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      Crítica: High Flying Bird (2019)

      Eduardo KacicEduardo Kacic
      fevereiro 5, 2019
      Cinema
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      Crítica: High Flying Bird (2019)

      Um dos subgêneros que mais mexem com as emoções do público é o cinema esportivo. Assim como as próprias competições, o cinema consegue captar e dinamizar as nuances, características e principalmente as muitas emoções do esporte, o que na grande maioria das vezes rende bons e vibrantes filmes, como a eterna franquia Rocky Balboa (você pode conferir a crítica do recente Creed II aqui no Portal do Andreoli), o emocionante Campo dos Sonhos (Field of Dreams, 1989), o excelente Momentos Decisivos (Hoosiers, 1986), entre tantos outros.

      Existe entretanto, uma pequena vertente do cinema esportivo menos preocupada com as emoções do público e mais engajada em revelar os bastidores do esporte. Expoentes como Um Domingo Qualquer (Oliver Stone, 1999), que esmiuça sem dó a podridão por trás da NFL; o mais comportado A Grande Escolha (Ivan Reitman, 2014), que retrata a loucura envolvendo o draft da NFL; e o didático Moneyball: O Homem que Mudou o Jogo (Bennett Miller, 2011), uma verdadeira aula de gestão esportiva, consistem em pungentes retratos do que ocorre por trás das cortinas do espetáculo. E o que se vê, quase sempre, não é nada bonito.

      Seguindo essa mesma linha, surge esta nova produção da toda-poderosa Netflix, High Flying Bird (EUA, 2019), que ao contrário de muita produções recentes com o selo Netflix, traz em suas credenciais nomes do time A de Hollywood vencedores do Oscar, como o diretor Steven Soderbergh (Onze Homens e um Segredo, Traffic: Ninguém Sai Limpo), e o roteirista Tarell Alvin McCraney (Moonlight: Sob a Luz do Luar, cuja crítica também está disponível aqui no Portal do Andreoli). O resultado é mais uma sólida produção a abordar os bastidores do esporte, neste caso, a liga de basquete americana, a NBA.

      No meio de uma crise causada por uma paralisação da NBA, o agente esportivo Ray Burke (o ótimo André Holland, do citado Moonlight e da recente série Castle Rock), se encontra no centro de um conflito entre a liga de basquete profissional americana e seus jogadores. Com sua própria carreira em risco, Ray decide arriscar-se ainda mais ao tentar implantar um improvável plano em menos de 72 horas, na esperança de driblar todos os manda-chuvas em ambos os lados da greve e resolver não só a sua situação como também a da liga. Entretanto, uma descoberta durante o processo faz com que Ray tenha em mãos algo que pode vir a mudar a liga para sempre, além de colocar em xeque quem realmente é o verdadeiro dono do jogo. E quem deveria ser.

      Enquanto que a maioria das pessoas ainda prefiram um filme esportivo padrão, que quase sempre gira em torno do elemento da superação, confesso que à medida em que fui ficando mais velho, passei a preferir estas histórias sobre os periclitantes bastidores do esporte, onde o business em torno da competição é utilizado como o artifício dramático da narrativa. Ainda que este High Flying Bird seja deveras denso, onde a narrativa circula o tempo todo em torno do grande plano do protagonista, a direção firme e o apurado senso cinematográfico do experiente Soderbergh (em sua primeira parceria com a Netflix), garantem qualidade e fluidez ao filme.

      É interessante observar também o envolvimento da própria NBA na produção, já que a trama do filme age justamente como uma crítica ao excesso de poder dos executivos da liga, o que consiste em uma abordagem corajosa de Soderbergh e do roteirista Tarell McCraney. O elenco é extremamente competente, e nas mãos de Soderbergh todos rendem o máximo de suas capacidades. Holland mais uma vez mostra-se tremendamente capaz de protagonizar uma produção, e as presenças da bela Zazie Beetz (do drama Wolves – que também aborda o esporte de maneira mais dramática – e Deadpool 2); de Zachary Quinto (o Spock da franquia Star Trek de J.J. Abrams), e dos veteranos Kyle MacLachlan (Twin Peaks) e Bill Duke (de O Predador e do recente Mandy), fazem a diferença. Vale lembrar que as críticas de Wolves, Deadpool 2 e Mandy, encontram-se todas disponíveis aqui no Portal do Andreoli.

      High Flying Bird é o tipo de filme que funciona melhor com os fãs do incomparável basquete da NBA, ou pelo menos de algum outro esporte cujos bastidores também lhe despertem o interesse. Contudo, graças especialmente ao talento do diretor Soderbergh e de seu protagonista, o filme também funciona muito bem dramaticamente, e acaba por ser um dos melhores filmes com o selo Netflix, principalmente se considerarmos a fraca sequência de lançamentos da produtora nos últimos meses.

      High Flying Bird estreia nesta sexta-feira (08/02) no catálogo da Netflix.

      Tags : André Holland, basquete, Bill Duke, crítica, Crítica de Cinema, Crítica High Flying Bird, Drama, esporte, High Flying Bird, High Flying Bird Review, Kyle MacLachlan, Movie Review, NBA, Netflix, Review, Steven Soderbergh, Tarell Alvin McCraney, Trailer, Zachary Quinto, Zazie Beetz
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      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic é roteirista de longa-metragens, crítico de cinema, palestrante e tradutor cinematográfico. Criador do extinto blog Gallo Movies, colaborou também com os blogs Formiga Elétrica, Filmes e Games, Humanoides e Mundo Blá! Hoje veste a camisa do Portal Luiz Andreoli com muito orgulho.

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