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      Crítica: The Quake (Skjelvet) | 2018

      Eduardo KacicEduardo Kacic
      novembro 30, 2018
      Cinema
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      6
      Crítica: The Quake (Skjelvet) | 2018

      Em 2015, o filme-catástrofe norueguês A Onda (The Wave), foi a sensação nas bilheterias do país, e seu sucesso acabou impulsionando o filme ao redor do mundo, à ponto de colocar seu diretor, Roar Uthaug, no mapa de Hollywood e posteriormente no comando do reboot da franquia Tomb Raider, protagonizado na versão de Uthaug por Alicia Vikander.

      A Onda é um filme bem bacaninha, mas que não traz nada que não tenhamos visto em inúmeros outros disaster movies americanos. A única grande diferença é justamente o fato de que A Onda é praticamente um disaster movie americano, só que sem ser americano. Este The Quake (Noruega, 2018), sequência do filme de 2015, basicamente recicla a narrativa do primeiro filme e apenas altera o tipo de desastre. Ao invés de um tsunami causado pela queda de uma montanha acima do fiorde de Geiranger, temos um violento terremoto cujo escopo de destruição é infinitamente maior, e por este e alguns outros motivos, o filme ganha em ritmo e tensão.

      The Quake segue na linha do “raio que cai duas vezes no mesmo lugar”, colocando o protagonista e salvador da pátria do primeiro filme, o geólogo Kristian Eikjord (Kristoffer Joner, de O Regresso e Missão Impossível: Efeito Fallout), novamente no centro da ação. Os anos desde o tsunami de Geiranger não foram gentis para nosso herói; ele pode até ter salvo centenas de vidas, incluindo sua família, mas a “culpa de sobrevivente” o abalou profundamente. Separado de sua família, vivendo de maneira depressiva, ele nem de perto parece o herói determinado a alertar o país sobre a tragédia iminente.

      Mas ei, um raio pode sim cair duas vezes no mesmo lugar, e Kristian mais uma vez precisa correr contra o tempo, quando faz a aterradora descoberta de que um massivo terremoto está prestes a atingir a cidade de Oslo. Ele sai em disparada na esperança de conseguir alertar as autoridades e o maior número possível de pessoas, e quando a ameaça realmente chega, Kristian embarca novamente em uma jornada para salvar sua família e quem aparecer no caminho, enquanto prédios desabam e fendas enormes se abrem no chão.

      A grande sacada deste The Quake, entretanto, é que ao invés de cair na papagaiada de filmes como 2012 ou o tenebroso Terremoto: A Falha de San Andreas, o filme procura caminhar o mais dentro da realidade possível. E é exatamente por isso que The Quake é tão divertido, e acaba até por ser superior ao primeiro filme. Substituindo Uthaug na cadeira de diretor, John Andreas Andersen (Aventura dos Sete Mares, 2014), constata que o que fez o primeiro filme funcionar foi o fato de que tratava-se de uma abordagem realmente bem norueguesa ao estilo americano de se fazer filmes-catástrofe.

      Aqui, o público sabe muito bem que haverá um terremoto, mas The Quake dribla a previsibilidade ao inserir quantidades insanas de tensão, principalmente antes da terra tremer pra valer. É claro que o pânico domina uma vez que rochas gigantes parecem cair do céu e prédios enormes começam a desabar, mas o filme capricha no núcleo narrativo que envolve Kristian e sua família, e também a personagem Marit (Kathrine Thorborg Johansen), a filha de um antigo colega de Kristian que já havia previsto a chegada de um grande terremoto à Oslo.

      Recheado de tensão seguida de massiva destruição, The Quake é passatempo ligeiro, porém extremamente bem conduzido, que se aproveita do ótimo ritmo do roteiro da dupla John Kåre Raake e Harald Rosenløw-Eeg, responsáveis também pelo roteiro de A Onda. Mesmo para aqueles que acharem a primeira hora do filme um tanto decepcionante, não se preocupe, a meia hora final deste The Quake é uma das mais alucinantes dos últimos tempos no cinema de ação e aventura. Prepare suas unhas, porque de certo você irá roê-las.

      The Quake não tem previsão de estreia nos cinemas brasileiros, e deve chegar ao país diretamente através de sistemas de streaming e VOD.

      Tags : A Onda, cinema, crítica, Crítica de Cinema, Crítica The Quake, Filmes, John Andreas Andersen, Kathrine Thorborg Johansen, Kristoffer Joner, Movie Review, Movies, Noruega, Review, Skjelvet, Skjelvet Review, Terremoto, The Quake, The Quake Review, The Wave, Trailer
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      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic é roteirista de longa-metragens, crítico de cinema, palestrante e tradutor cinematográfico. Criador do extinto blog Gallo Movies, colaborou também com os blogs Formiga Elétrica, Filmes e Games, Humanoides e Mundo Blá! Hoje veste a camisa do Portal Luiz Andreoli com muito orgulho.

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