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      Crítica: 68 Kill (2017)

      Eduardo KacicEduardo Kacic
      agosto 4, 2017
      Cinema
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      5
      Crítica: 68 Kill (2017)

      Recém saído do terreno do horror, o qual habitou por um certo período trabalhando como ator, roteirista e produtor na produtora trash Troma – produtora responsável por “pérolas” como O Vingador Tóxico e Tromeu & Juliet, e que serviu também como berço para o cineasta James Gunn, hoje responsável pela milionária franquia da Marvel Guardiões da Galáxia – o diretor Trent Haaga apresenta seu segundo esforço da carreira na direção, com este 68 Kill (EUA, 2017), filme bem parecido com o primeiro filme de Haaga, Chop, lançado em 2011, e também com o excelente Cheap Thrills, lançado em 2013, dirigido por E.L. Katz (de Pequenos Delitos, cuja crítica você também confere aqui no Portal do Andreoli), e roteirizado pelo próprio Haaga.

      Trata-se de uma funesta comédia de humor-negro, onde o errante herói é sujeitado a uma prolongada sequência de dolorosos infortúnios, sempre flertando com o sadismo puro e simples. Não é para todos os gostos, mas os espectadores com uma quedinha para aquelas obscuras sessões da meia-noite (assim como eu), vai apreciar bastante esta salada repleta de absurdismo de mau gosto.

      A primeira tomada deste 68 Kill mostra uma mosca presa no mel, mais ou menos como o protagonista Chip (Matthew Gray Gubler, da série Criminal Minds), que está preso à sua namorada Liza (AnnaLynne McCord, do indie Trash Fire), que digamos, não não é nenhuma miss simpatia. Na verdade, por mais bonita que ela seja, sua personalidade é um verdadeiro castigo, chegando ao ponto de encher o companheiro de pancada na hora do sexo.

      Mesmo assim, Chip está disposto a aturar tudo por ela, o que inclui seu emprego medíocre em uma companhia de detritos sépticos e os serviços sexuais prestados por Liza ao senhorio do deprimente estacionamento de trailers onde moram. Chip está tão disposto a fazer tudo pela garota, que mesmo após relutar um pouco, acaba aceitando a proposta de Liza, que consiste em roubar 68 mil dólares que estão guardados em um cofre do referido senhorio. E ele também aceita a exigência da garota em levar armas de fogo, mesmo com ela afirmando que não haverá a necessidade de violência.

      Naturalmente, o plano não sai como Chip espera. Na verdade, Liza acaba levando a situação longe demais, e o casal acaba deixando dois corpos para trás e levando uma refém a tira-colo, Violet (Alisha Boe, da série da Netflix 13 Reasons Why), cujo destino preocupa o próprio Chip, especialmente quando a primeira parada do trio em sua fuga, é a casa do esquisito irmão de Liza, Dwayne (Sam Eidson), cuja figura é tão agradável quanto a de um serial-killer. E não demora muito para que, na calada da noite, Chip fuja com Violet ainda no porta-malas do carro, e Liza, que não aceita este tipo de “término de relacionamento”, saia atrás dele em uma mortal perseguição.

      O carismático protagonista Matthew Gubler, que também foi assediado de maneira bastante curiosa na comédia de horror indie Suburban Gothic, lançada em 2014, entrega o tipo exato de inusitado apelo em sua performance para fazer com que 68 Kill mantenha um nível de entretenimento mais light e de fácil apreciação.

      Isso pode ser até considerado um golpe de sorte, já que a produção em diversos momentos força os limites do mau gosto, particularmente em uma seção da narrativa onde o pobre Chip vai parar no meio de um grupo de moradores de um estacionamento de trailers (o “famoso” trailer-trash people norte-americano), que faz com que até a lunática Liza pareça uma pessoa relativamente normal. A bela AnnaLynne McCord está ótima, e parece se divertir um bocado interpretando o papel da namorada maníaca do protagonista, roubando a cena sempre que aparece.

      Haaga e sua equipe em nenhum momento miram no realismo (ou mesmo na plausibilidade) com este seu conto sobre um cara legal mas de má sorte, o que faz com que a maldade e crueldade em cena sejam mostradas de maneira quase cartunesca, o que para algumas pessoas pode ser considerado hilário, enquanto que para outras, ofensivamente gratuito. O filme definitivamente exige uma certa dose de tolerância por parte do público, especialmente o feminino, já que aqui praticamente todas as mulheres são do estilo femme fatale ou prostitutas, de uma maneira ou de outra. Contudo, 68 Kill traz uma aura pulp bastante interessante, divertida e até estilosa, que definitivamente vale uma sessão despretensiosa.

      68 Kill não tem previsão de estreia nos cinemas brasileiros e deve chegar ao país através de serviços de streaming e VOD.

      Tags : 68 Kill, 68 Kill Review, 68 Kill Trailer, Alisha Boe, AnnaLynne McCord, cinema, comédia, Crítica 68 Kill, Filmes, Matthew Gray Gubler, Movies, Pulp, Sam Eidson, SXSW, Trent Haaga
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      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic é roteirista de longa-metragens, crítico de cinema, palestrante e tradutor cinematográfico. Criador do extinto blog Gallo Movies, colaborou também com os blogs Formiga Elétrica, Filmes e Games, Humanoides e Mundo Blá! Hoje veste a camisa do Portal Luiz Andreoli com muito orgulho.

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