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      Crítica: Histórias Assustadoras para Contar no Escuro (Scary Stories to Tell in the Dark) – 2019

      Eduardo KacicEduardo Kacic
      agosto 2, 2019
      Cinema
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      8
      Crítica: Histórias Assustadoras para Contar no Escuro (Scary Stories to Tell in the Dark) – 2019

      A série de livros infantis de horror “Scary Stories to Tell in the Dark“, foi escrita na década de oitenta e início dos anos noventa pelo falecido autor americano Alvin Schwartz, e ilustrada por Stephen Gammell. Tremendo sucesso editorial, as histórias dos livros de Schwartz e Gammell dominaram o gênero com seus três volumes que foram publicados mais precisamente em 1981, 1984 e 1991, um ano antes da morte de Schwartz, aos 64 anos de idade. Agora, os incríveis contos ganharam uma nova adaptação cinematográfica neste Histórias Assustadoras para Contar no Escuro (Scary Stories to Tell in the Dark, CAN/EUA, 2019), cujo foco principal da narrativa é em um grupo de adolescentes que vivem na década de sessenta. E a produção ganha um reforço de peso, já que o filme é co-escrito e produzido por ninguém menos que o grande Guillermo Del Toro (vencedor do Oscar por A Forma da Água, cuja crítica também está disponível aqui no Portal do Andreoli).

      Ambientado em uma cidadezinha americana chamada Mill Valley em 1968, o filme acompanha um grupo de adolescentes, Stella (Zoe Margaret Colletti), Ramón (Michael Garza) e Auggie (Gabriel Rush), que acabam entrando em contato com as histórias de Schwartz, que por sua vez, chegam às mãos dos jovens através de uma lenda antiga da cidadezinha, que envolve a famigerada família Bellows, cuja sombra exerce influência na cidade de Mill Valley por gerações. Foi na isolada mansão dos Bellows que Sarah (Kathleen Pollard), uma jovem com terríveis segredos, transformou sua vida torturada em uma série de histórias assustadoras, escritas em um livro que transcendeu o tempo. Quando a turma de amigos descobrem o antigo e macabro lar de Sarah e por consequência o livro dela, as coisas começam a ficar cada vez mais estranhas, uma vez que os contos de Sarah passam a se tornar realidade.

      O mais bacana é que várias das histórias contidas no livro de Sarah, são retiradas diretamente dos livros de Schwartz. Os três livros originais, “Scary Stories to Tell in the Dark” (1981), “More Scary Stories to Tell in the Dark” (1984), e “Scary Stories 3: More Tales to Chill Your Bones” (1991), contêm ilustrações memoráveis e contos de folclore que foram remodelados pelo autor. Curiosamente, os livros da série eram frequentemente banidos das escolas e bibliotecas nos anos noventa, e a Associação Literária da América diz que tratam-se dos livros infantis mais desafiadores dos últimos 30 anos.

      Talvez mais memoráveis do que as histórias em si, sejam as arrepiantes ilustrações que acompanham cada capítulo dos livros. O ilustrador Stephen Gammell criou uma distinta natureza incômoda com seus desenhos, que ajudaram a fixar os aterrorizantes personagens e cenários na memória das crianças. Nesta adaptação cinematográfica, alguns destes personagens ganham renderizações sensacionais, graças aos efeitos-visuais e de maquiagem de primeira linha. A criatura conhecida como Jangly Man é sem dúvida a mais impressionante, ainda que o monstro não exista nos livros e tenha sido criado especialmente para o filme. O Jangly Man é “interpretado” fisicamente pelo contorcionista Troy James, que já personificou outras abominações como o Pretzel Jack da série Channel Zero e o Baba Yaga do novo Hellboy, cuja crítica também está disponível aqui no Portal do Andreoli. Del Toro e companhia revelaram que o design da criatura é uma mistura de diversas ilustrações de Gammell presentes nos livros.

      Histórias Assustadoras adapta (entre outras referências), quatro contos dos livros: “The Big Toe”, “The Red Spot”, “The Dream”, e “Harold”. “The Big Toe” é a primeira história do livro original publicado por Schwartz em 1981, e é sobre um garoto que encontra um dedo saindo para fora do chão ao lado de sua casa. O menino arranca o dedo do chão e o leva para dentro. Quando a noite chega, o garoto começa a perceber que tirar o dedo do lugar foi um grande erro…

      Os outros três contos formam uma sequência extraída do terceiro livro de Schwartz; O primeiro deles é chamado de “The Red Spot”, e apesar de ter apenas meia página de extensão no livro, trata-se de um dos mais lembrados da série. Começa com uma garota dormindo pacificamente em sua cama, quando uma aranha caminha até sua face e estaciona sobre sua bochecha. Na manhã seguinte, ela observa através do espelho um ponto vermelho na mesma bochecha, e daí em diante as coisas vão ficar bem aterrorizantes para a garota.

      À seguir, chega a história chamada de “The Dream”, também conhecida como “The Pale Lady”, graças a assustadora figura central do conto, que consiste em uma mulher de face pálida e olhos negros, além de longos cabelos pretos também. Quando uma artista sonha numa noite com um sinistro banheiro, ela vê a Pale Lady do título, que lhe dá um importante aviso. Aviso que pode vir a salvar sua vida tempos depois. Por último, temos a história chamada “Harold”, que fala sobre um espantalho feito por dois fazendeiros. Não demora para a criatura ganhar vida e começar a atazanar a vida de seus criadores…

      Dirigido pelo norueguês André Øvredal (do excelente A Autópsia, cuja crítica também está disponível aqui no Portal do Andreoli), Histórias Assustadoras conta com um roteiro escrito à seis mãos, com Del Toro dividindo os créditos com a dupla Dan e Kevin Hageman (das animações Hotel Transilvânia e Uma Aventura Lego). O que é preciso levar em conta quando recomendo o filme para os fãs do horror, é que trata-se de uma produção com censura de 13 anos, ou seja, não espere por mortes violentas ou gore na parada. Por mais bem construídas que sejam as sequências de susto e o clima de suspense e temor, Histórias Assustadoras não é um filme de horror propriamente voltado para os entusiastas do horror para adultos. Entretanto, o filme é muito divertido, e alguns sustos bem aplicados estão mais do que garantidos. Então, Histórias Assustadoras para Contar no Escuro é o filme perfeito para juntar a galera mais jovem e ir ao cinema, de preferência com muita pipoca e refrigerante para completar o clima de matinê de terror.

      Histórias Assustadoras para Contar no Escuro estreia nos cinemas brasileiros no dia 08 de agosto.

      Tags : Alvin Schwartz, André Øvredal, cinema, crítica, Crítica de Cinema, Crítica Histórias Assustadoras para Contar no Escuro, Dan Hageman, Dean Norris, Filmes, Gil Bellows, Guillermo Del Toro, Harold the Sacrecrow, Histórias Assustadoras para Contar no Escuro, Horror, Kevin Hageman, Movie Review, Movie Trailer, Movies, Review, Scary Stories to Tell in the Dark, Scary Stories to Tell in the Dark Review, Stephen Gammell, Terror, The Big Toe, The Dream, The Pale Lady, The Red Spot, Trailer, Troy James
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      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic é roteirista de longa-metragens, crítico de cinema, palestrante e tradutor cinematográfico. Criador do extinto blog Gallo Movies, colaborou também com os blogs Formiga Elétrica, Filmes e Games, Humanoides e Mundo Blá! Hoje veste a camisa do Portal Luiz Andreoli com muito orgulho.

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