Carla Martins: A Guerra dos Sexos
Em meio ao século XXI, mesmo com todo desenvolvimento humano, tecnológico e psíquico, enfrentamos uma avassaladora GUERRA, ou seja, “ A VIOLÊNCIA HUMANA”.
Homens e mulheres, ainda enfrentam enorme desequilíbrio social, político, sócio econômico, profissional e acima de tudo uma notória falta de respeito, que muitas vezes tem resultados irreversíveis, como demonstram estatísticas no mundo inteiro, a exemplo da crescente violência contra a mulher, que hoje no Brasil já se qualifica como “FEMICÍDIO” (homicídio contra a mulher) e “FEMINICIDIO” (homicídio contra a mulher por razões de gênero).
Não se limitando a um país, globalmente a sociedade tem convivido diariamente com violências diversas, neste momento os Venezuelanos sofrem com a guerra da política massacrando sua população, forçando a um êxodo massivo para fugir da maior crise já observada na América Latina.
Destarte as grandes potências, uma em especial, vem retrocedendo nas políticas contra os Direitos humanos no país, os Estados Unidos, vem implementado políticas públicas que violam Direitos, como foi apontado em meios de comunicação, o governo atual, vem duramente com medidas anti-imigração, enfraquecimento da seguridade nacional que ajudava os cidadãos americanos a ter acesso a assistência médica, incluindo importantes serviços de saúde reprodutiva para mulheres.
Em se tratando de vidas humanas, nada poderia ser mais violento do que a “FOME”, segunda a FAO, foi registrado um número assustador de 821 milhões de pessoas sem ter o que comer no mundo. E como entender esses dados, vez que nosso planeta é um banco genético de alimentos, com solos férteis, e meios de transportes avançados tecnologicamente.
Seguindo a linha das inconformidades mentais, ainda nos deparamos com os casamentos infantis, tão presente na vida contemporânea, infelizmente o Brasil, de toda América Latina, é um dos campeões nesse ato abominável e ainda ocupa o quarto lugar no pódio mundial, sendo superado pela Índia (1º lugar – com 26.610.00 casamentos), por Bangladesh (2º lugar – com 3.931.000 casamentos) e pela Nigéria (3º lugar – com 3.306.000 casamentos). Significa que 7,5 milhões de meninas se casam todos os anos antes de atingir 18 anos de idade.
Entre vários seguimentos, podemos também destacar a luta da população LGBT, os homens gays foram os mais atingidos, seguidos por transexuais, lésbicas e os bissexuais, que tem seus direitos violados enquanto vontade de escolha, inclusive pela própria família, que muitas vezes os discriminam.
Pessoas que ficarão marcadas na história pela barbárie, com relembramos a Fernanda (transexual) apedrejada e morta a facadas em via pública, de Rio Brilhante (MS) e a de José Ribamar Ribeiro, queimado vivo na cidade amazonense de Cachoeira Grande, entre centenas de outras vítimas, que se tornaram apenas números, nessa enxurrada de falta de respeito por terceiros.
Como justificar essas violências, cometidas por outro ser humano (desumano), como parar tamanhas atrocidades no mundo inteiro, restabelecendo o “RESPEITO”, entre as pessoas, de tal forma, que a “LIBERDADE”, seja reconhecido e aceitado como básico e não opção?
Os anos passam, as gerações se renovam, e como devemos explicar a “VIOLÊNCIA”, para nossas crianças e adolescentes, a um passo que inclusive nossos idosos diariamente, a quem deveria servir como exemplo, estão sofrendo com desrespeitos diversos.
Qual seria a lógica da vida humana, como recomeçar uma “SOCIEDADE” que segue doente, por padrões enraizados na sua essência, em virtude de culturas, ideologias, religiões, crenças e seus próprios pensamentos?
Poderíamos aqui discorrer violências das mais diversas, mas o que devemos é “REFLETIR”, em “SOLUÇÕES”, para mitigar, estagnar, impedir, através de políticas públicas, educação, novas culturas, se utilizando de meios de comunicações variados e principalmente “CONSCIÊNCIA HUMANA”, do real significado da vida.
Uma “Guerra de Sexos”, homens e mulheres, em disputas sem vencedores, perdendo um tempo precioso, que lhes fora dado graciosamente, para evoluírem em quanto pessoas, se unindo, formando famílias, se desenvolvendo intelectualmente, reproduzindo novos seres humanos mentalmente saudáveis.
Que a magia do “RESPEITO”, seja o novo desafio do século XXII, quebrando paradigmas, renovando culturas, ideais a fim de que a “FELICIDADE”, seja o maior bem da humanidade!
Ótima Matéria!
Parabéns!
Parabéns Dra Carla,