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      Crítica: Bullet Head (2017)

      Eduardo KacicEduardo Kacic
      dezembro 12, 2017
      Cinema
      14 Comentários
      10
      Crítica: Bullet Head (2017)

      Astros do quilate do vencedor do Oscar Adrien Brody (O Pianista, 2002), do indicado ao Oscar John Malkovich (Na Linha de Fogo, 1993), e do galã Antonio Banderas (A Balada do Pistoleiro, entre tantos outros), estrelam este thriller Bullet Head (BUL/EUA, 2017), produção em que um trio de criminosos acaba preso em um enorme galpão que ainda guarda um feroz cão de ataque. E entre Brody, Malkovich e Banderas, é o referido cão quem rouba a cena, deste filme escrito e dirigido pelo promissor Paul Solet (do thriller O Mistério de Grace, 2009).

      Se a vida fosse mais parecida com o cinema, os criminosos em geral não estariam cometendo roubos, mas sim sendo anfitriões de jantares ou outros tipos de debate. Apesar de eu duvidar que as cantinas das prisões americanas sejam um ambiente propício para um agradável e descontraído bate-papo, os filmes de crime parecem sempre trazer bandidos que preferem conversar do que cometer seus atos de fora da lei. É o caso deste Bullet Head, que coloca os três malfeitores citados, trancados dentro de um armazém e cercados por um implacável cão de guarda, enquanto trocam histórias de seus passados. Eles também são caçados por um impiedoso gângster, que por sua vez, também adora falar mais do que a boca.

      O grande trunfo do filme, é claro, é seu fenomenal elenco. Todos os três protagonistas já viram dias melhores em suas carreiras ilustres, mas independente disso, os caras sabem o que fazem, e vê-los em cena juntos vale qualquer ingresso. O trio de ladrões (nenhum deles tem o nome citado durante o filme), consiste em um veterano mal-humorado (Malkovich), seu parceiro espirituoso (Brody), e um jovem viciado (Rory Culkin, do recente Jack Goes Home). O elenco é completado por Banderas, completamente à vontade no papel do impiedoso gângster, e também pelo cachorro, que entrega a melhor performance do filme (bem, três cachorros para ser preciso, e seus nomes são Curly, Ademar e Han Solo).

      Quando o roubo organizado pelos bandidos dá errado, como sempre costuma acontecer nos roubos de filmes deste tipo, o trio encontra-se em uma situação onde escapar é impossível. Para o azar deles, o armazém no qual se encontram é também o local onde acontece uma rinha de cães ilegal, onde os combatentes caninos ganham nomes como Eastwood, Mitchum e Bronson, para vocês terem uma ideia do naipe da cachorrada. E quando um dos mais perigosos cães do local, um Dogue Canário chamado De Niro, consegue escapar, o bicho passa a aterrorizar os infelizes ladrões, que por sua vez, também são amantes dos animais.

      O público fica sabendo disso por causa do diálogo, coisa que o filme tem de sobra. Malkovich e Brody se engajam em uma vívida conversa sobre os relativos méritos do cão e da classe dos ladrões, com constatações bastante interessantes. Junto de Culkin, os personagens também entregam anedotas, dramatizadas através de flashbacks, e todas trazem um animal na narrativa. Histórias que variam de um conto sobre um cão farejador, passando por uma inusitada tentativa de roubo de um aquário, até um episódio comovente onde um pai é forçado a atirar no cachorro de seu filho pequeno.

      A entrega destas histórias pelos atores só evidencia ainda mais o gigantesco talento de todos os envolvidos, já que fica nítida a naturalidade dos intérpretes na entrega do diálogo, que parece trazer boa parte de improviso dos atores. O gângster de Banderas não tem nenhum flashback, mas o ator também entrega um monólogo impecável, principalmente pelo fato do ator estar disparando um revólver enquanto faz isso.

