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      Crítica: Annabelle 3: De Volta para Casa (Annabelle Comes Home) | 2019

      Eduardo KacicEduardo Kacic
      junho 21, 2019
      Cinema
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      24
      Crítica: Annabelle 3: De Volta para Casa (Annabelle Comes Home) | 2019

      Em 2013, o diretor e produtor James Wan lançou seu Invocação do Mal (The Conjuring), um sólido exemplar do horror que foi extremamente bem recebido pela crítica e pelo público. O que Wan (que conhece bem como funciona uma franquia em Hollywood, vide Jogos Mortais e Sobrenatural), talvez ainda não imaginasse, é que Invocação do Mal não daria início a uma franquia somente, mas sim a todo um universo de horror, onde um dos derivados foi Annabelle, lançado em 2014. Eu digo derivados, porque ao contrário da grande maioria das sequências tradicionais que seguem diferentes aventuras de um mesmo personagem, o universo Invocação do Mal se baseia em diferentes ideias que surgem em seus filmes, não necessariamente tendo os mesmos personagens como fio condutor das histórias.

      Relembrando, o universo de Invocação do Mal gira em torno do casal de médiuns paranormais e demonologistas Ed e Lorraine Warren (os ótimos Patrick Wilson e Vera Farmiga), cujo porão de sua casa abriga todo tipo de relíquia maligna e/ou mal-assombrada, coletadas ao longo de anos de trabalho e exorcismos em geral. Uma destas relíquias é justamente a boneca Annabelle, que deu origem não só ao filme de 2014, como também a uma sequência superior, Annabelle 2: A Criação do Mal (Annabelle: Creation), lançada em 2017.

      O que é curioso em relação a Annabelle, é que a boneca em si não faz absolutamente nada. Ao contrário do slasher Chucky, por exemplo, que empilha vítimas usando suas próprias habilidades assassinas, Annabelle não performa nada fisicamente. Em compensação, a boneca funciona como uma espécie de conduíte que possibilita a entrada de todo tipo de criatura diabólica em nossa dimensão. Ela é como uma chave que abre portas em nosso mundo, liberando todo tipo de abominação demoníaca imaginável. Vale lembrar que a crítica do novo Brinquedo Assassino já está disponível aqui no Portal do Andreoli.

      Este aspecto em torno da boneca é explorado com mais ênfase neste Annabelle 3: De Volta para Casa (Annabelle Comes Home, EUA, 2019), filme que transforma a franquia Annabelle em uma trilogia, e o primeiro da série a ter no elenco a dupla Wilson e Farmiga, que interpretam, obviamente, o casal Warren mais uma vez. Dirigido pelo estreante Gary Dauberman, roteirista dos dois filmes anteriores, do fraco A Freira (The Nun, 2018), outro derivado do universo Invocação do Mal; e do excelente It: A Coisa (cuja crítica também está disponível aqui no Portal do Andreoli), Annabelle 3 tem início mostrando os Warren determinados a evitar que Annabelle cause mais caos por onde passa.

      Para isso, eles trazem a boneca encapetada de volta para seu porão repleto de artefatos, e a trancam em uma caixa de vidro abençoada por um padre. Tudo leva a crer que finalmente Annabelle ficará aprisionada para sempre, impedida de invocar o mal. Porém, quando a filha dos Warren, a garotinha Judy (McKenna Grace, de Gifted e I, Tonya, cujas críticas também estão disponíveis aqui no Portal), é convencida por suas amigas e sua baby-sitter a entrar na sala trancada de seus pais sem a autorização deles, uma arrepiante noite de terror está prestes a começar, uma vez que Annabelle desperta os espíritos malignos que habitam o local.

      Numa análise mais direta, este Annabelle 3 é superior aos filmes anteriores. Não que isso signifique lá muita coisa, mas ao menos o filme mantém o padrão das melhores produções do universo de Invocação do Mal. Os sustos são bem aplicados e o clima é bem conduzido por Dauberman, que mostra eficiência em sua estreia na direção. Outro fator decisivo para o resultado do filme é a presença de Farmiga e Wilson, o fio condutor do universo de horror criado por James Wan. Ainda que o foco principal da narrativa não esteja voltado para eles, é impressionante a diferença que fazem quando estão em cena. Me atrevo a dizer que a dupla já forma um dos casais mais bacanas da história do cinema.

      No mais, Annabelle 3: De Volta para Casa não agrega absolutamente nada de novo ao gênero, mas ao menos passa longe de comprometê-lo. O que me chateia um pouco entretanto, é o fato de que alguns aspectos da produção, (cuja própria franquia já é um derivado), parecem forçar novos spin-offs também. Fica nítido que o filme poderia ter economizado neste tipo de abordagem e se preocupado mais em desenvolver seus personagens ou mesmo sua trama. Mas, enquanto houverem fãs do horror por aí atraídos pela frase “do universo de Invocação do Mal”, estes subprodutos continuaram sendo produzidos. Money, money, money…

      Annabelle 3: De Volta para Casa estreia nos cinemas brasileiros no dia 27 de junho de 2019.

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      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic é roteirista de longa-metragens, crítico de cinema, palestrante e tradutor cinematográfico. Criador do extinto blog Gallo Movies, colaborou também com os blogs Formiga Elétrica, Filmes e Games, Humanoides e Mundo Blá! Hoje veste a camisa do Portal Luiz Andreoli com muito orgulho.

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