucci: Estação de Monta

      Você já ouviu falar em “Estação de Monta”?

      Estação de Monta é um período pré determinado para o acasalamento entre garanhões e éguas. É a primeira medida a ser implantada num haras que tenha interesse em alcançar elevada qualidade na sua produtividade.

      Para os equinos, a luz está diretamente associada à reprodução, e é na primavera que temos os dias mais longos do ano, onde as éguas tendem a “ciclar”. Por isso, também é conhecida como estação ovulatória.

      A temperatura do ambiente e a nutrição também influenciam na ovulação das éguas. A primeira ovulação pode ser atrasada, caso a temperatura do ambiente esteja muito baixa. Já, os animais que recebem dietas ricas em proteína, por exemplo, exibem aumento da secreção de FSH (hormônio da fertilidade) e ovulam 3 a 6 semanas mais cedo do que animais submetidos à alimentação de baixa qualidade.

      É importante que o criador fixe no calendário do haras a entrada da primavera para dar início a sua estação de monta.

      Desta forma, os nascimentos acontecerão no início do verão e em datas bem próximas. Neste período, as pastagens são mais ricas e o clima ameno ajuda na sobrevivência dos recéns-nascidos.

      Ma quais são as possibilidades de se realizar a cobertura de éguas?

      – Cobertura a campo: onde o garanhão vive normalmente solto com as éguas, determinando ele mesmo o momento e a frequência dos saltos é a mais natural e, obviamente, não depende de conhecimento ou ajuda humana para ser levada a termo. No entanto, ela praticamente não é utilizada na criação intensiva de cavalos, limitando-se a raças que ainda vivem em estado semi-selvagem.

      – Cobertura em piquete: consiste em colocar a égua solta num piquete pequeno, depois conduzindo a ela o reprodutor, que também será solto. Os animais serão separados novamente assim que a cobertura tiver sido realizada. Esta pode ser uma boa opção quando as pessoas envolvidas não tiverem experiência na condução de garanhões durante o ato de monta. No entanto, é importante que ambos os animais sejam experientes e que a égua esteja realmente em fase de aceitação do macho. O coice de uma égua pode inutilizar um reprodutor, ou mesmo causar-lhe uma fratura, ou ainda traumatizar um reprodutor jovem, que posteriormente poderá se recusar a efetuar novos saltos.

      – Cobertura à mão: é a mais utilizada nos haras; nela a égua é contida com cabresto, e o garanhão é conduzido até ela, numa guia ou corda longa presa ao cabresto ou à embocadura. É o método mais seguro quanto à prevenção de acidentes, porém exige bastante experiência da pessoa que estiver conduzindo o reprodutor. Devemos evitar que a cobertura se torne um “evento”, com a presença de espectadores curiosos e barulhentos, que deixarão os animais mais nervosos e agressivos. Devemos reduzir o número de pessoas presentes ao mínimo indispensável, e elas devem se comportar com o máximo de silêncio e tranquilidade. Quando a égua não se encontra no mesmo local em que o garanhão, existem ainda, uma outra possibilidade:

      – Coleta de Sêmen e Inseminação artificial: a técnica oferece grandes vantagens ao criador, como por exemplo, um maior número de nascimento de descendentes no ano com seleção da melhor genética do próprio haras ou até de outros criatórios. Para realizarmos a coleta, o garanhão monta em uma égua no cio contida no tronco ou em um manequim apropriado, do mesmo tamanho da égua, para evitar os animais se machuquem. O sêmen então é coletado, através de uma vagina artificial, que contém um copo para depósito de líquido.

      O sêmen pode ser utilizado a fresco, resfriado ou congelado. O material de maior qualidade é o sêmen fresco, mas dura por pouco tempo nestas condições. Então, quando o sêmen é enviado a curtas distâncias é preciso resfriá-lo, diluindo-o em meios específicos e colocando-os em caixas de transporte adequadas. Dependendo da caixa e da temperatura de refrigeração, o sêmen pode durar em média de 24 a 48 horas. Já o sêmen congelado é muito utilizado em casos em que os animais estão distantes e o material precisa ser transportado e longas distâncias. O planejamento e um bom manejo, com o auxilio de um médico veterinário, garantem resultados positivos na reprodução dos cavalos. Por isso, é sempre muito importante consultar um especialista no assunto para que os resultados ocorram de acordo com as nossas expectativas e, depois de 11 meses de gestação, tenhamos novas vidas e alegrias.

      Até a semana que vem, com mais cavalos em nossas vidas!!!

      Tags : acasalamento, cabresto, cavalos, coice, criador, égua, embocadura, equinos, fertilidade, garanhão, genética, haras, inseminação artificial, monta, ovulação, pastagens, piquete, reprodução, reprodutor, sêmen, veterinário
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      Flávia Raucci

      Flávia Raucci

      Empresária, formada em Psicologia e Propaganda & Marketing, está à frente da Divulgação, Canal de Vendas, Promoção de Eventos e Coordenação de Workshops de um dos melhores e mais conhecidos Haras do Brasil: o famoso "Haras Três Rios". Sua relação com os cavalos vem de longa data! Há mais de 40 anos a família Raucci vem criando cavalos da raça Mangalarga no interior de São Paulo, sempre mantendo um excelente nível de seleção e criação. Aqui ela contará histórias sobre o mundo dos cavalos, seus criatórios, criadores, profissionais da área , novidades do mercado, cursos, eventos e curiosidades sobre este animal que atrai e encanta a todos!

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