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      Fabíola Calixto: Educação na era digital – conheça as mudanças e as tendências.

      Fabíola CalixtoFabíola Calixto
      fevereiro 16, 2021
      Transformação Digital, Variedades
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      Fabíola Calixto: Educação na era digital – conheça as mudanças e as tendências.

      Por Fabíola Calixto e Rodrigo L.P de Queiroz Telles

      Não é à toa que esse tema da transformação digital é apaixonante para mim, pois explora muitas áreas do conhecimento. Uma delas envolve a Educação, seja ela à distância, seja presencial.

      Desde meados dos anos 2000 estou envolvida na área da educação com projetos de inclusão digital para crianças e jovens, seja através de projetos sociais de inclusão digital ou pesquisando sobre novas tecnologias para o tema, que culminou com uma premiação nacional pela fundação Getúlio Vargas (FGV) com um Trabalho de Conclusão de Curso com o tema “Educação a Distância Acessível, Colaborativo e Sustentável” em 2017. Com estas experiências, pude perceber o quanto a educação transforma e faz diferença na vida das pessoas, pois amplia horizontes, oportunidades, derruba muros e constrói pontes.

      A partir dessa premiação, nasceu o desejo de empreender na área de educação online e explorar os recursos tecnológicos na educação, isso me levou a implantar o departamento de Conteúdos para EaD da Universidade São Francisco, e após essa experiência, pude crescer em 2020 criando a 1a. Plataforma com recursos de acessibilidade digital para EaD, com a Todos EaD .

      Sem querer, acabei tendo o timming perfeito, pois considerando que as instituições de ensino fecharam com o início da pandemia, foi uma grande vantagem frente a outras empresas ter tido o aprendizado e me aprofundado sobre o impacto da transformação digital na educação, pois vejo o quanto as instituições, mesmo após um ano de lockdown na educação, ainda estão engatinhando nesse quesito…

       A transformação digital não está relacionada apenas à área de tecnologia da informação, os seus impactos estão em todas as esferas, seja no setor público ou privado, a educação está presente em ambas, e não pode ser ignorada ou aguardar, pois a perda no processo de desenvolvimento, principalmente das crianças, é inestimável.

      E foi pensando na união da tecnologia com a educação que criei este artigo para mostrar para você os impactos da tecnologia na educação e o que será tendência daqui para frente.

      O que é transformação digital e qual o impacto na educação?

      A transformação digital pode ser compreendida como um processo de melhoria de uma determinada atividade por meio de recursos tecnológicos.

      Esse movimento já é amplamente discutido no mercado corporativo, mas seus reflexos vão além. Hoje, a sociedade como um todo já passa por profundas mudanças causadas por essa nova era da tecnologia, o Hibridismo é uma tendência que já vinha sendo estudada, por exemplo, e principalmente nesta fase que o distanciamento social é obrigatório, a educação, como qualquer outra atividade, está sendo fortemente impactada pelas facilidades que o digital oferece.

      No entanto, ainda existe muita resistência a esse modelo de educação quando comparado com o modelo de ensino tradicional, mas seja qual for o ambiente, presencial, híbrido ou puramente online, é importante colocar a tecnologia para trabalhar ao nosso favor.

       

      Quais são os impactos da tecnologia na educação?

      Com a grande influência do mundo digital, surgiu a necessidade de adotar processos educacionais em níveis cada vez mais personalizados.

      Sendo assim, um dos maiores benefícios do uso da tecnologia é proporcionar essa adequação tão importante.

      Estamos vivenciando a educação 4.0, os estudantes precisam estar preparados para o mundo quando terminarem seus estudos.

      Como será a realidade desse mundo? As profissões que hoje existem ainda serão as mesmas? As habilidades que hoje desenvolvemos talvez não irão suprir as necessidades do futuro. Então se não adaptarmos o ensino à nova realidade de acesso à informação interconectividade e mudanças mais ágeis, não estaremos cumprindo o papel de educar corretamente para essa nova realidade e a do futuro.

