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      Aparecida Miranda: Psicofisiologia do estresse

      Aparecida MirandaAparecida Miranda
      fevereiro 25, 2019
      A Psicóloga, Saúde
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      Aparecida Miranda: Psicofisiologia do estresse

      Quando nosso cérebro interpreta alguma situação como ameaçadora, todo nosso organismo passa a desenvolver uma série de alterações, como consequência direta dos persistentes esforços adaptativos à situação existencial e nem sempre é um fator de desgaste emocional e físico, e sim, é um mecanismo natural de defesa do organismo.

      Os agentes estressores podem ser classificados como sensoriais ou físicos, psicológicos e infecciosos. Essa situação pode ser de perigo ou raiva, mas também de alegria e felicidade.

      O estresse psicológico acontece quando o sistema nervoso central é ativado através de mecanismos puramente cognitivos, sem qualquer contato com o organismo. Incluem todos os eventos que podem alterar o cotidiano, como a morte de um parente próximo, a separação, a aposentadoria, o casamento, os problemas no trabalho. A importância de agentes estressores psicossomáticos hoje é amplamente reconhecida, sendo tão potentes quanto os microorganismos ou a insalubridade, no desencadeamento das doenças.

      O estresse pode causar dois tipos de alterações: biológicas e físicas.

      Nas alterações biológicas ligadas ao estresse, a reação do organismo aos agentes estressores tem um propósito evolutivo. É uma resposta ao perigo, que Selye dividiu em três estágios: no primeiro estágio, o corpo reconhece o agente estressor e ativa o sistema neuroendócrino. As glândulas adrenais, ou supra-renais, passam a produzir e liberar os hormônios do estresse, que aceleram o batimento cardíaco, dilatam as pupilas, aumentam a sudorese e os níveis de açúcar no sangue, reduzem a digestão, contraem o baço e causa imunossupressão.

      O segundo estágio é a fase de resistência ou adaptação, que ocorre caso o agente estressor mantenha sua ação. Nesta fase o organismo repara os danos causados pela reação de alarme, reduzindo os níveis hormonais. É caracterizada pela reação de hiperatividade do córtex da supra-renal sob imediação diencéfalo-hipofisiária. A hipófise tem ligação direta com os sinais desta fase, pois em experimentos realizados com animais, onde a hipófise foi retirada, esta fase não ocorreu.  Neste estágio o sangue encontra-se em rarefação e ocorre o anabolismo. A fase de resistência é caracterizada pelo aumento do córtex da supra-renal; pela atrofia do timo, baço e todas as estruturas linfáticas, hemodiluição, aumento do número de glóbulos brancos, diminuição do número de eosinófilos, ulcerações no aparelho digestivo; aumento da secreção de cloro na corrente sanguínea, irritabilidade, insônia, mudança de humor, diminuição do desejo sexual.

      O terceiro estágio denominado como exaustão pode provocar o surgimento de uma doença associada a condição estressante. O estresse agudo repetido inúmeras vezes pode, por essa razão, trazer consequências desagradáveis, incluindo disfunção das defesas imunológicas. De modo geral, pode-se afirmar que o organismo humano está muito bem adaptado para lidar com o estresse agudo, se ele não ocorre com muita frequência, mas quando essa condição se torna repetitiva ou crônica, seus efeitos se multiplicam em cascata, desgastando seriamente o organismo.

      Os efeitos psicológicos podem ser divididos em cognitivos, ligados ao pensamento e ao conhecimento e emocionais, ligados aos sentimentos, emoções e personalidade; comportamentais, relacionados igualmente a fatores cognitivos e afetivos.

      Os efeitos cognitivos do excesso de estresse são o decréscimo da concentração e da extensão da atenção, já os efeitos emocionais do excesso do estresse são o aumento das tensões físicas e psicológicas. Os efeitos comportamentais do excesso de estresse são o aumento dos problemas de articulação verbal.

      Podemos dizer que o estresse nem sempre é um fator de desgaste emocional e físico, e sim, um mecanismo natural de defesa do organismo. Recebe os estímulos internos e externos através do sistema nervoso e dependendo da forma com que esses estímulos são enfrentados, poderão provocar alterações psicológicas e biológicas negativas, podendo levar ao estresse crônico. Sendo assim, ocorrem alterações fisiológicas que poderão desencadear vários tipos de doenças psicossomáticas. O estresse psicológico é, de modo geral, um fator de risco para o desenvolvimento de inúmeras doenças.

       

      Gostaria de sugerir algum tema? Ficou com alguma dúvida? Escreva para [email protected]

       

      Até a próxima semana, com mais temas importantes para vocês!

      Tags : alegria felicidade, aposentadoria, atenção, batimento cardíaco, casamento, cognição, concentração, conhecimento, córtex, cotidiano, defesa, desejo sexual, desgaste emocional, desgaste físico, digestão, doenças, emocional, emoções, estresse, glândulas, hipófise, humor, insalubridade, insônia, irritabilidade, morte, organismo, pensamento, perigo, personalidade, psicossomático, pupilas, raiva, sentimentos, separação, sistema nervoso central, sudorese, tensão, trabalho
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      Aparecida Miranda

      Aparecida Miranda

      CRP 05/42778 Especialista em Psicologia e Neurociências do Esporte pelo Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação / Laureate International Universities, Terapeuta Cognitivo Comportamental pelo Instituto Brasileiro de Hipnose, Coach pela Academia Emocional. Atende pacientes com transtornos de ansiedade, transtornos psicóticos, problemas de relacionamentos, transtornos do controle dos impulsos, transtornos dissociativos, transtornos de adaptação, transtornos do humor, transtornos da personalidade, transtornos da aprendizagem. Atua como orientadora vocacional e profissional com adolescentes em fase da primeira escolha profissional e jovens adultos em reorientação profissional. Trabalha com atletas de alto rendimento de diversas modalidades, desde 2010.

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