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      Crítica de Cinema: Um Estado de Liberdade (Free State of Jones)

      Eduardo KacicEduardo Kacic
      setembro 8, 2016
      Cinema
      4 Comentários
      16
      Crítica de Cinema: Um Estado de Liberdade (Free State of Jones)
      De temática forte e sempre muito relevante, o drama histórico Um Estado de Liberdade (Free State of Jones, EUA, 2016) é mais um sólido exemplar a abordar o tema da Guerra Civil Americana, e seus atemporais desdobramentos dentro da sociedade norte-americana e mundial. Acontecida entre os anos de 1861 a 1865, a batalha é considerada a mais sangrenta da história do país, onde a União dos Estados Americanos entrou em confronto armado contra onze estados do sul do país, que declararam secessão dos Estados Unidos, formando assim o grupo chamado de Confederados. Os Confederados (que nunca foram diplomaticamente reconhecidos por nenhum outro país), eram a favor da escravidão, enquanto que os estados da União, também conhecidos como os “Estados do “Norte”, a combatiam. Sozinha, a “Guerra da Secessão” tomou a vida de aproximadamente 750.000 soldados, um número maior do que o número de mortes de militares americanos nas duas grandes guerras mundiais.
      É exatamente neste período negro da história americana que Um Estado de Liberdade situa sua história, que foca mais precisamente na trajetória verídica de Newton Knight (o mais uma vez impecável Matthew McConaughey), um fazendeiro que após servir como oficial-médico no exército da União, decide desertar das forças armadas, e retornar para sua propriedade, no Mississipi. Caçado por sua deserção, e revoltado com as barbaridades que o atual governo Confederado aplica sobre as mulheres, idosos e crianças que ficaram na região após a convocação dos combatentes da batalha, Knight inicia uma milícia, formada por escravos fugitivos e outros companheiros desertores, e começa sua própria batalha contra o exército dos Confederados e os efeitos de sua opressão.
      Bem dirigido pelo sempre correto Gary Ross (Seabiscuit: Alma de Herói, Jogos Vorazes), Um Estado de Liberdade apresenta vinte minutos iniciais de arrepiar. Repleta de brutalidade, e apresentando uma ótima fotografia, à cargo do francês Benoît Delhomme (A Teoria de Tudo, Os Infratores), a sequência introdutória da produção aponta para um exemplar cinematográfico de extrema qualidade e dramaticidade. Entretanto, o filme de fato entrega bastante, mas fica devendo em diversos aspectos.
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      O roteiro do próprio Gary Ross é um dos problemas do filme. Como já mencionado, a narrativa começa bem, ligeira e sem concessões. Entretanto toda a hora central do filme é travada, e carece de personagens (e intérpretes) secundários que cativem o público. Neste momento da produção, o filme também transborda clichês (a produção suga bastante do superior O Patriota, filme dirigido pelo alemão Roland Emmerich, e estrelado por Mel Gibson e Heath Ledger, em 2000), e algumas sequências em particular passam bem longe de convencer. O maior problema do filme, entretanto, é uma pequena trama paralela, que se passa 50 anos depois dos eventos do núcleo da produção. Completamente mal retratados, e explicados de maneira porca, os eventos desta trama paralela mais parecem jogados na cara do espectador, em completo desalinhamento com todo o restante da produção.
      Ainda assim, mesmo com todos estes problemas, Um Estado de Liberdade merece ser visto. O mesmo roteiro que falha em muitos momentos da produção, em outros apresenta resquícios de verdadeira genialidade, especialmente nos diálogos envolvendo o protagonista. Duas sequências em especial, uma em que Knight troca palavras com seu companheiro e escravo fugitivo Moses (Mahershala Ali, de O Curioso Caso de Benjamin Button), e outra um pequeno monólogo em uma cena que acontece em um funeral, são primorosas, e brilha a performance do cada vez mais impecável Matthew McConaughey, um ator que há tempos vem se revelando à prova de atuações ruins, mesmo em certos filmes em que atuou, e que não agradaram a todos. O filme também é extremamente fiel aos eventos que retrata, sendo minucioso nas datas, e em toda a geografia e momento político de determinadas regiões que formavam o dividido Estados Unidos da época. O mesmo pode ser dito das sequências de ação e de batalha, muito bem conduzidas pelo diretor Ross.
      No tira-teima, Um Estado de Liberdade termina por ser uma produção grandiosa, valorizada pela presença sempre magnífica de seu intérprete protagonista, e por sua importância dentro de um contexto histórico. Como narrativa cinematográfica, no entanto, padece de graves problemas, que diminuem bastante a efetividade da produção em seu público.
      Um Estado de Liberdade estreia nos cinemas brasileiros no dia 17 de Novembro de 2016.

      Tags : cinema, crítica, escravidão, Estados Unidos, estreia, filme, Gary Ross, Guerra Civil Americana, Guerra da Secessão, inédito, Matthew McConaughey, Um Estado de Liberdade
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      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic é roteirista de longa-metragens, crítico de cinema, palestrante e tradutor cinematográfico. Criador do extinto blog Gallo Movies, colaborou também com os blogs Formiga Elétrica, Filmes e Games, Humanoides e Mundo Blá! Hoje veste a camisa do Portal Luiz Andreoli com muito orgulho.

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      Comentários ( 4 )

      1. ResponderChaiene
        27 de outubro de 2016 at 09:09

        Excelente crítica! Estou ansioso pelo lançamento do filme nos cinemas, e podem ter certeza que ganharam um novo seguidor para o Portal! A seção de cinema de vocês está magnífica. Parabéns ao Eduardo e parabéns a este grande nome da TV Luiz Andreoli!

        Abs, Chaiene.

        • Eduardo Kacic
          ResponderEduardo Kacic
          27 de outubro de 2016 at 09:11

          Muito obrigado pelos elogios e pela visita, querido Chaiene!!
          Volte sempre ao Portal do Andreoli para conferir as novidades.

          Abraços.

      2. ResponderVera
        28 de março de 2018 at 14:47

        A crítica do filme é interessante, me ajudou a notar certos detalhes que passaram despercebidos na primeira vez que vi. Recebeu muitas criticas, pessoalmente eu acho que é um filme que nos prende. O êxito do filme se deve muito ao grande elenco que é bastante conhecido pelo seu grande trabalho. Matthew McConaughey esta impecável no filme A torre negra. Ele sempre surpreende com os seus papeis, pois se mete de cabeça nas suas atuações e contagia profundamente a todos com as suas emoções. Adoro porque sua atuação não é forçada em absoluto. Seguramente o êxito de ator Matthew McConaughey deve-se a auas expressões faciais, movimentos, a maneira como chora, ri, ama, tudo parece puramente genuíno. Este ator nos deixa outro projeto de qualidade, de todas as suas filmografias essa é a que eu mais gostei, acho que deve ser a grande variedade de talentos. A fotografia é impecável, ao igual que a edição. Sem dúvida voltaria a ver este filme!

      3. ResponderNorrisgub
        25 de fevereiro de 2020 at 20:29

        litecoin – token, xrp

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