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      Crítica: Maria e João: O Conto das Bruxas (Gretel & Hansel) | 2020

      Eduardo KacicEduardo Kacic
      fevereiro 7, 2020
      Cinema
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      6
      Crítica: Maria e João: O Conto das Bruxas (Gretel & Hansel) | 2020

      Os contos de fada e as histórias infantis sempre foram um vasto terreno para o gênero horror explorar. Tanto que, invariavelmente, surge na praça (tanto no cinema como na TV), alguma nova versão assustadora destas histórias, como abordagens dark da Branca de Neve, Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, entre outras. Um conto que já virou figurinha carimbada entre estas adaptações é João e Maria, como não poderia deixar se ser. Afinal, a própria parábola em si já não é nenhum exemplo de inocência infantil, uma vez que uma história sobre crianças sendo aprisionadas por uma bruxa canibal que deseja devorá-las depois de assá-las no forno não é exatamente material indicado para colocar a pivetada para dormir.

      Neste Maria e João: O Conto das Bruxas (Gretel & Hansel, CAN/IRL/EUA/AFR, 2020), a clássica história dos Irmãos Grimm publicada em 1812 ganha uma sinistra porém um tanto subdesenvolvida abordagem, onde como sempre, um casal de irmãos (interpretados com confiança por Sophia Lillis de It: A Coisa e pelo estreante Sammy Leakey), se deparam com muita comida e uma quantidade ainda maior de feitiçaria durante uma caminhada pela floresta.


      A produção é dirigida por Osgood “Oz” Perkins, um especialista em filmes de horror que, bem… não são exatamente filmes de horror. E é justamente aí que reside a maior fraqueza desta versão, que poderia e tinha potencial para ser muito mais assustador. Perkins repete seu modus-operandi habitual, construindo uma história de natureza macabra, paciente, centrada em uma personagem feminina, e que acaba por sugerir muito mais do que realmente vem a revelar. Em O Último Capítulo (I Am the Pretty Thing That Lives in the House, 2016), Perkins flertou com um suspense padrão sobre assombrações para “conversar sobre a vida e a morte”; e com o mais sangrento A Enviada do Mal (The Blackcoat’s Daughter/February), lançado no ano seguinte, o diretor usou o recurso de diferentes fios narrativos e também um isolado internato para garotas, para examinar os efeitos do luto e do abandono.

      O Conto das Bruxas mostra Perkins mais uma vez se apoiando pesadamente na atmosfera e menos na narrativa, contida aqui no roteiro à cargo do pouco conhecido Rob Hayes. Invertendo a ordem do título do conhecido conto de fadas, ele envia sua dupla de protagonistas em direção às partes mais escuras e profundas da floresta. A fome e a doença arrasaram a região onde vivem, e a perturbada mãe das crianças, incapaz de alimentá-los, os emancipa para que de alguma forma, encontrem seu próprio sustento. Um amigável caçador (Charles Babalola, de A Lenda de Tarzan) os adverte a não conversar com lobos, não importa quão sedutores eles sejam ou em quais formas eles apareçam; porém, não são somente os lobos que devem ser realmente temidos ao longo do caminho.

      Com o claro objetivo de proteger e prover para seu irmão menor, Gretel (ou Maria, se preferirem), implora por um emprego como faxineira na luxuosa residência de um nobre da região, mas após ser assediada pelo pederasta, ela e o irmão voltam a vagar pela mata, perdidos e famintos. É então que ambos são atraídos para o suspeito chalé repleto de comida de uma velha senhora (uma perturbadora Alice Krige, de Sonâmbulos e Terror em Silent Hill), e não demora para Gretel constatar que não só existe um vil segredo sendo mantido naquele lugar, como ainda ela e seu irmão estão correndo um sério perigo.

      Essencialmente uma história sobre uma jovem mulher descobrindo sua força interior, Maria e João: O Conto das Bruxas é silenciosamente sinistro, porém falta um melhor desenvolvimento dos personagens e dos elementos de terror da trama para que o filme possa realmente assustar seu público. Juntos, o design de produção de Jeremy Reed (Menina Má.Com) e a fotografia à cargo do mexicano Galo Olivares, constroem uma arrepiante moldura, mas que infelizmente é enfraquecida pela opacidade da narrativa. Como suas duas crianças perdidas na floresta, o filme de Perkins precisa de um pouco mais de carne sobre seus ossos.

      Maria e João: O Conto das Bruxas estreia nos cinemas brasileiros no dia 20 de fevereiro.

      Foggy evening in the autumn forest

      Tags : Alice Krige, Charles Babalola, cinema, crítica, Crítica de Cinema, Crítica Maria e João, Crítica Maria e João O Conto das Bruxas, Crítica O Conto das Bruxas, Filme Maria e João, Filme Maria e João O Conto das Bruxas, Filmes, Gretel & Hansel, Gretel & Hansel Movie Review, Gretel & Hansel Review, Gretel and Hansel, Gretel and Hansel Movie Review, Gretel and Hansel Review, Hansel and Gretel, Hansel and Gretel Movie Trailer, Hansel and Gretel Trailer, Horror, João e Maria, Maria e João, Maria e João Crítica, Maria e João Filme, Maria e João O Conto das Bruxas, Maria e João O Conto das Bruxas Crítica, Maria e João O Conto das Bruxas Filme, Maria e João Trailer, Movie Review, Movie Trailer, Movies, O Conto das Bruxas, O Conto das Bruxas Crítica, Osgood Perkins, Oz Perkins, Review, Sammy Leakey, Sophia Lillis, Terror, Trailer, Trailer Maria e João
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      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic é roteirista de longa-metragens, crítico de cinema, palestrante e tradutor cinematográfico. Criador do extinto blog Gallo Movies, colaborou também com os blogs Formiga Elétrica, Filmes e Games, Humanoides e Mundo Blá! Hoje veste a camisa do Portal Luiz Andreoli com muito orgulho.

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