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      Crítica: Bushwick (2017)

      Eduardo KacicEduardo Kacic
      julho 4, 2017
      Cinema
      3 Comentários
      6
      Crítica: Bushwick (2017)

      Situando os Estados Unidos às vésperas de uma segunda guerra civil, o corajoso thriller de ação Bushwick (EUA, 2017), explora com eficiência o referido cenário, utilizando-se de um enfoque realista e prático. Mesmo tratando-se de uma produção de baixo orçamento e de execução por vezes inconstante, Bushwick é uma sólida produção B, com suficiente energia crua em sua premissa. Uma surpreendente e potente performance do wrestler profissional Dave Bautista (agora bastante conhecido como o Drax da franquia da Marvel Guardiões da Galáxia), também ajuda bastante no resultado final da produção.

      Ainda que Bautista seja o alvo central das campanhas de marketing do filme, o verdadeiro enfoque da produção é a estudante Lucy (a bela Brittany Snow, de A Escolha Perfeita), que funciona como os olhos do público em um desconcertante universo paralelo, onde o bairro chamado de Bushwick, situado no Brooklyn, está sob o comando de uma misteriosa força militar invasora. Após testemunhar o brutal assassinato de seu namorado, cometido pelo referido destacamento militar, Lucy tenta sobreviver em ruas lotadas de cadáveres, e onde cada esquina e beco é uma armadilha mortal.

      Alguns poucos cidadãos enfrentam esta força à princípio não identificada, outros aproveitam a oportunidade para saquear, enquanto que a maioria acaba mesmo morta. Para a sorte de Lucy – uma engenheira civil com nenhuma habilidade prática voltada para a sobrevivência – ela acaba topando com o ex-fuzileiro naval Stupe (Bautista), que vive em um abrigo, mas que está a caminho de Hoboken, Nova Jérsei, para se reunir com sua esposa e filha. Lucy implora para que o homem a ajude a atravessar cinco quadras para que ela possa chegar ao apartamento de sua avó, e apesar de Stupe relutar inicialmente, a dupla acaba se unindo e lutando juntos pela sobrevivência, ao mesmo tempo em que começam a descobrir o que realmente está acontecendo por trás da suposta invasão.

      Falar mais sobre o plot do filme, pode estragar algumas boas surpresas espalhadas pela esperta trama da produção, especialmente pelo fato de que seu conceito principal ter se tornado bastante plausível e provocativo, dado o atual clima político do território norte-americano. Escrito por Nick Damici (do sólido thriller Julho Sangrento), o filme transcende o território da ação rasteira, e se arrisca por vertentes como o preconceito racial e suas ideologias, ainda que nunca explore à fundo este potencial. O filme é bem claro em separar seus heróis e seus vilões, e Bushwick é explicitamente contra a ideia de secessão e dos horrores da guerra.

      O filme conta com um bom trabalho de cinematografia do talentoso Lyle Vincent (do recente The Bad Batch, cuja crítica você também confere aqui no Portal do Andreoli) em uma série de takes únicos, e também com uma eficiente edição de Joe Hobeck (de séries como Sense8 e Homeland), cujo trabalho deixa a impressão de que a produção foi toda executada em uma só tomada, enquanto que a direção ligeira da dupla Cary Murnion e Jonathan Milott (da comédia Cooties: A Epidemia), trata a ação como algo entre as distorcidas imagens reais dos correspondentes de guerra, e as emoções de um violento jogo de video-game.

      Mas mesmo quando Bautista rouba a cena com sua brutalidade e truculência carismática, Bushwick procura tomar um rumo um pouco mais sério, causando ansiedade no público na maneira com que conduz sua descrição de um bairro urbano transformado em campo de guerra. A ambição dos diretores ultrapassa um pouco os limites orçamentários da produção, e alguns diálogos são um tanto travados e por vezes pouco relevantes. Mas no geral, Murnion e Milott conseguem manter um crível senso de caos, seja nas ruas, como fora delas. Mantendo sua câmera focada no campo de visão de Lucy e Stupe, e deixando o design de som fazer o trabalho pesado (utilizando com esperteza uma onipresente sinfonia de helicópteros, tanques e armas de fogo), a dupla de diretores ainda aproveita ao máximo o vibrante score musical do artista de hip-hop indie Aesop Rock, que dá o tom da produção do início ao fim.

