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      Aparecida Miranda: Dor e luto

      Aparecida MirandaAparecida Miranda
      fevereiro 11, 2019
      A Psicóloga, Saúde
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      Aparecida Miranda: Dor e luto

      A morte faz parte do processo de desenvolvimento humano e está presente em nosso cotidiano, mas parece que falar sobre a morte na cultura ocidental ainda é um grande tabu. Ao falarmos da morte, damos mais atenção a nossa vida, a morte nos permite acesso direto a essência da vida, ao que realmente importa, evitando o desperdício do nosso precioso tempo.

      Aceitar a perda da pessoa amada não é fácil para ninguém, por isso o luto deve ser respeitado pelo indivíduo que perdeu seu ente querido e por todos que estão ao seu redor, a dor e a saudade se tornam companheiras inseparáveis neste momento e, quem fica, precisa aceitar essa despedida, respeitando o seu tempo, se permitindo viver o luto, chegando até o fundo da sua dor, esse processo de encontro com a dor é o que levará a cura dela. O luto é um processo doloroso, mas de profunda transformação, que começa no dia em que a pessoa amada vai embora de sua vida. A partir desta despedida, inicia-se um percurso que vai em direção a reconstrução do vínculo simbólico com a pessoa amada, concluído este processo doloroso de reconstrução, a pessoa enlutada consegue se reencontrar através do amor que existia entre ambos e voltar a sorrir.

      O período mais difícil do luto é o primeiro ano da perda, porque é a primeira vez que vai passar por datas importantes longe da pessoa amada. Uma forma menos dolorosa de passar pelo luto, é acreditar que essa dor vai te transformar em alguém melhor, mais forte e que seu ente querido está orgulhoso de ver você superando cada obstáculo. A vida que será conhecida a partir da perda nunca será a mesma de quando a pessoa amada estava viva, esse processo é bonito, apesar de ser muito doloroso, pois nessa reconstrução você descobre que foi maravilhoso ter sido amada(o) por aquela pessoa. A dor passa quando aceitamos a sua presença, quando compreendemos que ela tem nome e sobrenome, quando reconhecemos este sofrimento, ela se encolhe. Ao negamos a existência da dor, ela se apodera da nossa vida por tempo indeterminado.

      Após perder uma pessoa querida, é comum experimentar cinco estágios emocionais. Compreender esses sentimentos é importante para elaboração do luto:

      1. negação
      2. raiva
      3. barganha ou negociação
      4. depressão
      5. aceitação e reorganização

      Após receber a notícia da perda, a pessoa entra em uma fase de negação. Em choque, não acredita no ocorrido e ignora a importância. Após a visualização da situação, é comum sentir raiva, podendo se tornar agressiva(o) com as pessoas próximas, o que exige compreensão e respeito. Passa-se então a fase de barganha, negocia, propõe situações na tentativa de evitar a realidade da situação. Neste momento é comum fazer pedidos, promessas e pedir para ser levada(o) no lugar de quem se foi. Após compreender que a perda é irreversível, surgem os sentimentos de tristeza, dor, culpa, esse momento é delicado e exige uma atenção maior ao enlutado, que por vez pode sofrer uma drástica mudança em seu comportamento, necessitando de apoio psicológico. E, por último, segue a fase da aceitação, em que a pessoa se conforma com a perda e se prepara para seguir em frente. Muitas pessoas passam pelas cinco fases, porém a velocidade, intensidade e facilidade para a transição entre elas variam de uma pessoa para outra, podendo durar dias ou meses.

       

      Não menospreze a sua dor!

       

      Permita-se viver a sua dor! Ela é real e você tem o direito de ficar triste, aceite passar por todas as suas fases. É um momento de dor, de tristeza, mas não é definitivo, essa fase vai passar e você vai seguir mais forte;

      Esteja ao lado das pessoas que são especiais para você e conte com a ajuda de quem se importa com você de verdade;

      Evite se isolar, fale sobre o seu sentimento quando tiver necessidade, não se preocupe em mostrar que está sensível, se sentir vontade de chorar, chore;

      Esteja conectada(o) com quem realmente compreende o seu momento;

      Superar uma perda inclui valorizar as lembranças boas;

      Pense, como a pessoa amada que partiu gostaria de ver você neste momento?

      Não se culpe, você foi a melhor pessoa que poderia ter sido naquele momento;

      Reflita sobre tudo que você aprendeu com a pessoa que partiu;

      Guarde apenas as melhores memórias;

      Não se esqueça de si, cuide da sua saúde, a vida continua e com o tempo você verá que a dor dará lugar a uma saudade boa.

      Até a próxima semana, com mais temas importantes para vocês!

      Tags : aceitação, agressividade, amor, barganha, chorar, comportamento, compreensão, cotidiano, culpa, cura, depressão, desenvolvimento, despedida, desperdício, dor, emocional, essência, fases, força, isolar, lembranças, luto, memórias, morte, negação, negociação, obstáculo, perda, presença, psicologia, psicólogo, raiva, realidade, reconstrução, reorganização, respeito, saudade, saúde, sentimentos, sofrimento, sorrir, superação, tabu, tempo, transformação, tristeza, vida, vínculo
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      Aparecida Miranda

      Aparecida Miranda

      CRP 05/42778 Especialista em Psicologia e Neurociências do Esporte pelo Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação / Laureate International Universities, Terapeuta Cognitivo Comportamental pelo Instituto Brasileiro de Hipnose, Coach pela Academia Emocional. Atende pacientes com transtornos de ansiedade, transtornos psicóticos, problemas de relacionamentos, transtornos do controle dos impulsos, transtornos dissociativos, transtornos de adaptação, transtornos do humor, transtornos da personalidade, transtornos da aprendizagem. Atua como orientadora vocacional e profissional com adolescentes em fase da primeira escolha profissional e jovens adultos em reorientação profissional. Trabalha com atletas de alto rendimento de diversas modalidades, desde 2010.

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