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      Crítica: Godzilla II: Rei dos Monstros (Godzilla: King of the Monsters) | 2019

      Eduardo KacicEduardo Kacic
      maio 24, 2019
      Cinema
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      5
      Crítica: Godzilla II: Rei dos Monstros (Godzilla: King of the Monsters) | 2019

      As pessoas adoram um monstro. Hollywood por exemplo, é louca por eles. E dentre tantos exemplares envolvendo criaturas gigantes e inomináveis como Cloverfield: Monstro (2008), Círculo de Fogo (Pacific Rim, 2013), Colossal (2016), entre outros, o cinemão americano acaba sempre retornando à fonte e inspiração para todos eles: o lagartão Godzilla. Criado no Japão em 1954 por Tomoyuki Tanaka, Ishiro Honda e Eiji Tsubaraya, Godzilla popularizou o termo “Kaiju”, nome dado ao subgênero do cinema japonês que traz monstros gigantes em sua trama, geralmente atacando grandes cidades ou lutando contra forças militares e/ou outros monstros.

      Depois de várias produções nipônicas sobre o monstro/herói de Tóquio, Hollywood trouxe o monstrão aos EUA pela primeira vez em 1998, sob a direção do quebra-tudo Roland Emmerich (Independence Day, 1996), com resultado irregular. Quase 20 anos depois, em 2014, o lagartão radiativo ganhou uma nova chance sob a direção de Gareth Edwards, que havia dirigido a ótima sci-fi dramática Monstros (Monsters), em 2010. Apesar do resultado bastante superior ao filme de 98, o Godzilla de Edwards ainda não era o filme americano que a criatura merece, o que se concretiza neste Godzilla II: Rei dos Monstros (Godzilla: King of the Monsters, EUA/JAP, 2019), filme que é uma sequência direta da produção de 2014 e que se passa no mesmo universo compartilhado de Kong: A Ilha da Caveira (Kong: Skull Island, 2017), filme dirigido por Jordan Vogt-Roberts e que marcou o retorno às telas de outro monstro querido, o macacão King Kong. Vale lembrar que Godzilla Vs. Kong já tem estreia programada para 2020 sob a direção de Adam Wingard (do excelente O Hóspede, cuja crítica você também encontra aqui no Portal do Andreoli).

      Godzilla II: Rei dos Monstros é dirigido por Michael Dougherty, nome já escolado no cinema de entretenimento americano, com créditos como roteirista em filmes da franquia X-Men e Superman: O Retorno (2006), e como diretor nas produções de horror Contos do Dia das Bruxas (Trick ‘r Treat, 2007), e Krampus: O Terror do Natal (Krampus, 2015). Escrito pelo próprio em parceria com Zach Shields (do citado Krampus), Rei dos Monstros segue os heróicos esforços da agência cripto-zoológica Monarch, enquanto seus membros se deparam com a devastadora aparição de gigantescos monstros, incluindo o poderoso Godzilla, que por sua vez colide com outros monstros, entre eles Mothra, Rodan e sua nêmesis definitiva, o “dragão” de três cabeças King Ghidorah. Quando estas antigas super-espécies, que sempre foram consideradas como mitos, levantam-se novamente, elas entram em uma destruidora batalha pela supremacia, deixando a existência da humanidade por um fio.

      Então, basicamente, Godzilla II: Rei dos Monstros simplesmente extrapola todos os níveis de destruição monstruosa imagináveis, apresentando o quádruplo de ação se comparado ao filme anterior. Godzilla II é o tipo de filme que a molecada da minha época chamaria de filme “ignorante”, não no sentido que você imagina, mas sim pelo fato de que a ação e a destruição é tamanha, que o espectador é bombardeado sem dó pelos massivos e caprichados efeitos visuais e sonoros. Enquanto que Gareth Edwards fez a ousada escolha de só realmente apresentar seu Godzilla no terço final do filme de 2014, Rei dos Monstros remedia a situação ao colocar o monstro e seus inimigos quebrando o pau praticamente o filme inteiro, não deixando pedra sobre pedra. Se você, assim como eu, vinha sentindo falta de filmes onde monstros do tamanho de arranha-céus saem na porrada a cada cinco minutos, então Godzilla II foi feito para você.

      O ritmo do filme é insano, e a narrativa incorpora os melhores elementos da produção de 2014, os elevando à máxima potência. A produção é tecnicamente impecável. O time de efeitos-visuais e efeitos-sonoros transformam as cenas de batalha entre os monstros em algo deslumbrante e feroz. Esta cativante sequência americana captura o espírito dos originais japoneses envolvendo o lagartão, ao mesmo tempo em que estabelece o território para um novo universo monstruoso repleto de vibração, cores e luzes como nunca antes visto. Resumindo, a escala do filme é simplesmente épica. Se possível, veja na tela grande.

      O excelente elenco do filme é outro ponto à favor da produção. Nomes do momento em Hollywood como a gracinha Millie Bobby Brown (da série Stranger Things), Vera Farmiga (franquia Invocação do Mal) e Sally Hawkins (de A Forma da Água, cuja crítica também está disponível aqui no Portal do Andreoli), dividem a tela com nomes experientes como Kyle Chandler (O Primeiro Homem, cuja crítica também está disponível aqui no Portal), Charles Dance (da série Game of Thrones) e Ken Watanabe (A Origem, O Último Samurai). Mas obviamente, por mais que os atores se esforcem, nenhum deles consegue se destacar acima de Godzilla e seus inimigos. Como comentei, a escala do filme é tão absurdamente gigantesca, que fica difícil para os personagens humanos terem um destaque maior.

      Assim como o recente fenômeno Vingadores: Ultimato, Godzilla II: Rei dos Monstros me transportou de volta à minha infância durante duas horas e meia. Me senti como se estivesse revendo Jaspion, Spectreman, Ultraman e seus respectivos monstros gigantes com a mesma empolgação de quando tinha meus oito ou nove anos de idade. A questão é que aqui, foi como se minha criança interior tivesse engolido dois quilos de chocolate e tomado um tambor de energético. Que venha Godzilla Vs. Kong!

      Godzilla II: Rei dos Monstros estreia nos cinemas brasileiros no dia 30 de Maio.

      Tags : Charles Dance, cinema, crítica, Crítica de Cinema, Crítica Godzilla 2, Crítica Godzilla II, Crítica Godzilla II Reis dos Monstros, Filmes, Godzilla, Godzilla 2, Godzilla 2 Rei dos Monstros, Godzilla 2 Review, Godzilla II, Godzilla II Rei dos Monstros, Godzilla II Review, Godzilla King of the Monsters, Godzilla King of the Monsters Review, Ken Watanabe, Kyle Chandler, Michael Dougherty, Millie Bobby Brown, Monstro, monstros, Movie Review, Movies, Review, Sally Hawkins, Vera Farmiga, Zach Shields
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      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic é roteirista de longa-metragens, crítico de cinema, palestrante e tradutor cinematográfico. Criador do extinto blog Gallo Movies, colaborou também com os blogs Formiga Elétrica, Filmes e Games, Humanoides e Mundo Blá! Hoje veste a camisa do Portal Luiz Andreoli com muito orgulho.

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