      Darei exemplos de alguns conceitos e pesquisas que estão em uso ou sendo discutidas hoje dentro da Educação 4.0, mas antes, te pergunto:  você sabe o que significa educação 4.0?

      O que significa Educação 4.0?

      Na 4ª. revolução industrial, as tecnologias são somadas no intuito de dinamizar os processos em todos os segmentos da educação, utilizando tecnologias como: a Inteligência Artificial, a Internet das Coisas, os robôs, chatbot, etc.

      Nesse conceito, cada estudante é capaz de trilhar o próprio caminho com uma autonomia cada vez maior, pois a utilização de Big data Analitics determina o que é mais relevante em áreas específicas de conhecimento para o desenvolvimento das suas habilidades.  Isso faz com que o aluno reforce os estudos onde encontra mais dificuldades, e esse processo contínuo por toda sua jornada escolar consequentemente o deixará mais preparado para o mercado de trabalho.

      Diversas iniciativas nessa área hoje já recebem apoio de instituições como Harvard, MIT, Facebook, Google etc, e visam também o fortalecimento das microcertificações — Pois através delas os estudantes se especializam em áreas do conhecimento específicas através de pequenos módulos de aprendizagem que podem ser acessados pela rede, sem a necessidade de mediação de outra instituição de ensino. Isso já é uma prática no mercado corporativo.

      No entanto, os benefícios vão além. No ambiente escolar, por exemplo, é possível trabalhar com o que os especialistas chamam de shadow school.

      Estamos falando de processos e vivências que muitas vezes passam despercebidos pela direção e pelos professores. Com esse conhecimento em mãos, é possível construir um ambiente mais agradável e atrativo para os alunos.

      Toda mudança desse nível traz alguns riscos. A principal desvantagem hoje é a necessidade de dar início a esse processo com agilidade e efetividade. A tecnologia já é uma realidade em nossas vidas, mas ainda tem sido ignorada ou “proibida” em algumas escolas, o que só tem afastado o interesse dos alunos, pois cria um ambiente que não condiz com a realidade do dia a dia deles.

      Desde o início do desenvolvimento de nossa espécie, há 200 mil anos, que os processos de aprendizagem são inerentes ao ser humano. O Homo Sapiens prevaleceu às outras duas espécies, o Homo Erectus e o Homo neandertal. Somente por que seus meios de aprendizagem foram diferentes, adaptados às novas realidades, modificados com o tempo. Portanto, se trouxermos essa visão ao presente, veremos que, seja na escola, seja fora dela, os estudantes terão contato com a tecnologia e desenvolverão sua relação com o mundo digital e por meio dele. É preciso integrar essa realidade ao ambiente escolar e adequar as instituições de ensino às necessidades da vida em sociedade, para que os seus alunos sejam os “Homo Tec-Sapiens” ao invés de “Homo Tec-Neandertalens”

      E existem bons exemplos da transformação digital na educação, posso citar um processo feito em Londres, com um mini computador chamado BBC micro:bit.

      O dispositivo, que passa a ser de posse do estudante, tem o objetivo de permitir que ele desenvolva projetos com a tecnologia da Internet das Coisas (IoT). Ele pode, por exemplo, programar um jogo ou acessar programas, como um app que simula a planta de uma casa e que permite fazer verificações (se há ou não água e energia elétrica, por exemplo).

      O estudante trabalha em conjunto na escola, mas as invenções são dele e isso é levado para casa, integrando as famílias ao processo de aprendizagem. Mas mais importante que isso, é o fato de que o ensino é estendido à aplicação prática. O resultado desse processo é a sedimentação da inovação na escola, que demonstra na prática aos pais que seus filhos estão sendo capacitados em relação ao uso da tecnologia desde o início, dentro da realidade atual de todas as crianças que já nasceram na era dos computadores pessoais e celulares Smart.

