• Home
  • Contato
Ir para...
    Luiz Andreoli Luiz Andreoli
    • Home
    • Perfil
    • Colunistas
      • Luiz Andreoli
      • Ana Maria Lessa
      • Ane Bueno
      • Arthur Gimenes Prado
      • Cássio Manga
      • César Romão
      • Dayanna Paiva
      • Edson Andreoli
      • Eduardo Kacic
      • Fabio Muniz
      • Fabíola Calixto
      • Fernando Calmon
      • Imaculada So
      • Iramaia Loiola
      • João Eduardo Dmitruk
      • Jorge Lordello
      • Juliana Oliveira
      • Kacau
      • Lilian Schiavo
      • Márcia Sakumoto
      • Milena Wydra
      • Paty Santos
      • Rachid
      • Regina Pitoscia
      • Rodrigo Donati
      • Sônia Pezzo
      • Sueli Oliveira
      • Valéria Gimenes
    • Esportes
    • Entretenimento
      • Variedades
    • Saúde
    • Gastronomia
    • Moda
    • Galeria
      • Livros
      • Fotos
    • Contato
    Ir para...

      Crítica: Krisha (2015)

      Eduardo KacicEduardo Kacic
      junho 20, 2017
      Cinema
      0 Comentário
      8
      Crítica: Krisha (2015)

      Motivado pelo excelente suspense Ao Cair da Noite (It Comes at Night, cuja crítica você também confere aqui no Portal do Andreoli), segundo filme do jovem diretor e roteirista norte-americano Trey Edward Schults, resolvi conferir o primeiro esforço de Shults como cineasta, este drama quase experimental Krisha (EUA, 2015), produção exibida nos festivais de Cannes e no SXSW, e que pavimentou o caminho do jovem diretor.

      Mesmo estruturado como um produto do gênero drama, Krisha é essencialmente um aterrador estudo de pouco mais de 80 minutos sobre as complicadas relações familiares, e principalmente sobre as devastadoras consequências de um passado repleto de ressentimentos que não podem mais ser superados. Tal estudo ganha a cor e a relevância necessárias graças à estupenda performance da veterana e desconhecida atriz Krisha Fairchild, tia do diretor Shults, cujo papel-título foi especificamente escrito pelo próprio para sua tia.

      O filme se passa durante a véspera do Dia de Ação de Graças, na enorme residência de uma família americana na cidade de Houston. Para celebrar a data e preparar o peru para o jantar, a instável Krisha retorna após dez anos sem contato com seus familiares, incluindo seu filho Trey (o próprio diretor Trey Edward Schults), após ser convidada por sua irmã, Robyn (Robyn Fairchild), que acredita na recuperação de Krisha. Contudo, o que começa como uma tarde de harmoniosa reunião familiar, logo desanda para um pesadelo completo, quando a instabilidade e o descontrole de Krisha, começam a tomar as rédeas da situação.

      Chega a ser incrível o resultado que Schults alcança com seu filme, sendo a produção praticamente um projeto de guerrilha. Com um roteiro discreto, sem grandes situações ou mesmo um texto mais trabalhado, Schultz coloca todo o peso de sua narrativa nas costas de sua colossal protagonista, e do numeroso mas correto elenco de apoio, que curiosamente, é composto em sua maioria por membros reais de uma mesma família, com a inclusão de um pequeno grupo de atores profissionais atuando entre eles.

      Filmado em apenas nove dias, na casa da mãe do diretor, a enxuta produção carrega enorme profundidade e impacto junto ao público. A personagem-título, é inspirada em uma prima de Shults (e sobrinha da protagonista Krisha Fairchild), que durante muitos anos lutou contra o vício das drogas, mas que teve uma recaída durante uma reunião familiar, e morreu de overdose pouco tempo depois.

      A veracidade da situação vivida pelo diretor e família, é transportada para dentro da tela, e todas as agruras do peso de um passado na vida de um indivíduo são expostas de maneira crua, sem dó nem piedade. Shults trata sua protagonista de maneira neutra, colocando o espectador no incômodo papel de juiz de uma mulher cujo caráter é uma incógnita, mas que de certa forma, evoca a compaixão do público, que aos poucos, vê esta conexão com a personagem central estilhaçar-se, à medida em que tudo o que parecia estar sendo construído por ela, transforma-se em ruína total.

