• Home
  • Contato
Ir para...
    Luiz Andreoli Luiz Andreoli
    • Home
    • Perfil
    • Colunistas
      • Luiz Andreoli
      • Ana Maria Lessa
      • Arthur Gimenes Prado
      • Cássio Manga
      • César Romão
      • Dayanna Paiva
      • Edson Andreoli
      • Eduardo Kacic
      • Fernando Calmon
      • Iramaia Loiola
      • João Eduardo Dmitruk
      • Jorge Lordello
      • Juliana Oliveira
      • Kacau
      • Lilian Schiavo
      • Márcia Sakumoto
      • Milena Wydra
      • Paty Santos
      • Regina Pitoscia
      • Rodrigo Donati
      • Sônia Pezzo
      • Sueli Oliveira
      • Valéria Gimenes
    • Esportes
    • Entretenimento
      • Variedades
    • Saúde
    • Gastronomia
    • Moda
    • Galeria
      • Livros
      • Fotos
    • Contato
    Ir para...

      As Tops do Kacic: Crítica: Upgrade (2018)

      Eduardo KacicEduardo Kacic
      julho 27, 2020
      Cinema, Variedades
      0 Comentário
      0
      As Tops do Kacic: Crítica: Upgrade (2018)

      Uma das estreias de destaque do festival SXSW, ao lado de produções de quilate como Um Lugar Silencioso (cuja crítica você pode conferir aqui no Portal do Andreoli) e o aguardado Jogador N°1, do mestre Steven Spielberg, este Upgrade (Austrália, 2018) marca mais uma empreitada da Blumhouse Productions, produtora fundada pelo hoje todo-poderoso Jason Blum, no gênero horror/sci-fi. Talvez a mais prolífica do gênero. A Blumhouse surgiu em 2007, graças ao inesperado sucesso arrasa-quarteirão Atividade Paranormal, e desde então, já são mais de 150 produções no currículo da produtora, com títulos que variam dos ótimos Sobrenatural (Insidious, 2009) e Corra! (Get Out, cuja crítica você também confere aqui no Portal do Andreoli), até tranqueiras como a sci-fi capenga Área 51 (2015) e o terror de quinta categoria Dominação (Incarnate, cuja crítica você também confere aqui no portal).

      Desta vez, Blum e seus asseclas decidiram se reunir ao seu colaborador habitual Leigh Whannell, que fez fama como ator/roteirista/produtor e diretor com a franquia Jogos Mortais (cuja crítica do oitavo segmento, Jogos Mortais: Jigsaw, você também pode conferir aqui no portal), e que já colaborou com a Blumhouse nas quatro produções da franquia Sobrenatural (cuja crítica do quarto segmento, Sobrenatural: A última Chave, você também confere aqui no portal), para abordar um tema em alta no dias de hoje, especialmente após a popularização da série Black Mirror através da Netflix: a obsessão humana pela tecnologia, e como tal obsessão funciona como ferramenta para ajudar a contar uma história de horror, onde a tecnologia é a responsável direta por nossa ruína.

      Fiquei sabendo que, numa brincadeira de marketing bem sacada e curiosa por parte da Blumhouse, Whannell e Blum estiveram em pessoa durante a premiere do filme no SXSW, e a dupla apresentou seu filme de maneira no mínimo interessante, ao implantar, literalmente, um chip infra-vermelho na mão de um bravo voluntário da plateia. Tal feito é só para apontar o quão perto nós estamos do futuro imaginado no filme. Um futuro em que somos parte da tecnologia. Infelizmente, o implante, colocado em um homem bastante tatuado chamado carinhosamente de “Pineapple”, não funcionou. E nem o filme, diga-se de passagem.

      Em Upgrade, Whannel e a Blumhouse se unem ao ótimo Logan Marshall-Green, protagonista do excelente thriller The Invitation (Karyn Kusama, 2015) e da fenomenal série do canal Cinemax, Quarry, que infelizmente morreu de maneira prematura tendo apenas uma temporada, para contar uma história que soa como uma espécie de “O Exterminador do Futuro” de baixo orçamento, em que Marshall-Green interpreta Trace, um homem que pode ser chamado de “relíquia”, em um futuro definido pela tecnologia.

      Trace trabalha utilizando suas mãos e não usa muito o advento da Inteligência Artificial, que nesta realidade está praticamente em todo lugar, desde carros que se guiam automaticamente, até casas inteligentes. Numa noite, dirigindo justamente um destes carros inteligentes ao lado de sua esposa, Asha (Melanie Vallejo), algo dá muito errado. O carro é hackeado e guiado até uma região barra-pesada da cidade, até se chocar contra a parede. Como se não bastasse, um grupo de criminosos arrancam Trace e Asha do carro, matando a mulher e deixando Trace paralisado.

