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      Crítica: Marrowbone (El Secreto de Marrowbone)

      Eduardo KacicEduardo Kacic
      outubro 27, 2017
      Cinema
      8 Comentários
      14
      Crítica: Marrowbone (El Secreto de Marrowbone)

      Avaliando o ano cinematográfico de 2017, posso afirmar que foi um ótimo ano para o meu gênero favorito, o horror. Tivemos um bom número de lançamentos, e o melhor: desde os filmes de terror mais aguardados do ano, até às surpresas que foram surgindo, muitas destas obras corresponderam às expectativas dos fãs. Filmes como It: A Coisa (que se consolidou como o maior sucesso de bilheteria do gênero em toda a história), The Ritual, Ao Cair da Noite (It Comes At Night), Jogo Perigoso (Gerald’s Game), The Void, A Autópsia (The Autopsy of Jane Doe) e 1922, de alguma maneira agregaram à vertente do terror no ano, para a alegria dos entusiastas do gênero, assim como eu. Em tempo: Todas as críticas dos filmes citados estão disponíveis aqui mesmo no Portal do Andreoli.

      Outra produção do horror a chegar às telonas em 2017 é este suspense sobrenatural Marrowbone (El Secreto de Marrowbone, Espanha, 2017), produção dirigida pelo estreante Sergio G. Sánchez (roteirista de O Impossível, 2012), outro apadrinhado do cineasta mexicano Guillermo Del Toro, que sempre procura apoiar os novos nomes do cinema fantástico de origem espanhola, mexicana e também argentina. Foi Del Todo por exemplo, quem colocou o nome do argentino Andrés Muschietti no mapa. Para quem não sabe, é Muschietti o diretor do citado It: A Coisa. Bebendo forte na fonte do ótimo thriller sobrenatural O Orfanato (que inclusive foi escrito pelo próprio Sánchez e é outra produção de Del Toro), Sánchez e seu Marrowbone replicam com sucesso alguns clichês do gênero, ao mesmo tempo em que o filme se complica em outros aspectos. No geral, Marrowbone agrada ao público, mas também o decepciona um pouco.

      Ambientado no ano de 1969, o filme conta a história de uma família de imigrantes que chega à Inglaterra e se abriga em uma mansão abandonada, deixando para trás seus nomes e suas vidas. Pouco tempo depois, a matriarca da família morre, não sem antes fazer o filho mais velho, Jack (George McKay, da série 11.22.63), prometer manter a família unida. Coletivamente, as crianças decidem por ficar enclausuradas dentro da casa, até que George possa herdá-la quando completar 21 anos, evitando assim perguntas desnecessárias do pessoal da cidade sobre o passado da família. A única amiga da família é a vizinha Allie (Anya Taylor-Joy, de A Bruxa (The Witch) e Fragmentado (Split), cuja crítica você também confere aqui no Portal do Andreoli), por quem Jack se apaixona. Mas tudo muda radicalmente na vida da família, quando um dia uma arma é disparada na direção de uma das janelas da casa, pouco antes do título do filme aparecer na tela e a história avançar seis meses.

      É assim que Marrowbone dá o pontapé inicial em sua narrativa, de maneira bastante atraente para um filme de época sobre fantasmas. Ou ao menos, uma história de fantasmas é o que o filme parece ser. Quando o público se reencontra com a família Marrowbone, todos os espelhos foram cobertos ou jogados fora (fato que remete um pouco à outro suspense de época produzido na Espanha, o excelente Os Outros, dirigido por Alejandro Amenábar em 2001). Há uma misteriosa mancha no teto e bastante tensão entre os irmãos. O caçula Sam (Matthew Stagg), tem medo de um suposto fantasma na casa, e algumas das melhores sequências do filme envolvem o garoto e os espelhos cobertos.

      Em uma das cenas, um par de dados perdidos durante uma brincadeira das crianças leva ao terror; em outra, uma escada é o motivo dos calafrios, assim como uma sequência envolvendo um toca-discos. Todas estas cenas, em que o diretor Sánchez eleva os elementos sobrenaturais da velha mansão, são o que Marrowbone tem de melhor. A decoração do set é maravilhosa e evocativa, e remete à uma lenta descida em direção à podridão, que metaforicamente complementa o segredo por trás da fuga da família para a Inglaterra e o fatídico dia do disparo que mudou a tudo e a todos.

      Infelizmente, Marrowbone não consegue parar de introduzir novos ângulos à sua história. O que começa como um filme de casa assombrada se expande para incluir um triângulo amoroso entre Jack, Allie e um ambicioso advogado local (Kyle Soller, de Anna Karenina, 2012). Então, um mistério em torno de um assassinato também é introduzido na narrativa, junto de uma subtrama envolvendo o promissor novo emprego do advogado em Nova York, e também uma questão que se alonga dentro da trama, que discute o motivo de Jane (a esquista Mia Goth, do recente A Cura), Billy (Charlie Heaton, da série Stranger Things) e Sam serem forçados a ficar dentro de casa o tempo todo.

      Todas as pontas soltas do roteiro se amarram no final, mas o grande plot twist do filme infelizmente não é tão surpreendente assim, e qualquer fã moderado do gênero conseguirá prever o que acontece na conclusão muito antes do filme terminar. Esta “aposta” de Sánchez no poder de sua reviravolta final acaba resultando em uma conclusão um tanto insatisfatória para o filme, infelizmente.

      No geral, Marrowbone vale a sessão por sua atmosfera, design de produção e algumas sequências realmente acima da média, incluindo uma cena envolvendo um sótão escuro e um número limitado de palitos de fósforos que arrepia até a medula do espectador. Enquanto que o roteiro de Sánchez poderia ter algumas subtramas a menos, sua estreia na direção continua sendo completamente assistível. Apenas certifique-se de que você está embarcando na viagem procurando por mais do que apenas uma história de fantasmas.

