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      Crítica: Campo do Medo (In the Tall Grass) | 2019

      Eduardo KacicEduardo Kacic
      setembro 27, 2019
      Cinema
      2 Comentários
      19
      Crítica: Campo do Medo (In the Tall Grass) | 2019

      2019 tem sido mais um ano fértil para as adaptações cinematográficas baseadas nas obras literárias do mestre do horror Stephen King. Assim como em 2017, onde tivemos adaptações para a TV de Mr. Mercedes e O Nevoeiro, e para o cinema com A Torre Negra (The Dark Tower), Jogo Perigoso (Gerald’s Game), do conto 1922 e do hit It: A Coisa, este ano de 2019 apresenta novas temporadas das séries Mr. Mercedes e Castle Rock, a primeira temporada de Creepshow, além do retorno de Pennywise em It: Capítulo 2, do retorno ao hotel Overlook com Doutor Sono (Doctor Sleep, sequência de O Iluminado), do remake de Cemitério Maldito (Pet Sematary) e também este Campo do Medo (In the Tall Grass, CAN, 2019), mais um lançamento produzido pela Netflix.

      Baseado no conto homônimo (no idioma original) publicado em 2012 por King e seu filho Joe Hill, para a revista americana Esquire, Campo do Medo contém uma das narrativas mais estranhas de todo o universo literário de King. Esta pegada um pouco diferente do que estamos acostumados e encontrar no universo do autor, se deve aos elementos criados por seu filho, que revelou-se outro bom nome do horror literário, com livros como Horns (que foi adaptado para o cinema com o nome de Amaldiçoado e estrelado pelo “Harry Potter” Daniel Radcliffe) e The Fireman no currículo, além de NOS4A2, que foi adaptado como uma série de TV da rede AMC. Este Campo do Medo, escrito e dirigido pelo italiano Vincenzo Natali (da sci-fi cult Cubo e da interessante ficção Splice: A Nova Espécie), está longe de figurar entre as melhores adaptações para o cinema do trabalho de King, mas para a alegria de seus fãs (e também os de Joe Hill), Campo do Medo consiste em uma experiência deliciosamente insana, cuja atmosfera vai diretamente de encontro ao clima do aterrorizante conto no qual é baseado.

      O filme conta a história do inseparável casal de gêmeos Cal (Avery Whitted) e Becky (Laysla de Oliveira), que viajam através do país em direção à casa dos tios, que ajudarão Becky a lidar com sua gravidez até o bebê nascer. Em um dado momento da longa viagem, eles param o carro ao lado de um campo de grama alta após escutar um menino gritar por socorro. A dupla então decide adentrar a área para encontrá-lo, e não demora nada para os dois também encontrarem-se perdidos no meio da vegetação, e pior: os dois também constatam que alguma força sinistra os impede de encontrar a saída, os desorientando e em seguida, os separando um do outro. Isolados do mundo e impedidos de sair do matagal labiríntico, que aos poucos parece também manifestar estranhas aparições, eles logo descobrem que não são os únicos nesta situação, o que pode significar de vez a salvação ou a perdição para Cal e Becky.

      Desde quando li o conto pela primeira vez, já identificava uma semelhança bem forte entre esta história e a trama de Colheita Maldita (Children of the Corn), uma das obras mais populares de King. Entretanto, esta semelhança passa longe da cópia, e prefiro pensar em Campo do Medo e Colheita Maldita como primos distantes que aterrorizam o público cada um à sua maneira. A adaptação de Natali mantém o clima extremamente sinistro do conto, que também remete bastante à um outro conto menos conhecido mas não menos assustador de King, chamado Crouch End, publicado na coletânea Pesadelos e Paisagens Noturnas, e que por sua vez, ganhou uma série de TV com oito episódios em forma de antologia em 2006.

      O conto de King e Hill explora algumas áreas bastante nebulosas da literatura do horror e também da natureza humana, e apesar da narrativa sofrer um pouco com o fato da história ter de ser esticada para render material para um longa-metragem, principalmente pela questão da trama se passar boa parte em meio à um único e claustrofóbico cenário, o filme nunca perde totalmente o ritmo, e causa um crescente desconforto no espectador. A fotografia à cargo de Craig Wrobleski (de séries como The Umbrella Academy, Fargo e Legião) é um diferencial, e evidencia visualmente a vastidão do pesadelo enfrentado pelos protagonistas e coadjuvantes, todos muito bem interpretados pelo esforçado elenco, que conta com uma participação coadjuvante de Patrick Wilson, que já se transformou em figurinha carimbada do gênero, com suas participações nos filmes do universo Invocação do Mal (The Conjuring) e na franquia Sobrenatural (Insidious).

      Campo do Medo não agradará a todos, isso é fato. Como mencionei no texto, sua trama é confusa e não faz questão de explicar muita coisa. O filme funciona melhor como um exercício de tensão, que assim como o mencionado Cubo, do diretor Natali, coloca pessoas desconhecidas envolvidas em um pesadelo sem saída, dependendo um do outro para sobreviver. Tanto o conto de King e Hill quanto a abordagem de Natali não se preocupam em revelar a natureza do mal que assola este Campo do Medo, mas sim em deixar bem claro que ele existe.

      Campo do Medo estreia no catálogo da Netflix no dia 04 de outubro.

      Tags : Avery Whitted, Campo do Medo, cinema, crítica, Crítica Campo do Medo, Crítica de Cinema, Filmes, Horror, In the Tall Grass, In the Tall Grass Review, Joe Hill, Laysla de Oliveira, Movie Review, Movie Trailer, Movies, Netflix, Patrick Wilson, Review, Stephen King, Suspense, Terror, Thriller, Trailer, Vincenzo Natali
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      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic é roteirista de longa-metragens, crítico de cinema, palestrante e tradutor cinematográfico. Criador do extinto blog Gallo Movies, colaborou também com os blogs Formiga Elétrica, Filmes e Games, Humanoides e Mundo Blá! Hoje veste a camisa do Portal Luiz Andreoli com muito orgulho.

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      Comentários ( 2 )

      1. ResponderThayná
        5 de outubro de 2019 at 19:07

        Caramba não faz sentido o garoto toca na pedra; e se os irmãos não entraram no final, aquilo nunca aconteceu! Só para o garoto!

        • ResponderFafinha
          6 de outubro de 2019 at 23:13

          Olá Thayna!
          Você apresentou uma parte importante do filme😊. Acredito que temos várias linhas de tempo dentro do campo, por isso o fato de o garoto ter tocado na pedra faz todo o sentido.😉

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