• Home
  • Contato
Ir para...
    Luiz Andreoli Luiz Andreoli
    • Home
    • Perfil
    • Colunistas
      • Luiz Andreoli
      • Ana Maria Lessa
      • Ane Bueno
      • Arthur Gimenes Prado
      • Cássio Manga
      • César Romão
      • Dayanna Paiva
      • Edson Andreoli
      • Eduardo Kacic
      • Fabio Muniz
      • Fabíola Calixto
      • Fernando Calmon
      • Imaculada So
      • Iramaia Loiola
      • João Eduardo Dmitruk
      • Jorge Lordello
      • Juliana Oliveira
      • Kacau
      • Lilian Schiavo
      • Márcia Sakumoto
      • Milena Wydra
      • Paty Santos
      • Rachid
      • Regina Pitoscia
      • Rodrigo Donati
      • Sônia Pezzo
      • Sueli Oliveira
      • Valéria Gimenes
    • Esportes
    • Entretenimento
      • Variedades
    • Saúde
    • Gastronomia
    • Moda
    • Galeria
      • Livros
      • Fotos
    • Contato
    Ir para...

      Andrea Ignatti: Pedra sobre perda

      Andrea IgnattiAndrea Ignatti
      setembro 2, 2019
      Esportes, Só Esporte
      0 Comentário
      0
      Andrea Ignatti: Pedra sobre perda

      Se é difícil saber perder, imagine saber ganhar.

      Quando a gente perde, sofre uma derrota, em qualquer circunstância, de qualquer nível, seja como for ou pra quem for, a gente não sabe de imediato nem o que pensar, pra onde olhar, pra que lado andar, o que fazer com as mãos, o que dizer se nos perguntam alguma coisa. Susto. Frustração. Surpresa. Falta de ar. Dói. Às vezes, a gente chora. Às vezes, a gente sente raiva. Por mais que a gente saiba que tenha se preparado para vencer, o sentimento é ruim. Existe tristeza, decepção, um monte de sentimento que a gente não queria ter.

      Quando a gente ganha, a gente vira as costas pra comemorar. Vira as costas pra quem perdeu. O derrotado não faz parte da nossa festa, da nossa alegria, da nossa comemoração, dos nossos planos. Ele está triste e a gente está alegre: não combina. Ele é perdedor e a gente é vencedor: não somos iguais. Eles ficaram para trás. A gente seguiu. Tchau.

      A tenista japonesa Naomi Osaka ― atual número 1 do ranking da ATP ― virou a mesa, quebrou a banca, chutou o balde, rasgou a fantasia. De todos nós.

      Ao vencer a norte-americana Coco Gauff ― a fenomenal adolescente de quinze anos de idade que vem conquistando o mundo do tênis desde o ano passado ― Naomi a convidou para participar, junto com ela, da habitual entrevista que o vencedor concede à emissora de televisão, o que não é habitual.

      Naomi não lhe virou as costas. Foi ao seu encontro. O momento era de consolo, não apenas pela amizade que ambas cultivam desde muito cedo. O mundo é de competição no esporte, no tênis. Mas Naomi tem outros olhos, outro coração ― e enxergou, naquele momento, mais do que a derrota da adversária, mais do que a própria vitória.

      Saber ganhar às vezes é tão difícil quanto saber perder. Às vezes, temos vergonha de sermos sinceros, de simplesmente demonstramos nossos sentimentos, de dizermos a verdade, de mostrar coração bom.

      Naomi quebrou a cara daquele cara que alimenta os sentimentos da garota durante meses e, quando ela se declara, ele vira e diz que está saindo com outra, que não ia dar certo. Porque ele acha que apenas o sentimento dele é que vale, sem se importar com os sentimentos que fez despertar na garota, sem se dar conta do que isso significa na vida dela…

      Naomi também virou o mundo de ponta-cabeça, como desabafou o tenista brasileiro Fernando Meligeni, em sua conta no Instagram ― e que, me permita, transcrever aqui um trecho:

      “Naomi Osaka não venceu seu jogo. Venceu a estupidez humana, o chefe babaca, o poderoso que pisa no jovem aprendiz como se nunca tivesse jovem e inseguro. (…) Essas pessoas que pouco ou nada dão aos outros (…), que só pensam em dinheiro, que só querem subir custe o que custar. Hoje a Osaka fez um bem a humanidade. Deu um tapa na cara dos jovens mal educados que acham que podem passar por um experiente do seu meio debochando ou para um veterano que se acha mais que o jovem e não dá nenhum conselho.”