      Outro exemplo já utilizado é o sistema de Indoor Position System (IPS), que é uma espécie de GPS interno da escola. Inserido em uma pulseira dada a cada aluno, ele permite localizar os alunos nas dependências do colégio. Ela também é utilizada para o controle de acesso, elimina a necessidade de chamadas nas salas, e o sistema também é responsável pelo pagamento do consumo na cantina, a retirada de livros na biblioteca etc.  Já existem colégios utilizando esse sistema no Brasil, como o Grupo Oficina do estudante, de campinas, SP, e você pode conhecer um exemplo prático disso no link.

      Como último exemplo, vale citar o trabalho do Grupo Positivo nesse contexto. Pioneiros, há mais de 20 anos, a empresa trabalha com o professor web, que fica online na internet à disposição dos alunos via chat. Hoje, as dúvidas podem ser reunidas em um grupo de discussão e acessadas por todos os alunos.

      Como começar esse projeto educacional?

      Existem diferentes processos e isso vai variar de acordo com a instituição, sua capacidade de investimento, etc, mas em linhas gerais podemos dizer que o primeiro passo é eleger o que podemos chamar de Embaixadores da inovação na escola — professores, coordenadores etc. — e capacitá-los. É necessário não só que eles aprendam sobre as tecnologias, mas que entendam a interação pedagógica e social dos estudantes com os dispositivos tecnológicos.

      Um erro bastante comum é a implementação do processo de tecnologia no sistema top-down, em que as decisões são simplesmente tomadas pela direção sem integrar os educadores na discussão. Geralmente o resultado é a substituição de uma ferramenta por outra, e não raro por diversas vezes, sem trazer inovações reais ao ensino. Trocar cadernos por tablets, por exemplo, não é mais que uma substituição do meio em que será escrito. Uma verdadeira inovação tecnológica é agregar ao tablet realidade aumentada, funções de interação em grupos online para trabalhos, entre outros exemplos.

      O segundo passo deve ser a pesquisa por parceiros que sejam a referência para o projeto como um todo. Utilizar um consultor eficiente nesse processo ajuda, pois ter um agente neutro que se preocupa com a efetividade da solução e que faz sentido para a escola, poupa muito tempo em reuniões e testes com empresas que querem simplesmente vender seus produtos.

      O projeto deve levar em conta o impacto e a relevância para a vida dos estudantes, ou seja, a escola precisa estudar a comunidade na qual está inserida, pensando de forma mais ampla. O impacto social e econômico tende a ser grande — e bastante positivo, no estudante e em sua família —, por isso é crucial planejar e gerenciar o processo levando em conta as necessidades dos envolvidos.

      Via de regra, esses processos tendem a ter uma duração de três a quatro anos. Por conta disso, a parceria deve ser pensada em médio e longo prazo.

      Adotando a tecnologia de forma gradativa, em pouco tempo os resultados serão notados e uma cultura de inovação surgirá.

      Concluindo, a transformação digital na educação já é mais que uma realidade, uma necessidade. E nos próximos anos, a presença da tecnologia atrelada aos ganhos educacionais será cada vez mais presente nas escolas — Mas é preciso estar preparado para essa mudança!

      Fabíola Calixto

      **O conteúdo e informação publicado é responsabilidade exclusiva do colunista e não expressa necessariamente a opinião deste site.

      Imagem: Freepik

       

      Tags : acessibilidade digital, Colaborativo e Sustentáve, EaD, ecursos tecnológicos na educação, educação 4.0, Educação a Distância Acessível, Educação na era digital, empreender, Hibridismo, impacto na educação, inteligência artificial, lockdown na educação, mercado corporativo, projetos de inclusão digital, setor público ou privado, tecnologia da informação, tecnologia na educação, Transformação Digital
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      Fabíola Calixto é graduada em Engenharia de Computação, possui MBA em administração de negócios com ênfase em Gestão de Marketing; Pós-graduada em administração de empresas ambas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), é empresária, fundou a Alavanka Digital há 5 anos e a Todos EaD há 2 anos. Atuou na área de Tecnologia e Comunicação e Inovação para o Governo Federal e Municipal. É referência hoje no Brasil quando o assunto é tecnologias com foco em Acessibilidade Digital.

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