• Home
  • Contato
Ir para...
    Luiz Andreoli Luiz Andreoli
    • Home
    • Perfil
    • Colunistas
      • Luiz Andreoli
      • Ana Maria Lessa
      • Ane Bueno
      • Arthur Gimenes Prado
      • Cássio Manga
      • César Romão
      • Dayanna Paiva
      • Edson Andreoli
      • Eduardo Kacic
      • Fabio Muniz
      • Fabíola Calixto
      • Fernando Calmon
      • Imaculada So
      • Iramaia Loiola
      • João Eduardo Dmitruk
      • Jorge Lordello
      • Juliana Oliveira
      • Kacau
      • Lilian Schiavo
      • Márcia Sakumoto
      • Milena Wydra
      • Paty Santos
      • Rachid
      • Regina Pitoscia
      • Rodrigo Donati
      • Sônia Pezzo
      • Sueli Oliveira
      • Valéria Gimenes
    • Esportes
    • Entretenimento
      • Variedades
    • Saúde
    • Gastronomia
    • Moda
    • Galeria
      • Livros
      • Fotos
    • Contato
    Ir para...

      Fernando Calmon: Prevaleça o bom senso

      Fernando CalmonFernando Calmon
      fevereiro 7, 2018
      Carros, Variedades
      0 Comentário
      0
      Fernando Calmon: Prevaleça o bom senso

      O programa Inovar-Auto vigorou entre 2012 e 2017. Teve um viés protecionista e outro indutor de melhorias técnicas para diminuir consumo de combustíveis. Mesmo tendo dificultado as importações de veículos, há considerações a fazer.

      Quando se planejou aquele regime, o mercado brasileiro havia passado a quarto maior do mundo e, assim, altamente atraente. O real tão valorizado em relação do dólar quase anulava a “proteção” de 35% do imposto de importação, alíquota máxima acordada na OMC (Organização Mundial do Comércio). Apesar de protestos justos dos importadores sem fábricas aqui, curiosamente apenas quase quatro anos depois houve iniciativas de alguns países de questionar o Inovar-Auto na OMC. Na prática, de pouco adiantou, pois o programa já chegava ao fim. Em outras palavras, a demora em reagir representou apenas vista grossa consentida.

      Enquanto a burocracia interna também atrapalhava, sobraram como pontos positivos os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, além de um muito bem sucedido esforço induzido para reduzir o consumo de combustíveis de todos os veículos comercializados no País. Introduziu-se o conceito bem interessante de aumento de eficiência energética, medido em mjoules/km por modelo, que compatibilizou diferenças entre gasolina e etanol.

      Os resultados foram muito bons. Na média entre 40 marcas comercializadas no País, o ganho no consumo médio ponderado foi de 15,4%. Segundo cálculos do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, os compradores de veículos leves passaram a economizar R$ 7 bilhões por ano em combustíveis e evitaram emitir 1 milhão de toneladas por ano de gás carbônico (CO2).

      Houve também estímulo fiscal: redução de 1 ponto percentual do IPI (até 2022) para os fabricantes que chegassem a até 18,8% de economia. Sete alcançaram a meta-desafio: Audi, Honda, PSA, Mercedes-Benz, Renault, Toyota e VW. Duas, Chevrolet e Ford, superaram os 18,8% e ganharam 2 pontos percentuais de IPI.

      A General Motors informou à Coluna que, na média, os carros de todas as marcas produzidos no Brasil evoluíram, em cinco anos, mais do que nos últimos 20 anos quanto à economia de combustível. No caso específico do Onix, modelo mais vendido no País, a evolução em cinco anos foi de quase o dobro em relação ao seu antecessor, o Corsa, produzido de 1994 a 2016 (23 anos).

      Esse cenário deveria servir de base ao Rota 2030, novo programa esperado para o final de fevereiro. A indústria automobilística representa em torno de 4% do PIB brasileiro e recolhe 10% de todos os impostos. Só este dado representa uma distorção marcante. O que se discute, ainda, é um incentivo de R$ 1,5 bilhão por ano dentro de um universo de renúncia fiscal na economia brasileira que alcançou R$ 277 bilhões em 2015. O Governo Federal já diminuiu, de forma acertada, aquele montante.

      Precisaria prevalecer, agora, o bom senso. Nova rodada de melhoria de eficiência energética será exigida dos fabricantes por mais 10 anos, em dois períodos quinquenais. É preciso continuar a investir em pesquisa e desenvolvimento. Sem nenhum incentivo, esse esforço sai do Brasil para o exterior. Simples assim.

      RODA VIVA

      FORD mostrou seu novo aventureiro Ka Freestyle com cinco meses de antecedência de sua chegada ao mercado. É um hatch de visual mais arrojado que a atual versão Trail e altura de rodagem um pouco maior. A fábrica não informou o trem de força, porém a coluna adianta: motor 1,5 L tricilindro (nacionalizado já a partir de março) e câmbio automático de seis marchas.

      ANO de 2018 começou com crescimento acima do esperado. Sobre janeiro de 2017 cresceram as vendas (23,1%), produção (24,6%) e exportações (23,6%). Os estoques, por razões sazonais, ficaram no mês passado em 38 dias, pouco acima do ideal (30 dias) e do considerado normal (35 dias). Algumas previsões de vendas em 2018 subiram para mais 15%.

