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      Crítica: Escape Room (2019)

      Eduardo KacicEduardo Kacic
      janeiro 29, 2019
      Cinema
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      10
      Crítica: Escape Room (2019)

      Confesso que em dado momento deste Escape Room (EUA, 2019), me peguei surpreso com o quanto o filme estava me divertindo. É a segunda vez em poucos meses que um filme sobre pessoas solucionando quebra-cabeças me surpreende. Na primeira vez, foi o inacreditável thriller italiano The Laplace’s Demon (cuja crítica também está disponível aqui no Portal do Andreoli), e agora, este thriller do diretor Adam Robitel (de Sobrenatural: A Última Chave, cuja crítica também está disponível aqui no Portal), que em seus melhores momentos parece uma mistura de Cubo com Jogos Mortais censura doze anos. O que, acreditem, não é nada ruim, já que o filme não depende do gore para empolgar a plateia.

      Zoey (Taylor Russell, da nova versão da série Perdidos no Espaço), Jason (Jay Ellis, do vindouro Top Gun: Maverick), Ben (Logan Miller, do thriller O Bom Vizinho), Amanda (Deborah Ann Woll, das séries Daredevil e The Punisher), Mike (Tyler Labine, de Tucker & Dale Contra o Mal), e Danny (Nik Dodani, do citado O Bom Vizinho), formam um grupo de estranhos que compartilham algo em comum: todos estão enfrentando algum tipo de problema pessoal, e todos foram misteriosamente convidados para o tal escape room do título, o que à princípio, soa como uma nova oportunidade de acertar as coisas. Danny, que parece conhecer o conceito do tal local melhor do que todos os outros, explica o lance para seus novos companheiros e para o público que não leu a sinopse do filme antes de ir ao cinema.

      A pegada, como os jogadores virão a descobrir, é que as salas que formam o local do jogo são armadilhas mortais, e que alguém jogou uma partida bastante longa para que estas seis pessoas específicas viessem parar ali para acabar lutando por suas vidas. Quando o grupo constata que que esta não é a agradável experiência recreativa pela qual estavam esperando, eles precisarão encontrar uma saída do escape room para sobreviver.

      Apesar da premissa esgotada pelas citadas franquias Cubo e Jogos Mortais e do início um tanto vagaroso, uma vez que o jogo começa o nível de tensão só aumenta, e de maneira eficiente, graças ao bom trabalho do diretor Robitel, que garante um bom ritmo ao filme e deixa no espectador a impressão de estar jogando ao lado dos personagens. O público sente a pressão do relógio e do sadismo envolvido, ainda que como mencionei, o filme não se apóie no gore ou na violência, mas sim em ótimas sacadas de Robitel e dos roteiristas Bragi F. Schut (Caça às Bruxas, 2011) e Maria Melnik (de alguns episódios da série American Gods).

      Entretanto, o mesmo roteiro não consegue sustentar a premissa até seu final. Quando o desenho geral da história fica claro, Escape Room acaba preso pelas convenções e em algumas passagens parece copiar outros filmes do gênero que compartilham da mesma ideia central. Na ânsia de também se tornar uma franquia, Escape Room perde o foco de suas maiores qualidades e abre mão de sua personalidade. Filmes como Cubo, Jogos Mortais e até O Jogo (The Game), tremendo thriller dirigido por David Fincher em 1997, dependem do sadismo e do tom conspiratório, e durante boa parte deste Escape Room, o filme é sobre colaboração e resolução de quebra-cabeças. Pode não ser muito, mas acaba sendo mais divertido do que o esperado e soa como algo novo.

      Escape Room claramente foi concebido com a pretensão de se tornar uma série/franquia, o que é uma pena já que ao esticar o arco narrativo sem necessidade, a produção derrapa na ideia de conectar sequências e prequels. Onde o filme brilha é justamente na simplicidade de se juntar seis personagens de diferentes origens, e forçá-los a experimentar uma situação de vida ou morte sem precisar apelar para o sangue ou a crueldade que permeia a grande maioria dos thrillers hoje em dia. Quando tenta caminhar por si só, Escape Room é surpreendentemente original e excitante. Quando tenta ser outra franquia, acaba pego em sua própria armadilha.

      Escape Room estreia nos cinemas brasileiros no dia 07 de fevereiro.

      Tags : Adam Robitel, Bragi F, cinema, crítica, Crítica de Cinema, Crítica Escape Room, Deborah Ann Woll, Escape Room, Escape Room Review, Filmes, Horror, Jay Ellis, Logan Miller, Maria Melnik, Movie Review, Movies, Nik Dodani, Review, Schut, Suspense, Taylor Russell, Terror, Thriller, Trailer, Tyler Labine
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      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic é roteirista de longa-metragens, crítico de cinema, palestrante e tradutor cinematográfico. Criador do extinto blog Gallo Movies, colaborou também com os blogs Formiga Elétrica, Filmes e Games, Humanoides e Mundo Blá! Hoje veste a camisa do Portal Luiz Andreoli com muito orgulho.

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