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      Crítica: As Viúvas (Widows) | 2018

      Eduardo KacicEduardo Kacic
      novembro 2, 2018
      Cinema
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      15
      Crítica: As Viúvas (Widows) | 2018

      Existem alguns filmes que valem a pena ser assistidos apenas por suas credenciais. O suspense dramático As Viúvas (Widows, EUA/UK, 2018), seria um destes filmes não fosse o fato de além de ser um tremendo showcase para um seleto time de intérpretes do cinema, ainda por cima é um TREMENDO de um thriller. Dirigido pelo mais que competente Steve McQueen (dos excelentes Shame e Doze Anos de Escravidão), e co-escrito por Gillian Flynn, autora de obras que renderam a série da HBO Sharp Objects e o sensacional thriller Garota Exemplar (Gone Girl, 2014), As Viúvas não se contenta com suas credenciais atrás das câmeras e inunda seus frames com um time de atores e atrizes de arrepiar.

      A fenomenal Viola Davis (do drama Um Limite Entre Nós, cuja crítica você também pode conferir aqui no Portal do Andreoli); Michelle Rodriguez (da franquia Velozes e Furiosos); Liam Neeson (meu ator preferido já há um bom tempo); Colin Farrell (O Sacrifício do Cervo Sagrado, cuja crítica também está disponível aqui no Portal); o veterano Robert Duvall (que dispensa credenciais); Daniel Kaluuya (de Pantera Negra e do thriller-sensação Corra!, cuja crítica você também pode conferir aqui no Portal); Jon Bernthal (de Terra Selvagem, Sweet Virginia e A Peregrinação, todas as críticas disponíveis aqui no Portal); Carrie Coon (da série The Leftovers e do citado Garota Exemplar); Cynthia Erivo (do recente Maus Momentos no Hotel Royale), e Elizabeth Debicki (do drama The Tale, cuja crítica você também pode conferir aqui no Portal do Andreoli), todos integram um cast assombrosamente perfeito, que mais do que valoriza a caprichada e muito bem amarrada trama do filme.

      As Viúvas é na realidade baseado em uma série de TV britânica exibida na década de oitenta, mas adaptada por McQueen e Flynn, a história ganha uma roupagem moderna e bem americanizada ambientada na cidade de Chicago. Em uma sequência de abertura miraculosamente construída (palmas para a edição soberba à cargo de Joe Walker, de Blade Runner 2049 e A Chegada, cuja crítica também está disponível aqui no Portal do Andreoli), que alterna entre as cenas de um roubo e os momentos de intimidade das mulheres que virão a ser às viúvas do título e seus parceiros, o público fica sabendo que Harry Rawlings (Neeson), é o líder de um grupo de ladrões envolvido em um trabalho que deu muito errado e que termina com a morte violenta de todos os envolvidos no assalto e com o desaparecimento do dinheiro.

      O dinheiro, é claro, tinha dono: o candidato a vereador local Jamal Manning (Brian Tyree Henry, do recente Hotel Artemis e da série Atlanta), e seu ameaçador capanga (Kaluuya), que rastreia a esposa do falecido Harry, Veronica (Davis), com o objetivo de coletar o dinheiro perdido. Veronica é uma funcionária do sindicato de professores e vive uma vida imaculada e confortável num belo apartamento, ao lado de seu cachorro, um adorável West Highland Terrier, que mais tarde terá uma importância considerável à medida em que a trama se desenrola.

      A questão é que o falecido Harry deixou para trás um notebook que detalha extensivamente um plano para seu próximo trabalho, e, determinada a completar o plano ela mesma, Veronica sai à procura das mulheres que estão igualmente comprometidas a garantir seus futuros: as viúvas dos parceiros de Harry. Cada uma delas tem sua própria batalha para superar, após o que aconteceu à seus respectivos. Linda (Michelle Rodriguez), perdeu sua loja; Alice (Elizabeth Debicki), nunca precisou sustentar a si mesma, etc. Se você está familiarizado com o trabalho de Gillian Flynn, já sabe que ela não pega leve no martírio de suas protagonistas femininas, e ela não suaviza o tom aqui. Apesar do objetivo em comum compartilhado pelas viúvas ($$$), elas em nenhum momento se tornam íntimas. O vínculo entre elas é puramente a necessidade.

      Toda essa trama se desdobra em paralelo à disputa de poder entre Jamal e seu oponente, um herdeiro político interpretado por Colin Farrell, que age sob a sombra de seu pai (Duvall). A maneira com que esta eleição está relacionada aos objetivos de Veronica, é metodicamente revelada por Flynn e McQueen ao longo da produção, e ambos constroem seu conto sobre estas mulheres à margem da lei, em cima de uma plataforma de poder e crime.

      É praticamente impossível eleger um destaque do fenomenal elenco, já que todos, sem exceção, entregam performances irretocáveis que parecem ainda destacar a atuação de seus parceiros de cena. Davis transmite uma intensa determinação, que flutua por sobre a mágoa enterrada de sua personagem, que a isola do resto do time de mulheres em busca de recompensa. Sua personagem é fascinante. Kaluuya está aterrorizante no papel do capanga sádico e sanguinário, enquanto que Debicki, de certa forma, acaba tendo o maior arco narrativo do filme, no papel de uma mulher que descobre seu próprio valor, uma vez que se encontra pela primeira vez sozinha no mundo. Os tarimbados Farrell e Duvall também dão um show à parte em suas interações.

      As Viúvas, apesar de seus momentos de ação acelerada, requer paciência do espectador, para em seguida o recompensar completamente com a complexa e alucinante teia que se desenvolve sob sua faceta de filme de roubo. Há algumas reviravoltas na trama que são tão chocantes, que me fizeram proclamar instintivamente alguns palavrões durante a sessão. Com seu ritmo perfeitamente encaixado com as idas e vindas de seu roteiro engenhoso, As Viúvas definitivamente é o filme a ser visto (e revisto) deste final de ano.

      As Viúvas estreia nos cinemas brasileiros no dia 29 de novembro.

      Tags : As Viúvas, Brian Tyree Henry, Carrie Coon, cinema, Colin Farrell, crime, crítica, Crítica As Viúvas, Cynthia Erivo, Daniel Kaluuya, Elizabeth Debicki, Filmes, Gillian Flynn, Hans Zimmer, Joe Walker, Jon Bernthal, Liam Neeson, Michelle Rodriguez, Movies, Review, Robert Duvall, Steve McQueen, Suspense, Thriller, Trailer, Viola Davis, Widows, Widows Review
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      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic é roteirista de longa-metragens, crítico de cinema, palestrante e tradutor cinematográfico. Criador do extinto blog Gallo Movies, colaborou também com os blogs Formiga Elétrica, Filmes e Games, Humanoides e Mundo Blá! Hoje veste a camisa do Portal Luiz Andreoli com muito orgulho.

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