      Infelizmente, Bullet Head carrega bastante marasmo narrativo entre um flashback e outro, sendo que a exceção é uma bem elaborada sequência onde Brody é perseguido por De Niro (o cachorro, não o ator, que de alguma maneira conseguiu evitar estar neste filme B), através do armazém. Trata-se de uma sequência muito bem elaborada e interpretada com bravura, onde Brody busca refúgio em um ônibus escolar e também um piano (sim, um piano). A cena ressoa dramaticamente também, já que uma vez que ela chega ao fim, Brody e o cão chegaram à uma trégua e uma espécie de ressentido respeito um pelo outro. O diretor Solet, que nitidamente é um amante dos animais, faz do cachorro a presença mais viva deste pequeno drama criminal. Considerando o calibre dos atores de seu elenco, tal constatação acaba não por ser um demérito, mas sim uma improvável façanha.

      Bullet Head não tem previsão de estreia nos cinemas brasileiros, e deve chegar ao país diretamente em serviços de streaming e VOD.

      Tags : Adrien Brody, Antonio Banderas, Bullet Head, Bullet Head Review, cinema, Crítica Bullet Head, Filmes, John Malkovich, Movies, Paul Solet, Rory Culkin, Suspense, Thriller
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      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic é roteirista de longa-metragens, crítico de cinema, palestrante e tradutor cinematográfico. Criador do extinto blog Gallo Movies, colaborou também com os blogs Formiga Elétrica, Filmes e Games, Humanoides e Mundo Blá! Hoje veste a camisa do Portal Luiz Andreoli com muito orgulho.

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      Comentários ( 14 )

      1. ResponderAna
        26 de dezembro de 2017 at 09:24

        Filmaço! De Niro arrebenta!

      2. ResponderKinho Ventura
        11 de janeiro de 2018 at 18:41

        Muito bom esse filme, narrativa excelente e atores que dispensam comentários.
        Mas fiquei com uma dúvida, você descreveu uma cena em que o pai atira no cachorro do filho, mas na cena o pai usa uma espécie de marreta. Ou será que perdi alguma cena?

        • Eduardo Kacic
          ResponderEduardo Kacic
          12 de janeiro de 2018 at 15:29

          Obrigado pela visita e pelos comments, Kinho! Na verdade eu me referia à marretada mesmo… acho que pensei em uma coisa e escrevi outra. Às vezes acontece. Hehe…
          Volte sempre ao Portal do Andreoli! Abraços!

          • ResponderEdineia
            16 de fevereiro de 2021 at 23:33

            Assisti o filme hoje, e gostei muito! O filme é sobretudo sobre animais

      3. ResponderArnaldo
        10 de março de 2018 at 12:19

        Tenho uma palavra para esse filme: LIXO. Um desperdício de talentos.

      4. ResponderHudson
        11 de março de 2018 at 22:28

        Concordo com Ana. Na minha humilde opinião, o De Niro foi o que salvou desse filme todo. Uns diálogos arrastados, além de uns pontos cegos que, haja esforço…

        • ResponderCael
          7 de março de 2020 at 00:10

          Não gostei..

      5. ResponderGodard
        18 de março de 2018 at 11:55

        Alguém aí sabe o que o coelhinho branco fazia por lá ?

      6. ResponderCitizen Who
        2 de abril de 2018 at 00:07

        Desculpe-me,amigo, mas o filme é incrível. Sua crítica está equivocada e vários pontos. A atuação impecável de Culkin nem é mencionada. Filme muito bem narrado e não é cansativo, muito pelo contrário, inquietante e envolvente o tempo todo. Excelente filme!

      7. ResponderIhara
        5 de maio de 2018 at 05:34

        Otimo filme , muito triste a infancia do Brody , mas foi otimo e De niro deu um show , povo que reclamou do filme deve ter problema mental, pq hj em dia tem cada merda de filme q é triste de ver ate o final .

      8. Responderdavi santos
        14 de janeiro de 2019 at 15:27

        esse e o melhor filme que eu ja vi na minha vida toda parabens para o autor desse filme espetacular o final e triste mais o filme e muito bom

      9. ResponderMauricio
        25 de novembro de 2019 at 02:36

        De Niro merecia um Oscar, está impecável.

      10. ResponderMaria
        17 de janeiro de 2020 at 22:17

        O pai não é forçado a matar o cachorro do cara não, acho que vc não entendeu. O pai espera o moleque chegar pra matar o cão na sua frente.

      11. ResponderSolange
        2 de julho de 2020 at 22:32

        Adoro estes atores e adoro pit-bull e amei este filme.

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