      MOTOR V-6 turbo (dupla voluta) de 354 cv e nada menos que 51 kgfm de torque garante ao SUV Audi SQ5 acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 5,4 s. Preço também é desafiador – R$ 397.400 – mas inclui sistema de som 3D, projeção de informações no para-brisa, tração 4×4 permanente, rodas de 20 pol., recursos de condução semiautônoma e até porta-copos climatizado.

      PRIMEIRA impressão é a que fica. Toyota não aceitou o adágio popular e melhorou níveis de acabamento e equipamentos do Etios. Tanto hatch quanto sedã começam a superar a fase inicial ruim. Parte mecânica nunca sofreu críticas. Ainda assim, os dois modelos receberam opção de caixa automática de quatro marchas, a preço competitivo e uso convincente no dia a dia.

      HONDA tratou de repaginar o City, na versão 2018, para enfrentar tempos de concorrência com Virtus e Cronos. Para-choques dianteiro e traseiro, grade, lanternas e faróis de LED, airbags laterais de série e nova central multimídia para Android Auto e Apple CarPlay são as principais mudanças. Preços vão de R$ 60.900,00 (câmbio manual) a R$ 83.400,00 (câmbio CVT).

      Tags : burocracia, carros, combustíveis, consumo, desenvolvimento, eficiência energética, etanol, exportação, gás carbônico, gasolina, hatch, importação, indústria automobilística, Inovar-Auto, IPI, Ka Freestyle, motor, OMC, pesquisa, produção, Rota 2030, veículos, vendas
      Compartilhar :
      • Facebook
      • Twitter
      • Google+
      • Pinterest
      • Linkedin
      • E-mail
      Fitness: 5 erros do treinamento funcional
      Próximo artigo
      Fitness: 5 erros do treinamento funcional
      Gio Giacomini: Dicas para manter a disposição no Carnaval
      Artigo anterior
      Gio Giacomini: Dicas para manter a disposição no Carnaval
      Fernando Calmon

      Fernando Calmon

      Fernando Calmon, engenheiro e jornalista especializado desde 1967, quando produziu e apresentou o programa Grand Prix na TV Tupi (RJ e SP) até 1980. Foi diretor de redação da revista Auto Esporte (1976/82 e 1990/96), editor de Automóveis de O Cruzeiro (1970/75) e Manchete (1984/90). Produziu e apresentou o programa Primeira Fila (1985/94) em cinco redes de TV. Sua coluna semanal sobre automóveis, Alta Roda, começou em 1999. É publicada em uma rede de cerca de 90 jornais, revistas, portais, sites e blog por todos o País. Diretor de redação da revista Top Carros. Correspondente para a América do Sul do site Just-auto (Inglaterra). Em abril de 2015, eleito o mais admirado jornalista automobilístico do país por um júri de mais de 400 jornalistas e assessores do setor. Exerce consultoria técnica em automóveis, em assuntos de mercado na área automobilística e também em comunicação.

      Posts relacionados

      • Segurança, Variedades março 1, 2021

        Jorge Lordello: Celular caiu na

        Jorge Lordello: Celular caiu na água, o que fazer? 
        Espiritualidade em Pauta, Momento de Reflexão março 1, 2021

        Fabio Muniz: Gênesis em 5

        Fabio Muniz: Gênesis em 5 minutos!
        Cadê minha advogada?, Variedades fevereiro 28, 2021

        Milena Wydra: Apenas uma pausa

        Milena Wydra: Apenas uma pausa
      • A Psicóloga, Variedades fevereiro 28, 2021

        Lilian Schiavo: Lugar de mulher

        Lilian Schiavo: Lugar de mulher
        Querido Vinho, Variedades fevereiro 27, 2021

        Iramaia Loiola: Qual a temperatura

        Iramaia Loiola: Qual a temperatura correta para degustar o QueridoVinho?
        Fitness, Variedades fevereiro 27, 2021

        Edson Andreoli: Como treinar as

        Edson Andreoli: Como treinar as panturrilhas?

      Deixe um comentário

      Clique aqui para cancelar a resposta.

      Slideshow

      • Jorge Lordello: Celular caiu na água, o que fazer? 
        Segurança, Variedades março 1, 2021
        Jorge Lordello: Celular caiu na
      • Fabio Muniz: Gênesis em 5 minutos!
        Espiritualidade em Pauta, Momento de Reflexão março 1, 2021
        Fabio Muniz: Gênesis em 5
      • Milena Wydra: Apenas uma pausa
        Cadê minha advogada?, Variedades fevereiro 28, 2021
        Milena Wydra: Apenas uma pausa
      • Lilian Schiavo: Lugar de mulher
        A Psicóloga, Variedades fevereiro 28, 2021
        Lilian Schiavo: Lugar de mulher
      • Crítica: Knocking (Knackningar) | 2021
        Cinema fevereiro 27, 2021
        Crítica: Knocking (Knackningar) | 2021

      Tags

      A Psicóloga Arquitetura Arte Bem-estar Bendito Pão Boulangerie Cadê minha advogada? Carros Cavalos Cinema Circuito ABC Criando Sorissos Cultura E aí, doutora? Elas no Esporte Empreendedorismo Feminino Equilíbrio Esportes Estilo & Imagem Fisio Fitness Gastronomia Humor Imóveis Itália Mia! Japão Maternidade Moda Motivação Mulher Mundo Pet Mundo Teen Nossa Língua Olimpíadas 2016 Pet Planejamento Financeiro Portal News Querido Vinho Saúde Segurança Sexo Só Esporte Variedades Vinhos É da Sua Conta

      cadastre-se

      Copyright 2017 Luiz Andreoli