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      Crítica: Guns Akimbo (2019)

      Eduardo KacicEduardo Kacic
      janeiro 31, 2020
      Cinema
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      5
      Crítica: Guns Akimbo (2019)

      Se você está procurando por material cinematográfico vibrante, altamente energético e extremamente violento, então este Guns Akimbo (UK/ALE/NZ, 2019) foi feito para você. O jovem diretor Jason Lei Howden, que fez sua estreia em 2015 com o divertidíssimo Deathgasm, está de volta depois de um gap de quatro anos entre os dois filmes, e a longa espera pelo novo trabalho do diretor valeu a pena; Guns Akimbo é entretenimento ambicioso, visualmente chamativo e incrivelmente divertido.

      O filme traz Daniel Radcliffe (Imperium, Um Cadáver Para Sobreviver), no papel de Miles, um desenvolvedor de games que se orgulha de sua vocação para “trollar os trolls” online, como aqueles que vivem na seção de comentários do Skizm, um site que transmite ao vivo uma modalidade de lutas ou “batalhas” ilegais cujo limite é a morte de um dos competidores. Miles chama a atenção do chefão do Skizm, Riktor (Ned Dennehy), que numa ação inesperada força o próprio Miles a participar do jogo de vida ou morte. Miles desperta dentro do jogo e logo descobre que armas foram soldadas em suas mãos, e que seu duelo é contra o competidor mais mortífero do Skizm; a bela e perigosa Nix (a espetacular Samara Weaving, do excelente Ready Or Not, cuja crítica também está disponível aqui no Portal do Andreoli).

      Guns Akimbo é insano. O início do filme até dá um certo tempo para o público conhecer Miles, mas assim que ele precisa enfrentar Nix cara a cara, a produção enfileira uma explosiva sequência de ação atrás da outra. Talvez em outro filme este nível de ação se tornasse cansativo, mas não nas mãos do diretor Howden. Enquanto que Deathgasm ajudou a colocar seu nome no mapa, Guns Akimbo o estabelece como um dos novos nomes do cinema a ser observado com bastante atenção. O filme é dirigido de maneira confiante, ostentando manobras de ação elaboradas e cenas de ação executadas com extremo profissionalismo. A iluminação é outro destaque da produção, e apesar do filme às vezes parecer uma sequência de videoclipes onde cada tiroteio é acompanhado por uma canção conhecida, a experiência não deixa de ser um deleite para os olhos, graças ao design de produção de Howden e à fotografia e dinâmico trabalho de câmera à cargo de Stefan Ciupek (dos obscuros thrillers Hex e The Super).

      Trata-se também de um filme cujo elenco foi perfeitamente escalado. Graças ao citado Ready Or Not, Mayhem: Um Dia de Caos e The Babysitter, Weaving tem gravado seu nome com cada vez mais sucesso no cinema de horror e ação, e tem tudo para se tornar a próxima Margot Robbie. Nix surge como um desafio único para Weaving, principalmente devido à importância de sua presença física, especialmente na primeira metade do filme. Como de costume, ela coloca sua figura naturalmente cativante em ação, deitando e rolando na confiança maníaca de Nix em suas habilidades. Mesmo quando o filme diminui um pouco o ritmo tentando incorporar um pouco do passado da personagem na trama, a intensidade de Weaving e o passo fulminante do filme mantém as coisas sempre nos trilhos.

      Quanto a Radcliffe, Guns Akimbo marca mais um corajoso sucesso de seu currículo pós-Harry Potter. O ator conseguiu se desvencilhar de vez do cultuado personagem, deixando em seus fãs uma sensação de expectativa sobre o que virá a seguir em sua carreira. Trata-se de um ator que não tem medo nenhum de ousar e se arriscar em qualquer tipo de material. Com Guns Akimbo, Howden assume um estilo e um tom bastante específico que revela-se vital para que Radcliffe seja o mais preciso possível em seu trabalho. Miles é um tagarela, e Radcliffe é perfeito em equilibrar o tom cômico inicial de seu personagem com a ação desenfreada que se instaura no filme. A química genuína de Miles com sua ex, Nova (Natasha Liu Bordizzo), ajuda a evidenciar a evolução de Miles em um herói pelo qual o público imediatamente passa a torcer.

      Guns Akimbo peca um pouco ao não explorar tão a fundo como funciona toda a operação em torno do Skizm. Um pouco mais dos bastidores do show teria sido uma adição bem-vinda. Felizmente, não existe nada parecido com o Skizm hoje, entretanto vivemos em um mundo inundado por reality shows que envolvem competições e onde muitas (MUITAS) pessoas vivem com a cabeça enfiada em computadores o dia inteiro. Só isso já seria suficiente para fazer de Guns Akimbo um filme que permanece na cabeça do espectador mesmo depois de sua conclusão, e o roteiro de Howden também prefere apenas tocar brevemente nestes temas em prol da ação. Pode-se então argumentar que Guns Akimbo é aquele típico caso de “estilo acima da substância”, ou mesmo que o filme não é para todos. De fato não é, mas é impossível negar a qualidade de um thriller extremamente bem construído onde ainda é possível torcer por seu improvável herói.

      Guns Akimbo não tem previsão de estreia nos cinemas brasileiros, e deve chegar ao país diretamente através de sistemas de streaming e VOD.

      Tags : Ação, cinema, crítica, Crítica de Cinema, Crítica Filme Guns Akimbo, Crítica Guns Akimbo, Daniel Radcliffe, Filme Guns Akimbo, Filmes, Guns Akimbo, Guns Akimbo Crítica, Guns Akimbo Crítica Filme, Guns Akimbo Filme, Guns Akimbo Movie, Guns Akimbo Movie 2019, Guns Akimbo Movie Review, Guns Akimbo Movie Trailer, Guns Akimbo Review, Guns Akimbo Trailer, Jason Lei Howden, Movie Review, Movie Trailer, Movies, Natasha Liu Bordizzo, Ned Dennehy, Review, Samara Weaving, Stefan Ciupek, Thriller, Trailer, Trailer Guns Akimbo
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      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic é roteirista de longa-metragens, crítico de cinema, palestrante e tradutor cinematográfico. Criador do extinto blog Gallo Movies, colaborou também com os blogs Formiga Elétrica, Filmes e Games, Humanoides e Mundo Blá! Hoje veste a camisa do Portal Luiz Andreoli com muito orgulho.

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