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      Crítica: The Silence (2019)

      Eduardo KacicEduardo Kacic
      abril 9, 2019
      Cinema
      2 Comentários
      9
      Crítica: The Silence (2019)

      Este novo thriller The Silence (EUA, 2019), talvez seja o maior caso de plágio que não é plágio na história do cinema. Quem resolver assistir ao filme, provavelmente chamará a produção de uma imitação meia-boca de dois hits do gênero no ano passado, o excelente Um Lugar Silencioso (A Quiet Place), e o eficiente Bird Box, até agora o maior sucesso comercial da Netflix, detentora também deste The Silence. Vale ressaltar que você encontra as críticas campeãs de acessos na internet de Um Lugar Silencioso e Bird Box aqui no Portal do Andreoli.

      A questão é que, antes de considerar The Silence uma imitação, é preciso saber que na verdade, a história que deu origem ao filme foi publicada bem ANTES do lançamento de Um Lugar Silencioso (cuja trama é a mais semelhante), na forma do livro homônimo escrito por Tim Lebbon em 2015. O livro Caixa de Pássaros, escrito por Josh Malerman e que deu origem ao filme protagonizado por Sandra Bullock, foi publicado um ano antes, o que leva a crer que tanto The Silence quanto Caixa de Pássaros foram escritos na mesma época.

      Entretanto, depois do lançamento dos citados arrasa-quarteirões no ano passado, fica difícil não associá-los à este bem mais modesto The Silence, principalmente o tenso Um Lugar Silencioso, cuja sinopse é quase que praticamente a mesma: Em um mundo onde aterrorizantes criaturas caçam suas presas humanas através som, uma família cuja filha mais velha é surda, precisa lutar para sobreviver. Como já deu para perceber, o plot dos dois filmes é realmente idêntico, contudo, The Silence aos poucos trilha um caminho próprio, não tão inspirado como o filme de John Krasinski ou mesmo como Bird Box, mas que até prende a atenção com algumas passagens mais tensas e executadas com certa competência.

      Dirigido por John R. Leonetti, nome de certa bagagem dentro do gênero, primeiro com trabalhos como diretor de fotografia em filmes como Sobrenatural (Insidious, 2009) e Invocação do Mal (The Conjuring, 2013), e posteriormente como diretor do sucesso Annabelle (2014), The Silence centra sua história em Ally Andrews (Kiernan Shipka, da série O Mundo Sombrio de Sabrina), uma adolescente de 16 anos que perdeu sua audição aos 13, e que ao lado de sua família, luta para sobreviver em um mundo aterrorizado por uma espécie primitiva e mortal de criaturas que procriou por décadas na total escuridão de um vasto sistema se cavernas subterrâneas, e que caçam utilizando-se apenas de sua potente audição.

      Enquanto a família busca refúgio em uma espécie de santuário, eles começam a ponderar sobre que tipo de mundo estará esperando por eles quando finalmente puderem voltar, ao mesmo tempo em que descobrem a existência de um sinistro culto no local, que quer usar os aguçados sentidos de Ally como uma última esperança de sobrevivência.

      Conforme comentei, apesar de premissa praticamente idêntica à do filme Um Lugar Silencioso, The Silence começa a diferir um pouco do filme citado quando a família começa a interagir mais com todo o subtexto do santuário ao qual chegam em determinado momento do filme. Quando a narrativa transcorre no local, a produção passa a canalizar eventos semelhantes aos do citado Bird Box, e mais uma vez fica a impressão de se estar vendo um plot reciclado de bem pouca originalidade. O forte elenco de apoio ajuda, com nomes como Miranda Otto (da trilogia O Senhor dos Anéis); John Corbett (Casamento Grego), e principalmente o sempre ótimo Stanley Tucci (Spotlight: Segredos Revelados), mas é mesmo a bonitinha Shipka o principal chamariz da produção, que visivelmente se aproveita dos holofotes que estão voltados para a atriz depois de sua participação na série O Mundo Sombrio de Sabrina, um sucesso absoluto junto ao público jovem da Netflix.

      Resumindo, The Silence é um produto mediano, porém que com certeza fará bastante sucesso no streaming da Netflix, principalmente graças a seu elenco carismático e sua trama de fácil apelo junto ao público. Ainda assim, é impossível não sentir aquela sensação de comer um prato requentado não só uma, mas duas vezes, enquanto se assiste ao filme. Mas é como dizem… em Hollywood nada se cria, tudo se copia.

      The Silence estreia no catálogo da Netflix dia 10 de abril.

      Tags : A Quiet Place, Bird Box, cinema, Crítica de Cinema, Crítica The Silence, Filmes, Horror, John Corbett, John R. Leonetti, Kiernan Shipka, Miranda Otto, Movie Review, Movies, Netflix, Stanley Tucci, Suspense, Terror, The Silence, The Silence Review, Thriller, Tim Lebbon, Trailer, Um Lugar Silencioso
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      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic é roteirista de longa-metragens, crítico de cinema, palestrante e tradutor cinematográfico. Criador do extinto blog Gallo Movies, colaborou também com os blogs Formiga Elétrica, Filmes e Games, Humanoides e Mundo Blá! Hoje veste a camisa do Portal Luiz Andreoli com muito orgulho.

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      Comentários ( 2 )

      1. ResponderFabiano
        10 de abril de 2019 at 17:04

        O filme beira ao ridículo. Pessoas “gritando” por silêncio e disparando tiros para cima logo em seguida. Bela tentativa, mas ainda não foi dessa vez.

      2. ResponderThaísa
        27 de abril de 2019 at 00:30

        Um verdadeiro lixo. O Netflix está cada vez pior.

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