      Como Naomi convenceu Coco a dar entrevista com ela: é melhor chorar tudo o que houver pra chorar naquele momento do que chorar no vestiário ou no chuveiro. Chorar junto. Pra nunca mais. Você vai lembrar da derrota, se é que vai lembrar, como aquele verdadeiro passo pra seguir adiante. Vai doer menos, bem menos, por causa de uma atitude grande, enorme.

      Essa é a pedra colocada sobre a perda. Assunto encerrado. Vitória dupla. Mas que ainda se fale muito sobre isso!

      Compartilhar :
      • Facebook
      • Twitter
      • Google+
      • Pinterest
      • Linkedin
      • E-mail
      Crítica: Ad Astra: Rumo às Estrelas (Ad Astra) | 2019
      Próximo artigo
      Crítica: Ad Astra: Rumo às Estrelas (Ad Astra) | 2019
      Lordello: Vigilante na calçada de condomínio inibe assalto?
      Artigo anterior
      Lordello: Vigilante na calçada de condomínio inibe assalto?
      Andrea Ignatti

      Andrea Ignatti

      Jornalista diplomada, com especialização em Psicologia do Esporte e Direito Desportivo, locutora há 23 anos & revisora textual. Começou no rádio, e foi na TV que passou a viver a paixão pelo esporte mais de perto.

      Posts relacionados

      • Elas no Esporte, Esportes fevereiro 24, 2021

        Paty Santos: É amanhã: Flamengo

        Paty Santos: É amanhã: Flamengo ou Internacional?
        Elas no Esporte, Esportes fevereiro 17, 2021

        Paty Santos: Reta final do

        Paty Santos: Reta final do Brasileirão.
        Elas no Esporte, Esportes fevereiro 10, 2021

        Paty Santos: Tom Brady, sempre

        Paty Santos: Tom Brady, sempre ele.
      • Elas no Esporte, Esportes fevereiro 1, 2021

        Paty Santos : A América

        Paty Santos : A América é verde.
        Elas no Esporte, Esportes janeiro 29, 2021

        Paty Santos: Palmeiras x Santos:

        Paty Santos: Palmeiras x Santos: em busca da glória eterna.
        Elas no Esporte, Esportes janeiro 20, 2021

        Paty Santos: Uma vez rainha,

        Paty Santos: Uma vez rainha, sempre rainha.

      Deixe um comentário

      Clique aqui para cancelar a resposta.

      Slideshow

      • Fernando Calmon: Waze ou Google Maps: Qual o melhor?
        Carros, Variedades fevereiro 25, 2021
        Fernando Calmon: Waze ou Google
      • Sueli Oliveira: Porque as pessoas se importam tanto com a opinião do outros.
        A Psicóloga, Variedades fevereiro 25, 2021
        Sueli Oliveira: Porque as pessoas
      • Crítica: Violation (2020)
        Cinema fevereiro 24, 2021
        Crítica: Violation (2020)
      • César Romão: Princípio do dar
        Motivação, Variedades fevereiro 24, 2021
        César Romão: Princípio do dar
      • Paty Santos: É amanhã: Flamengo ou Internacional?
        Elas no Esporte, Esportes fevereiro 24, 2021
        Paty Santos: É amanhã: Flamengo

      Tags

      A Psicóloga Arquitetura Arte Bem-estar Bendito Pão Boulangerie Cadê minha advogada? Carros Cavalos Cinema Circuito ABC Criando Sorissos Cultura E aí, doutora? Elas no Esporte Empreendedorismo Feminino Equilíbrio Esportes Estilo & Imagem Fisio Fitness Gastronomia Humor Imóveis Itália Mia! Japão Maternidade Moda Motivação Mulher Mundo Pet Mundo Teen Nossa Língua Olimpíadas 2016 Pet Planejamento Financeiro Portal News Querido Vinho Saúde Segurança Sexo Só Esporte Variedades Vinhos É da Sua Conta

      cadastre-se

      Copyright 2017 Luiz Andreoli