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      Crítica: Meu Amigo Enzo (The Art of Racing in the Rain) | 2019

      Eduardo KacicEduardo Kacic
      julho 30, 2019
      Cinema
      2 Comentários
      9
      Crítica: Meu Amigo Enzo (The Art of Racing in the Rain) | 2019

      O filme perfeito não existe. Porém, se você for um entusiasta de carros e de cachorros, então essa máxima talvez não tenha mais validade à partir de agora. Afinal, este Meu Amigo Enzo (The Art of Racing in the Rain, EUA, 2019), é justamente um filme sobre… Sim! Carros E cachorros! Brincadeiras à parte, Meu Amigo Enzo é um conto repleto de ternura, narrado pelo esperto e filosófico personagem-título, um Golden Retriever chamado Enzo, cuja voz no áudio original é de ninguém menos que Kevin Costner. É, de fato este talvez seja um filme perfeito no final das contas.

      Baseado no best-seller homônimo escrito por Garth Stein, Meu Amigo Enzo traz o carismático Milo Ventimiglia (da série This is Us) e a beldade Amanda Seyfried (do thriller Anon, cuja crítica também está disponível aqui no Portal do Andreoli), como o belo e talentoso par de protagonistas (se é que podemos chamar o cachorro Enzo de coadjuvante), ao lado de um grande número de BMWs e Porsches de corrida, além de uma maravilhosa Ferrari clássica. Para se ter uma ideia, o ator/galã/piloto de corrida Patrick Dempsey (da série Grey’s Anatomy), atua como um dos produtores do filme.

      A verdade é que a humanidade sempre teve uma admiração pelos carros de corrida e um amor incondicional pelos caninos peludos, mas até a chegada deste Meu Amigo Enzo, estas paixões sempre foram desfrutadas separadamente. A produção, portanto (assim como o livro na qual é baseada), acaba sendo uma maneira de consumir ambas as paixões juntas, o que consiste no filme perfeito (sim, olha a palavra aí de novo) para se desfrutar ao lado da família naquele fim de semana onde nada pode dar errado. Meu Amigo Enzo é o feel good movie da década. Porém, apesar de ser este feel good movie que eu mencionei, o filme é produzido pelo mesmo time de produtores e pelo mesmo estúdio do hit Marley & Eu, ou seja, prepare a caixa de lenços (preferivelmente de tamanho grande), porque garanto, lágrimas irão rolar.

      Como mencionei lá em cima, a narrativa de Meu Amigo Enzo é contada através do ponto de vista do cão, cujo melhor amigo e dono é Denny Swift (Ventimiglia), um piloto aspirante de Fórmula Um, e o filme acompanha justamente a jornada de Denny através da vida, de seus amores (sua esposa Eve, interpretada por Seyfried, e sua filha, a pequena Zoe), e também da perda. Novamente, tudo sob o ponto de vista de seu cachorro. Através dos laços que criou com seu dono, Enzo adquiriu ao longo do tempo um tremendo insight sobre a condição humana e passou a entender que as técnicas necessárias nas pistas de corrida, também podem ser aplicadas na jornada de uma vida bem sucedida e plena.

      O filme é dirigido de maneira convencional mas visualmente muito bonita e arrojada por Simon Curtis (Adeus, Christopher Robin, 2017), que transita muito bem entre as aceleradas sequências de corrida e as cenas de natureza mais delicada, que envolvem a dinâmica da relação entre Denny, Enzo e a família do aspirante piloto. O roteiro de Mark Bomback (de Legítimo Rei, cuja crítica também está disponível aqui no Portal), é fiel ao texto original e também carrega a natureza convencional que este tipo de história exige e precisa para funcionar. Numa história de tamanho apelo universal como a deste Meu Amigo Enzo, não é preciso muito esforço para fazer o filme funcionar, diga-se de passagem. Ainda que o filme tenha momentos bastante doces (carregados na glicose), e outros bonitinhos, há também um bom equilíbrio entre o humor (sempre motivado pelas espertas observações do cachorro) e o drama, que me emocionou em diversos momentos. Sim, a estrutura da trama e suas passagens são enormes clichês, mas isso não quer dizer que não possam comover genuinamente o espectador.

      Para os fãs dos caninos como este que vos escreve, definitivamente é muito difícil assistir a histórias sobre a vida injustamente curta e sobre a mortalidade do melhor amigo do homem. Após assistir à este Meu Amigo Enzo, a primeira coisa que fiz foi dar um abraço bem apertado no meu parceirinho Rick, um maltês de três anos de idade. Mesmo que ele não pense com a voz do Kevin Costner e não seja tão sagaz com relação à natureza humana, é ele quem me anima muitas das vezes em que estou triste, era ele quem vigiava a barriga da minha esposa quando estava grávida, e é ele quem ajuda a proteger meu filhinho quando ele cai no chão da sala ou chora no berço no andar de cima. Mas o mais importante, é que assim como o Enzo do filme, meu cãozinho enxerga o mundo dele em mim. E eu não me atreveria a pedir à ele nada mais do que isso.

      Meu Amigo Enzo estreia nos cinemas brasileiros no dia 08 de agosto.

      Tags : Amanda Seyfried, amizade, animal de estimação, automobilismo, Cachorros, cães, carros, cinema, crítica, Crítica de Cinema, Crítica Meu Amigo Enzo, Drama, Filmes, Fórmula 1, Fórmula Um, Garth Stein, Golden Retriever, Kevin Costner, Mark Bomback, Meu Amigo Enzo, Milo Ventimiglia, Movie Review, Movie Trailer, Movies, Patrick Dempsey, pets, Review, Simon Curtis, The Art of Racing in the Rain, The Art of Racing in the Rain Review, Trailer
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      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic é roteirista de longa-metragens, crítico de cinema, palestrante e tradutor cinematográfico. Criador do extinto blog Gallo Movies, colaborou também com os blogs Formiga Elétrica, Filmes e Games, Humanoides e Mundo Blá! Hoje veste a camisa do Portal Luiz Andreoli com muito orgulho.

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      Comentários ( 2 )

      1. ResponderNeide Prado
        30 de julho de 2019 at 22:30

        Parabéns pela crítica e a linda homenagem ao Rick ♥️

        • Eduardo Kacic
          ResponderEduardo Kacic
          1 de agosto de 2019 at 00:13

          Muito obrigado, querida Neide Prado!

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