      Ainda que Brittany Snow passe por uma breve transformação à medida em que sua Lucy se conecta com sua guerreira interior, é mesmo o cada vez melhor Dave Bautista quem rouba todas as cenas deste movimentado Bushwick. Na pele de um personagem de imensa perícia física e poucas palavras, Bautista choca sua companheira de cena e também o público, principalmente quando o emocional terceiro ato do filme revela seu angustiante passado. Com este Bushwick, e com seu adorável Drax de Guardiões da Galáxia, Bautista revela-se um dos grande nomes da ação atual, com uma forte presença de cena, que funciona à perfeição tanto quando quebra o braço de algum inimigo, como quando aquece o coração do espectador.

      Bushwick ainda não tem previsão de estreia no Brasil, e possivelmente pode chegar ao país diretamente por algum serviço de streaming.

      https://www.youtube.com/watch?v=xO7jhAKzX70

      Tags : Action Thriller, Aesop Rock, Brittany Snow, Bushwick, Cary Murnion, CinemaBushwick Review, Crítica Bushwick, Dave Bautista, Filmes, Jonathan Millot, Movies, Nick Damici
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      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic é roteirista de longa-metragens, crítico de cinema, palestrante e tradutor cinematográfico. Criador do extinto blog Gallo Movies, colaborou também com os blogs Formiga Elétrica, Filmes e Games, Humanoides e Mundo Blá! Hoje veste a camisa do Portal Luiz Andreoli com muito orgulho.

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      Comentários ( 3 )

      1. ResponderRafael
        29 de outubro de 2017 at 18:11

        É um filme legal, mas não consegui perceber onde ele quer chegar. O início é mto bom, quando um plano sequência bem feito, e com cenas impactantes, que eu não estava esperando. Até que ele estabelece a trama, o que vai acontecer e o filme realmente começa. Ai eu senti que a trama para de andar. Ela revela algumas coisas, e para por ai. Fora algumas piadas, que até funciona, mas parece deslocadas. O recurso de planos longos é bem feito, porem eles usam a exaustão, chega hora que enjoa. Fora que da pra perceber claramente os cortes, se usado pontualmente, até mesmo com esses cortes, não ia encomodar, mas o uso a exaustão, acabou ficando sem o efeito, que um filho da esperança, que tem se eu não me engano, 3 ou 4 planos sequências incríveis, causa. A menina principal, que me esqueci o nome, está bem. Operante, cumpre bem seu papel. O Dave Bautista é carismático, a princípio achei que ele ia ser um super soldado, que ia sair matando todo mundo, enquanto a menina ficava chorando, mas não é isso que acontece. Tem outros personagens durante o filme, mas não acrescentam tanto. No fim, é um filme que começou muito bem, mas foi perdendo a força pra mim. Mas vale a assistida, e da até pra pensar e refletir um pouco sobre ele. É um filme que não deve ter feito dinheiro na bilheteria, creio que chegou direto em home vídeo no Brasil, mas se chegar na netflix, pode virar um sucesso do serviço.

      2. ResponderAlexandre Figueiredo
        6 de novembro de 2017 at 20:36

        É dinâmico e movimentado, só não gostei do final repentino.

      3. ResponderJeff
        12 de fevereiro de 2018 at 23:21

        Concordo, gostei da audácia desse filme, câmera com enfoque todo para o telespectador e causa uma certa intimidade com os personagens, o que acabou me deixando perplexo com o final e o reviravolta causado.

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