      Apoiado em uma das mais espetaculares performances femininas que tive a sorte de ver no cinema, e conduzido sem dúvida nenhuma por um dos grandes novos nome do cinema americano, Krisha é um pequeno, porém potente exemplar do cinema independente, implacavelmente desconcertante, e brutal em sua execução. Suas reuniões familiares nunca mais serão as mesmas.

      Krisha pode ser encontrado em alguns serviços de streaming.

      Tags : Crítica Krisha, Krisha, Krisha Fairchild, Krisha Review, Krisha Trailer, Robyn Fairchild, SXSW, Trey Edward Schults
      Compartilhar :
      • Facebook
      • Twitter
      • Google+
      • Pinterest
      • Linkedin
      • E-mail
      Ser míope ou não ser? Eis a questão
      Próximo artigo
      Ser míope ou não ser? Eis a questão
      Lordello: Como recuperar o celular roubado ou perdido
      Artigo anterior
      Lordello: Como recuperar o celular roubado ou perdido
      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic é roteirista de longa-metragens, crítico de cinema, palestrante e tradutor cinematográfico. Criador do extinto blog Gallo Movies, colaborou também com os blogs Formiga Elétrica, Filmes e Games, Humanoides e Mundo Blá! Hoje veste a camisa do Portal Luiz Andreoli com muito orgulho.

      Posts relacionados

      • Cinema fevereiro 27, 2021

        Crítica: Knocking (Knackningar) | 2021

        Crítica: Knocking (Knackningar) | 2021
        Cinema fevereiro 24, 2021

        Crítica: Violation (2020)

        Crítica: Violation (2020)
        Cinema fevereiro 17, 2021

        Crítica: The Stand - Série

        Crítica: The Stand – Série Completa (2020)
      • Cinema fevereiro 12, 2021

        Crítica: Willy's Wonderland (2021)

        Crítica: Willy’s Wonderland (2021)
        Cinema fevereiro 6, 2021

        Crítica: Stray (2020)

        Crítica: Stray (2020)
        Cinema janeiro 30, 2021

        Crítica: Anônimo (Nobody) | 2021

        Crítica: Anônimo (Nobody) | 2021

      Deixe um comentário

      Clique aqui para cancelar a resposta.

      Slideshow

      • Crítica: Knocking (Knackningar) | 2021
        Cinema fevereiro 27, 2021
        Crítica: Knocking (Knackningar) | 2021
      • Iramaia Loiola: Qual a temperatura correta para degustar o QueridoVinho?
        Querido Vinho, Variedades fevereiro 27, 2021
        Iramaia Loiola: Qual a temperatura
      • Edson Andreoli: Como treinar as panturrilhas?
        Fitness, Variedades fevereiro 27, 2021
        Edson Andreoli: Como treinar as
      • Ane Bueno: A “Moda” sem gênero, genderless ou unissex vem com força total.
        Tudo é Moda, Variedades fevereiro 26, 2021
        Ane Bueno: A "Moda" sem
      • Imaculada So: Uma receita afetiva!
        A Chef da Casa, Cozinha fevereiro 26, 2021
        Imaculada So: Uma receita afetiva!

      Tags

      A Psicóloga Arquitetura Arte Bem-estar Bendito Pão Boulangerie Cadê minha advogada? Carros Cavalos Cinema Circuito ABC Criando Sorissos Cultura E aí, doutora? Elas no Esporte Empreendedorismo Feminino Equilíbrio Esportes Estilo & Imagem Fisio Fitness Gastronomia Humor Imóveis Itália Mia! Japão Maternidade Moda Motivação Mulher Mundo Pet Mundo Teen Nossa Língua Olimpíadas 2016 Pet Planejamento Financeiro Portal News Querido Vinho Saúde Segurança Sexo Só Esporte Variedades Vinhos É da Sua Conta

      cadastre-se

      Copyright 2017 Luiz Andreoli