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      Crítica: Seres Rastejantes (Slither)

      Eduardo KacicEduardo Kacic
      junho 6, 2017
      Cinema
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      6
      Crítica: Seres Rastejantes (Slither)

      Nas últimas semanas aqui mesmo no Portal do Andreoli, publiquei as críticas do elogiado arrasa-quarteirão da Marvel Guardiões da Galáxia Vol. 2 (Guardians of the Galaxy Vol. 2), e também do recente e violento thriller corporativo The Belko Experiment. O que estas duas produções têm em comum? Ambas tiveram a participação direta do cineasta James Gunn, que dirigiu e roteirizou as duas produções da franquia da Marvel, e no caso de The Belko Experiment, foi o responsável pelo roteiro da produção, deixando a direção para o australiano Greg McLean (da franquia Wolf Creek).

      Foi então que me deu o estalo de revisitar um pouco a filmografia de Gunn, um diretor e roteirista ainda jovem (51 anos de idade), e de estilo bastante arrojado e inventivo, sempre injetando bastante humor e atmosfera irônica nas narrativas de seus projetos.

      Cria da Troma, estúdio americano famoso por suas produções trash, como os “clássicos” O Vingador Tóxico (The Toxic Avenger, 1994) e Tromeo & Juliet (filme do qual Gunn é roteirista), Gunn sempre flertou com o horror e o fantástico em sua filmografia, tendo em sua carreira créditos como roteirista de filmes como 13 Fantasmas (no qual não foi creditado por problemas com a Sony, distribuidora do filme), a franquia infanto-juvenil Scooby-Doo e o excelente Madrugada dos Mortos (Dawn of the Dead, 2004), produção que efetivamente abriu as portas dos grandes estúdios para Gunn. Curiosamente, Madrugada dos Mortos foi dirigido por Zack Snyder, outro nome que se tornou poderoso em Hollywood após abordar o universo dos super-heróis da DC Comics.

      O primeiro esforço de Gunn como diretor, entretanto, foi este bizarro Seres Rastejantes (Slither, EUA, 2006), filme que bebe bastante da fonte de outras produções de horror B da década de oitenta, principalmente o bastante divertido A Noite dos Arrepios (Night of the Creeps), filme dirigido por Fred Dekker em 1986. Assim como no filme citado, Seres Rastejantes também traz em sua narrativa a presença de criaturas repugnantes e escorregadias, semelhantes às lesmas, que consistem em uma praga alienígena que chega à uma pequena cidade americana, e que quando conseguem adentrar o corpo humano através de diferentes orifícios, os transformam em zumbis e todo tipo de monstros mutantes.

      Como podem perceber, a sinopse da produção transpira a vibe trash tão habitual na trajetória de Gunn, e o diretor, mesmo pela primeira vez sob a bandeira de um grande estúdio (Universal Pictures), diverte-se à beça com o clima despretensioso e absurdo da produção, assim como seu elenco, de nomes de certo peso como Nathan Fillion (Serenity: A Luta Pelo Amanhã, 2005), a bela Elizabeth Banks (do novo Power Rangers: O Filme), o sinistro Gregg Henry (de O Troco, 1999), e também de Michael Rooker (que se tornou colaborador habitual de Gunn, especialmente na franquia dos Guardiões, onde interpreta o contrabandista espacial azulado Yondu Udonta).

      Mas a grande atração de Seres Rastejantes é mesmo seus efeitos especiais, principalmente os de gore, vertente do cinema de horror que consiste nos efeitos de maquiagem e prostética, voltados para a violência explícita. A produção, definitivamente também ostenta o mérito de ser uma das mais nojentas de toda a história do gênero, e apresenta alguns dos efeitos de gore mais asquerosos e repugnantes que já vi, o que apenas torna o filme ainda mais divertido para o fã de horror. Como já é costume na filmografia de Gunn, o humor permeia toda a narrativa de Seres Rastejantes, transformando o filme em um “TERRIR” B de primeira categoria, se é que tal definição seja possível.

      O que é mais importante sobre o filme, no entanto, é perceber que Seres Rastejantes, apesar de sua pretensão zero, já trazia relances da genialidade criativa de Gunn, tanto em termos visuais como narrativos, que de alguma forma chamaram a atenção dos executivos da toda-poderosa Marvel Studios, que enxergou no diretor o realizador ideal para o momento da produtora, que viria a mudar e transformar o mundo Marvel nos cinemas. Enquanto Vingadores e companhia levam o estúdio pelo caminho da mesmice, Gunn e seus Guardiões da Galáxia elevam o patamar e o escopo do estúdio à níveis inimagináveis. Benditas lesmas mutantes espaciais!

      Seres Rastejantes pode ser encontrado no mercado de home-video e também em serviços de streaming.

      Tags : Crítica Seres Rastejantes, Elizabeth Banks, Gore, Gregg Henry, Horror, James Gunn, Michael Rooker, Nathan Fillion, Seres Rastejantes, Slither, Slither Review, Slither Trailer, Troma, Universal Pictures
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      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic é roteirista de longa-metragens, crítico de cinema, palestrante e tradutor cinematográfico. Criador do extinto blog Gallo Movies, colaborou também com os blogs Formiga Elétrica, Filmes e Games, Humanoides e Mundo Blá! Hoje veste a camisa do Portal Luiz Andreoli com muito orgulho.

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