      Algum tempo depois, agora um tetraplégico, Trace é abordado por Aron (Harrison Gilbertson, de Need for Speed: O Filme), um gênio da tecnologia, que informa o protagonista que ele pode ser inacreditavelmente curado de sua paralisia. Tal cura envolve o implante de uma tecnologia chamada Stem, que é feito diretamente no tronco cerebral do paciente, controlando seu corpo e movimentos. Agora, com a tecnologia controlando o seu próprio corpo, Trace tem a chance de encontrar os responsáveis pelo assassinato de sua mulher e colocar em ação sua vingança.

      A partir daí, o filme desenvolve um bom número de ideias interessantes e apresenta também algumas cenas de luta bem legais, mas tais fatores positivos funcionam sozinhos em um filme que procura por maneiras de ser mais coerente, porém sem conseguir. Whannel não consegue ajustar o ritmo da produção, que sofre também com o orçamento modesto demais para um filme sobre os avanços tecnológicos da humanidade. Além disso, Upgrade também não acerta no tom; às vezes parece um filme B com pitadas de humor negro; em outros momentos tenta navegar as águas sérias do trauma emocional, até que, é claro, transforma-se em uma analogia sobre os perigos do mau uso da tecnologia. Mas nada que não tenhamos visto de maneira muito mais rica na citada Black Mirror, por exemplo.

      A questão é que nenhum destes “três filmes” realmente funcionam quando são amarrados forçadamente juntos, e tirando seu bom ator protagonista e seu início promissor, Upgrade funciona tanto quanto o implante colocado no tal do Pineapple na pré-estreia do filme, infelizmente.

      Sábado que vem estaremos de volta com a coluna “As Tops do Kacic”

      Tags : As Tops do Kacic, As Tops do Kacic: Crítica: Upgrade (2018), cinema, variedades
      Compartilhar :
      • Facebook
      • Twitter
      • Google+
      • Pinterest
      • Linkedin
      • E-mail
      Jorge Lordello: Medo Irreal
      Próximo artigo
      Jorge Lordello: Medo Irreal
      Milena Wydra: Despesas ordinárias e extraordinárias em condomínio
      Artigo anterior
      Milena Wydra: Despesas ordinárias e extraordinárias em condomínio
      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic

      Eduardo Kacic é roteirista de longa-metragens, crítico de cinema, palestrante e tradutor cinematográfico. Criador do extinto blog Gallo Movies, colaborou também com os blogs Formiga Elétrica, Filmes e Games, Humanoides e Mundo Blá! Hoje veste a camisa do Portal Luiz Andreoli com muito orgulho.

      Posts relacionados

      • Carros, Variedades janeiro 21, 2021

        Fernando Calmon: Volkswagen deve produzir

        Fernando Calmon: Volkswagen deve produzir para Ford aqui.
        Motivação, Variedades janeiro 20, 2021

        César Romão: A Paz tão

        César Romão: A Paz tão desencontrada.
        Elas no Esporte, Esportes janeiro 20, 2021

        Paty Santos: Uma vez rainha,

        Paty Santos: Uma vez rainha, sempre rainha.
      • Segurança, Variedades janeiro 18, 2021

        Jorge Lordelo: Compras on line

        Jorge Lordelo: Compras on line e os produtos falsificados.
        Cadê minha advogada?, Variedades janeiro 17, 2021

        Milena Wydra: Os honorários advocatícios

        Milena Wydra: Os honorários advocatícios – contratuais e sucumbenciais.   
        Empreendedorismo Feminino, Variedades janeiro 17, 2021

        Lilian Schiavo: Sororidade.

        Lilian Schiavo: Sororidade.

      Deixe um comentário

      Clique aqui para cancelar a resposta.

      Slideshow

      • Fernando Calmon: Volkswagen deve produzir para Ford aqui.
        Carros, Variedades janeiro 21, 2021
        Fernando Calmon: Volkswagen deve produzir
      • César Romão: A Paz tão desencontrada.
        Motivação, Variedades janeiro 20, 2021
        César Romão: A Paz tão
      • Paty Santos: Uma vez rainha, sempre rainha.
        Elas no Esporte, Esportes janeiro 20, 2021
        Paty Santos: Uma vez rainha,
      • Jorge Lordelo: Compras on line e os produtos falsificados.
        Segurança, Variedades janeiro 18, 2021
        Jorge Lordelo: Compras on line
      • Milena Wydra: Os honorários advocatícios – contratuais e sucumbenciais.   
        Cadê minha advogada?, Variedades janeiro 17, 2021
        Milena Wydra: Os honorários advocatícios

      Tags

      A Psicóloga Arquitetura Arte Bem-estar Bendito Pão Boulangerie Cadê minha advogada? Carros Cavalos Cinema Circuito ABC Criando Sorissos Cultura E aí, doutora? Elas no Esporte Empreendedorismo Feminino Equilíbrio Esportes Estilo & Imagem Fisio Fitness Gastronomia Humor Imóveis Itália Mia! Japão Maternidade Moda Motivação Mulher Mundo Pet Mundo Teen Nossa Língua Olimpíadas 2016 Pet Planejamento Financeiro Portal News Querido Vinho Saúde Segurança Sexo Só Esporte Variedades Vinhos É da Sua Conta

      cadastre-se

      Copyright 2017 Luiz Andreoli