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      Crítica: A Lei da Noite (Live By Night)

      Eduardo KacicEduardo Kacic
      fevereiro 24, 2017
      Cinema
      1 Comentário
      13
      Crítica: A Lei da Noite (Live By Night)

      O drama criminal A Lei da Noite (Live By Night, EUA, 2016) tinha tudo para ser mais um tremendo exemplar cinematográfico. O filme, baseado no romance do grande escritor norte-americano Dennis Lehane (dos sensacionais Sobre Meninos e Lobos e Ilha do Medo), foi abraçado pelo diretor e produtor Ben Affleck, que apesar de sempre ter seu talento contestado como ator, não levanta dúvidas quando trata-se de seu trabalho como diretor, ostentando títulos como Medo Da Verdade (Gone Baby Gone, também baseado em um livro de Dennis Lehane), Atração Perigosa (The Town, 2010), e o vencedor do Oscar Argo (2012) no currículo. Contudo, a produção não encontra seu tom, e acaba por ser bastante decepcionante.

      Além da direção, da produção, e de protagonizar a obra, Affleck se aventurou também no roteiro da produção, e foi justamente neste último quesito que o astro escorregou, tornando A Lei da Noite uma produção que nunca chega realmente a empolgar o espectador, devido à sua narrativa inicialmente confusa, e de seus personagens pouco cativantes, mesmo que interpretados por profissionais de calibre, como Brendan Gleeson (Gangues de Nova York), Zoe Saldana (Guardiões da Galáxia), Chris Cooper (Beleza Americana) e Elle Fanning (O Demônio de Neon).

      Ambientado na Boston de 1926, auge da Lei Seca nos EUA, o filme retrata a trajetória do gângster Joe Coughlin (Affleck), que após ser traído pela mulher que ama, a trambiqueira Emma Gould (a bela Sienna Miller, de Sniper Americano), e se dar mal em um assalto à mão armada, acaba preso e sentenciado à três anos de prisão. Ao sair da cadeia, Joe procura o chefão da Máfia italiana da cidade, Maso Pescatore (o veterano ator italiano Remo Girone, do drama Paraíso, 2002), que oferece ao gângster uma posição dentro da corporação criminosa, trabalhando como intermediador do contrabando de bebidas alcoólicas que chega à cidade. Joe é enviado para a ensolarada Flórida, ao lado de seu braço direito Dion (Chris Messina, do Horror Demônio, 2010), e logo os negócios administrados por Joe começam a dar um tremendo lucro. Entretanto, a alegria de Joe dura pouco, com a entrada em cena da Klu Klux Klan, que almeja uma fatia do negócio, e do chefe de polícia local, Figgis (Cooper), que ameaça complicar as transações do criminoso.

      Apesar de visualmente bem trabalhada, com excelente reconstituição de época e figurino, algo não encaixa em A Lei da Noite. Todos os elementos do bom cinema de gângsters e mafiosos estão lá, mas falta paixão na condução da produção, que é dramaticamente estática e narrativamente entediante. Affleck mostra mão firme na condução do elenco e nas pontuais sequências de ação do filme, entretanto, seu roteiro é frio, sem vida, e seus personagens carecem de identificação com o público. A própria performance de Affleck é terrivelmente apagada, e remete às tão criticadas performances do astro em produções passadas. Entre a polêmica envolvendo Batman Vs. Superman e o fraco resultado final deste A Lei da Noite, 2016 definitivamente não foi o ano de Ben Affleck.

      Contudo, A Lei da Noite não é um filme a ser totalmente descartado. O vistoso e talentoso elenco de apoio ajuda a segurar a produção, e as sequências de ação, apesar de serem utilizadas com parcimônia, dão fôlego ao filme, especialmente o tiroteio no terço final da produção. Uma das poucas sequências do filme a retratar o bom cinema de Affleck como diretor, que supostamente, teria “apressado” as filmagens e a edição do filme para que sua agenda estivesse livre para assumir o papel de diretor do novo filme-solo do Homem-Morcego. Todavia, Affleck nem será mais o diretor do filme, e as coisas não parecem muito promissoras para o projeto, que no momento está sem diretor e ameaça ter seu lançamento adiado novamente.

      Tendo sido apressado ou não, o resultado final deste A Lei da Noite decepciona. Mesmo com grandes nomes do cinema e da literatura envolvidos no projeto, A Lei da Noite não decola e tampouco prende o espectador, que entre mortos e feridos, arranja um tempo para um bocejo. Talvez Affleck não sirva para ser o mocinho. Já pensaram nisso?

      A Lei da Noite está estreando neste final de semana nos cinemas brasileiros.

      https://www.youtube.com/watch?v=bn64gcs8Qio

      Tags : A Lei da Noite, Ben Affleck, Brendan Gleeson, Chris Cooper, Chris Messina, crítica A Lei da Noite, Dennis Lehane, Elle Fanning, Live By Night, Live By Night review, Remo Girone, Sienna Miller, Zoe Saldana
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      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic é roteirista de longa-metragens, crítico de cinema, palestrante e tradutor cinematográfico. Criador do extinto blog Gallo Movies, colaborou também com os blogs Formiga Elétrica, Filmes e Games, Humanoides e Mundo Blá! Hoje veste a camisa do Portal Luiz Andreoli com muito orgulho.

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