      Marrowbone à princípio está agendado para estrear nos cinemas brasileiros no dia 09 de Novembro, mas esta data pode sofrer alterações.

      Tags : Anya Taylor-Joy, Charlie Heaton, cinema, Crítica Marrowbone, El Secreto de Marrowbone, El Secreto de Marrowbone Review, Espanha, Filmes, George McKay, Horror, Kyle Soller, Marrowbone, Marrowbone Review, Marrowbone Trailer, Matthew Stagg, Mia Goth, Movies, Sergio G. Sánchez, Suspense, Thriller, UK
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      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic é roteirista de longa-metragens, crítico de cinema, palestrante e tradutor cinematográfico. Criador do extinto blog Gallo Movies, colaborou também com os blogs Formiga Elétrica, Filmes e Games, Humanoides e Mundo Blá! Hoje veste a camisa do Portal Luiz Andreoli com muito orgulho.

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      Comentários ( 8 )

      1. ResponderMariana Soto
        27 de fevereiro de 2018 at 15:16

        Vou escrever este título na minha lista de filmes pendentes. Eu sou um seguidor de Charlie Heaton e eu não sabia que aqui ele estava agindo. Desfrutei de verlo em Refém Do Medo, eu gosto como interpreta o seu personagem, e sobre tudo é diferente a todos os filmes de suspense. Ele sempre surpreende com os seus papeis, pois se mete de cabeça nas suas atuações e contagia profundamente a todos com as suas emoções. Além, acho que a sua participação neste filme realmente ajudou ao desenvolvimento da história.

      2. ResponderHellen
        2 de março de 2018 at 01:15

        Eu amei o filme, apesar de não ter muita novidade, eu fiquei presa na história, os personagens são carismáticos, tudo foi explicado, elementos que eu gosto de um filme. O filme foi bem produzido.

      3. ResponderAna
        4 de março de 2018 at 04:43

        Apesar de ter dado uns insights durante o filme e captar o que tava acontecendo segundos antes de acontecer, eu achei a trama muito boa! Comecei o filme com medo e terminei chorando. Em um ponto, segundos antes do plot twist acontecer, a gente entende, mas seria mentira dizer que já sabia muuuuito antes, é bastante imprevisível! Eu realmente não imaginava, estava esperando mesmo mais um filme de espírito. Visto que chamar ele de previsível perante os filmes de terror de hoje em dia, não é justo… havia muito tempo que eu não via um terror tão bom, mesmo que ele siga a linha de A Casa dos Sonhos, O Orfanato, etc… continua sendo bom.

      4. ResponderVitor Silva
        10 de março de 2018 at 08:15

        Bom dia! Boa crítica, mas você tem certeza que eles estão na Inglaterra? As pessoas não se vestem bem como ingleses daquela época, e você notou uma coisa? Os carros tem direção no lado esquerdo e dirigem no lado da via não inglesa, mas sim do resto do mundo… será que eles não chegam DA Inglaterra??? Em 57:32 o advogado mostra Allie duas passagens DE TREM para Nova Yorque… eles estão nos EUA, não na Inglaterrra…

        • Eduardo Kacic
          ResponderEduardo Kacic
          10 de março de 2018 at 17:22

          Olá Vitor! Precisaria dar uma revisada no filme… Já faz um tempo desde que escrevi a crítica e agora não me lembro se talvez eu tenha me confundido neste aspecto…
          Mas agradeço pela observação e pela visita.
          Volte sempre ao Portal do Andreoli!

      5. ResponderManu
        4 de dezembro de 2018 at 23:10

        Olá,

        Eu adorei o filme. Não sei se to viajando hahaha mas fiquei numa dúvida.. Jack deixou seus irmãos presos com o pai ou quando ele chegou eles já tinham morrido? Fiquei com essa dúvida pois no momento que ele vai em direção ao espelho para quebra-lo.. nós ouvimos gritos, gritos chamando ‘Jack’, gritos que parecem de seus irmãos.. E logo que ele quebra o espelho, os gritos param.. e ai acontece aquela parte de ‘atravessar a linha e tudo será esquecido’.. Alguém sabe dizer?

        • ResponderJuliano Cosmo
          28 de setembro de 2019 at 18:26

          sim, jack não teve coragem de enfrentar o pai e deixou eles presos com ele para morrer. Por isso ele escuta os gritos, que não eram do pai porque ele estava com a garganta cortada. Eram os irmãos gritando enquanto morriam presos com o pai. Não ficamos sabendo se eles foram mortos pelo pai (o que é mais provável) ou se morreram de fome.o jack portanto não é um herói, ele é coresponsável pelas mortes.

      6. ResponderJuliano Cosmo
        28 de setembro de 2019 at 18:23

        Não concordo com a crítica. Pelo jeito quem escreveu a resenha não “sacou” o filme. ficou tudo muito bem desenvolvido, pois o que vc indica como subtramas desnecessárias na verdade são essenciais para o desenrolar do desfecho. você pensa que o plot twist foi deduzido facilmente, mas quando o verdadeiro plot twist surge ele é perturbador. Esse incômodo causado pelo plot twist verdadeiro causa um grande desconforto, e por isso entendo que muitas pessoas não vão gostar. Eu mesmo me senti frustrado pelo desfecho, não por ser sem qualidade, pois é sim surpreendente, mas é que ele na verdade é desconfortável demais e traz essa sensação perturbadora. Essa é, no entanto, a maior qualidade do filme, e não seu defeito. Muito bom, mas não para todos os estômagos.

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